𝓔𝓼𝓽𝓻𝓪𝓷𝓱𝓸 𝓿𝓲́𝓬𝓲𝓸 - PARTE 1

capitulo 16

Victor camilo💜

Fiquei irritado com meu irmão. Ele me liga dizendo que algo deu errado com Luis e agora estou no banco do passageiro do carro dele.

"Você é um maldito mentiroso, seu idiota."

Eu zombei. Assim que cheguei em casa, fui repentinamente puxado para dentro do carro dele como um cachorro e queria matá-lo agora mesmo.

"E você é fácil de manipular."

Dei um soco em seu ombro e ele riu esfregando o local onde bati antes de chegar ao clube de strip que compramos.

"O que você está fazendo aqui?" Perguntei.

"Compramos isso por um motivo. Mulheres incrivelmente gostosas e todas elas de joelhos por nós. Então, vamos foder um pouco e você pode liberar aquela tensão tão necessária."

Ele desliga o motor antes de sair do carro e eu gemo seguindo seus passos. Ele pode não acreditar, mas eu não queria entrar em um clube de strip porque sabia que a garota que eu queria não estava lá.

"Arthur, isso é para mim ou para você?"

Ele parou antes de se virar para me encarar.

"Você tem agido de forma estranha desde que aquela morena te ajudou. Uma garota pode mudar você e isso é besteira. Nós dois sabemos que eu odeio mudanças."

Arthur atendeu e a cada palavra ele se aproximava de mim até ficarmos a centímetros de distância um do outro.

"Você odeia mudanças ou eu não estar com você a cada maldito segundo?"

"Sempre fomos você, eu e Carolina. Aí veio o Mateo e cuidamos dele desde que aquela mãe puta o largou com nós assim como nos largou aqui. Para quê, nos proteger?"

"Você não precisava vir comigo, Arthur, Se você preferir estar lá melhor ir embora."

Eu zombei, mas não quis dizer isso. Nós dois sabíamos que não ousariamos nos separar. Aprendemos que as únicas pessoas em quem podíamos confiar eram uns nos outros. Nossa família. Uma família que não envolvia pais, apenas irmãos desfeitos.

"Eu não vou deixar você, porra. Você foi exilado aqui, o que significa que eu fui exilado. Todos nós fomos exilados."

Suspirei, agarrando o pescoço do meu irmão e puxando-o para mim. Pressionei minha testa contra a minha.

"Eu sei. Eu sei. Ela não vai mudar nada."

Ele parecia precisar de garantias, mas eu sabia que ele estava mais preocupado com o fato de que eu poderia gostar mais dela. Ele deveria saber que era minha outra metade. Ele nunca significaria menos para mim.

"Tudo bem. Vou entrar."

Murmurei, finalmente me entregando e ser o mais velho trazia mais responsabilidades. Além disso, eu era o herdeiro da máfia italiana. O que eu estava esperando? Uma vida normal?

Ele abriu um sorriso antes de dar um tapinha feliz em minhas mãos e eu deixei cair minhas mãos seguindo-o para dentro.

Entramos e o cheiro de uísque e sexo encheu minhas narinas. Revirei os olhos vendo o medo nos rostos dos homens enquanto passávamos por eles indo para nossa cabine habitual. Sentado no meio, passei meus braços em volta da cabine, observando enquanto uma das garotas terminava a dança. Ela não me interessou quando olhei para Arthur, que estava flertando com a garçonete enquanto pedia dois bourbons.

Ela sorriu timidamente e saiu balançando os quadris e provocando-o.

"Uau, a garçonete, certamente estou chocado."