Nem Todos Estão Seguros.

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Todo o sangue de Mingi fervia pelo seu corpo.



Com certeza era um dos momentos mais estressantes da sua vida.



Mas, se deu conta de algo que o deixou feliz.


Estava num beco, sozinho com Yunho e Soobin.


Yunho se encontrava afastado da arma de Soobin, já que o mesmo havia afastado o refém de si.



–Não entendeu a situação não é?– o rosado ri de forma sádica, mostrando seu canino pontiagudo.


Soobin nem ao menos piscou, parecia entender a situação que havia se enfiado, parecia até ter feito de propósito.


–Vá pro inferno.– disse ao atirar no ombro do Choi de cabelos azuis.


Em um feiche de seu momento de vitória,  viu Soobin ir ao chão.


Se sentiu mais leve ao ouvir o barulho de seu corpo se chocando contra o chão.


Mas sua pequena alegria se foi ao ouvir o homem no chão rir.


–Seu imbecil.– colocou as mãos sobre os olhos, como se estivesse enxugando as lágrimas de tanto rir. Nem parecia sentir a dor em seu ombro.


Sua raiva foi como um soco na cara agora. Se ria, a dor ainda não era o bastante.



O resto de sanidade que o homem de cabelos rosas tinha já se foi por ali.


Avançou em cima do mais alto como um animal selvagem. Começa a transferir dezenas de socos no rosto do rapaz, seu nariz já se encontrava quebrado, sangue espalhado por todo o seu rosto. Seu sorriso continuava lá. Não é o bastante. Então logo o Song desfere outro tiro em si, no outro ombro. Soobin sente a dor por um segundo mas o sorriso não some de seus lábios rasgados.


Os olhos de Mingi nem pareciam humanos mais, a feição do gangster de cabelo curto era psicótica.



–Eu vou pro inferno, mas você vem comigo.– Soobin disse com muito esforço, sua voz arranhada. Tosse sangue ao terminar a frase.


Mingi escuta e se sente confuso por um momento.


–Mingi..– escuta o Jeong o chamar mais a frente.


Ao olhar pro moreno a sua frente no chão,  com os olhos cheios de água, notou um barulho ao fundo que não havia escutado ainda.



Sirenes.



–Desgraçado..– o Song rodeia ambas as mãos no pescoço do Choi, mãos essa que sempre estavam cobertas, não podia deixar suas digitais por aí.



Os dentes do rosado quase que rangiam de raiva.


–Xeque mate, Song.– disse com as suas últimas forças.


Não se deu nem o trabalho de o responder, sacou a sua arma e a colocou na cabeça do Choi.



Ele nem ao menos piscou, havia aceitado seu destino, apenas fechou os olhos em paz.



Um grande estalo foi ouvido e sangue foi jorrado. O Choi partiu com um sorriso no rosto.


–Mingi, a gente..– Yunho o chamou de novo, ele odiava ver o rosado daquele jeito.–Você precisa sair daqui!– se corrigiu e alertou o homem.


–Não vou te deixar aqui.– saiu de cima do cadáver do azulado e correu até onde Yunho estava.


–Seu imbecil do caralho.– xingou o moreno ao chegar perto dele.


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