Amelie POV
Estava a comecar a limpar os pinceis ate que a porta abriu e bateu com forca que ate me assustou.
-ja fechamos- gritei ate sentir que a pessoa nao mexeu, olhei para tras e vi dominic que estava parado com a respiração acelerada a olhar para mim.- posso te ajudar conde dominic?
-Amelie, catherine
-Nao, o direito de me chamar catherine desapareceu da tua boca a muito tempo- me virei para limpar os pinceis
-Catherine, eu quero te pedir desculpas, eu vou embora amanhã e nao quero que me odeies, nao quero ir embora a saber que me odeias, eu falhei muito, e eu tive de me ir embora porque minha mae estava doente, eu tive de fugir sozinho para voltar a italia porque minha mãe estava doente, ela estava a morrer e meu pai nao quis saber dela, eu voltei para italia para cuidar da minha mae, para poder trabalhar para lhe dar os medicamentos, e entao meu pai morreu e eu fiquei com o titulo de conde aos meus 16 anos, tinha dinheiro para cuidar da minha mae, mas nao sabia cuidar dos negocios, eu pensei em dar os negocios para eu iria perder o titulo de conde e o dinheiro, entao eu tive de aprender duro, mas eu escrevia te cartas uma vez por semana para te contar as minhas coisas e te pedir desculpas por tudo ate que teu pai me respondeu- paralisei e me virei para ele com lagrimas nos olhos- ele me ameaçou me matar se eu continuar a te enviar cartas, entao quando eu voltei para paris tu nao vivias mais la, porque como conde eu ia fazer frente com o teu pai para te levar comigo mas eu nao sabia mais aonde estavas, tu desapareceste, e minha mãe morreu, eu perdi tudo e eu foquei me nos negocios, deixei te livre e eu fiquei a cuidar dos meus negocios mesmo s eeu sempre pensei em ti o tempo todo.
-Dominic..
-Deixa me terminar..eu me arrependi cada dia da minha vida por ter te deixado, eu deveria ter te levado comigo para italia e estariamos casados e serias a minha condessa e desde de que fugi eu so penso em ti como minha condessa, como fui o primeiro homem a te beijar, eu deveria ter te casado, eu faltei ao respeito como homem para ti
-Nao iriamos nos casar porque meu pai nao gostava de ti, ele ainda nao gosta, ele so esta desesperado para eu lhe dar um herdeiro, ele esta a ficar velho e eu preciso de um herdeiro..porque sou mulher e nao posso tocar nos negocios
-Perdoa me- ele se aproximou de mim e pegou em minhas maos e me olhou nos olhos e meu corpo arrepiou com o toque dele - eu vou me embora amanhã e eu nao posso ir sem ser perdoa-do, nao posso ir a saber que tu me odeias, sendo que eu nao quero ser odiado por ti, eu quero ser amado por ti- meu coração estava acelerado e ele estava proximo demais para mim, olhei para os labios dele que estavam irresistiveis, e o toque dele em minhas mãos era tao bom, tao confortavel, deixava meu corpo quente.
-Beija me- ele olhou em meus olhos- Por uma ultima vez..beija me.
-eu vou embora amanhã..- e assim antes que ele termine eu o beijei, beijei seus labios de uma forma quente e boa, que senti saudades, separei meus labios dos dele e olhamos nos olhos um do outro ate que as maos dele foram para a mnha cintura e colaram nossos corpos e ele voltou a me beijar, ele beijou me com saudade e paixão, como antes mas melhor, ele pegou em mim e me meteu em cima da mesa fazendo os pinceis cairem, ele beijou meu pescoço enquanto eu apertava os ombros dele e meu corpo estava cheio de sensações incriveis, tudo isto era tao bom, as maos dele de volta em meu corpo, eu senti tantas saudades, mas de todas as vezes que nos beijamos quando crianças nunhuma tem este sentimentos, esta paixao e esta vontade, ele voltou a beijar meus labios enquanto passava a mao em minha coxa por cima do vestido ate que eu o empurrei e desci da mesa, meti meu vestido direito e ele olhou para mim com a respiração alterada
-Amanhã vais te embora, boa viagem dominic- fiz lhe uma venia e comecei a apanhar os pinceis
-Faz me ficar
-dom.
-faz me ficar, casa te comigo
-Eu nao quero me casar ok? Eu nunca quis, eu queria quando eu tinha 15 anos e eu era inocente, agora eu nao quero, nao quero mais me casar dom
-Eu senti falta de ti, eu quero te de volta por favor..volta para mim..
-Dom..vai te embora e vai ser mais facil para nos por favor..- fiquei ali no chao sem me mexer e a controlar a minha respiração e ouvi ele a ir embora, a porta bateu e eu peguei nos pinceis e atirei contra a parede, na mesa atirei a para o chão, chutei a cadeira que partiu e entao cai de joelhos no chão a chorar e a gritar de tanta dor e vontade de explodir com tudo, comecei a arranhar meus braços e entao senti alguem me segurar com força e a segurar minhas maos para eu nao me arranhar
-Eu estou aqui..- ouvi a voz do dom e entao eu parei de forçar e me encostei no peito dele a chorar- respira, eu estou aqui..- e entao eu fui me acalmando e ele puxou uma cadeira e me ajudou a sentar, ele me preparou um cha e enquanto eu o tomava ele estava a limpar a bagunca que eu fiz
-nao precisas de fazer isso..
-Eu preciso, eu fiz te chorar assim, e a ultima vez que choraste assim..eu quero poder te ajudar, mesmo que seja a minha ultima noite aqui..
Ele terminou de arrumar e depois me acompanhou ate casa, cheguei a casa e fui para meu quarto, a caminho de meu quarto a sala de banho do meu pai estava meia aberta e entao vi um pote de medicamentos, eu estava sozinha em casa entao decidi ir ver, abri a porta e fui buscar o pote de comprimidos e entao eu li.
"Medicamento para tumor"
Meu pai estava doente e a morrer, abri a gaveta do movel e vi papeis de medico, tirei e vi que ele estava nas ultimas fases da vida dele, eu sempre odiei este homem mas ele era meu pai..
-Maninha- ouvi minha irmã e guardei tudo e fui ter com ela que estava sentada no sofa
-Ei princesa- peguei em minha irmã
-Eu vi os medicamentos, papa esta doente?
-Sim ele esta meu amor
-e ele vai morrer?
-Um dia, mas ele nao vai tao cedo nao te preocupes..a maninha esta aqui contigo..- e assim levei ela para o quarto dela e fiquei ali a brincar com ela
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The Society
Storie d'amore1850, em Whinedown, elas tenhem de se casar, ver o que e ter de ser uma lady senao sao as solteironas, tens de preocupar com a opiniao dos outros para mantar a imagem da familia por mais que seja complicado ou que nos destroia.