𝐀𝐒𝐏𝐄𝐍 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 era o garoto quieto da família Weasley, sendo o mais esquecido. Era o caçula da família, irmão gêmeo de Ginny que nasceu vinte minutos antes dele próprio. Sua vida sempre foi a mais pacata possível, não recebeu tanta atençã...
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❝Acho que sentirei sua falta para sempre. Como as estrelas sentem falta do sol no céu da manhã.❞ LANA DEL REY
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VOX POPULI. Essas palavras misteriosas estavam gravadas aos pés da estátua, como se fossem um enigma a ser decifrado. Aspen encarou a cena, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. Sem perceber, sua mão encontrou a de Malfoy, seus dedos se entrelaçando instintivamente. Ambos ficaram paralisados, como se tivessem sido enfeitiçados, seus olhos fixos no anjo de pedra antiga que se erguia diante deles.
O movimento incomum de suas mãos passou despercebido, tão absortos estavam na visão surreal à sua frente. Weasley hesitou, dividido entre o desejo de recuar e a curiosidade de se aproximar. Optando pela segunda opção, ele puxou Draco consigo, seus passos lentos e cautelosos. Juntos, eles observaram a obra de arte enigmática, seus olhos percorrendo cada detalhe, cada rachadura, cada sombra. O tempo pareceu se arrastar enquanto eles permaneciam ali, absorvendo a atmosfera misteriosa que envolvia a estátua.
━━ Que diabos é isso? ━━ Draco finalmente quebrou o silêncio, sua voz um sussurro áspero. Ele estendeu a mão, impedindo Aspen de tocar a estátua. Havia um tom de urgência em seu gesto, como se temesse que o simples contato pudesse desencadear algum tipo de magia antiga e perigosa. De fato, havia algo na estátua que sugeria um poder oculto, uma energia latente que poderia transformar qualquer um que ousasse tocá-la em pedra.
Weasley, incapaz de encontrar palavras, apenas deu de ombros. Seus olhos, atentos e curiosos, percorreram minuciosamente cada centímetro da estátua. Era uma peça antiga, com rachaduras que contavam histórias de séculos passados. No peito da figura, havia um espaço vazio, como se algo tivesse sido removido, deixando a estátua incompleta, ansiando por algo que a completasse.
Malfoy sentiu os mesmos arrepios percorrerem seu corpo; perguntas incessantes ecoavam em sua mente, impossíveis de serem ignoradas: Por que exatamente aquela estátua estava ali? E, mais intrigante ainda, como ela havia chegado àquele lugar?
O mistério se aprofundava a cada segundo. Não havia nenhum sinal óbvio de como a estátua poderia ter entrado no local. Nenhuma janela quebrada, nenhuma porta aberta. Era como se tivesse brotado do chão ou aparatado magicamente para aquele exato local. A impossibilidade da situação apenas aumentava a sensação de inquietude que pairava no ar.
Aspen, apesar de seus esforços para manter a compostura, não conseguiu conter um soluço que escapou de seus lábios. Ele podia tentar ser forte, mas no fundo, era apenas um menino de doze anos, confrontado com algo que desafiava sua compreensão. O medo, como uma sombra fria, começava a se apoderar dele.
