Capítulo 1: As sirenes

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( Futuro)

Oli:

Foi um momento embaraçoso, ver minha mãe desaparecer por completo, sem deixar rastros.


Na mente inocente de uma criança, eu nunca saberia o real motivo do sumiço da minha mãe, porém, agora, estando mais ciente, pude descobrir a verdade sobre aquele adeus.
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OLIVER...

- O meu nome, foi a última coisa que eu ouvi a minha mãe dizer.

(-Disse Oli.)

( Daqui para frente, caro leitor, o nosso pequeno protagonista, contará o seu passado

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( Daqui para frente, caro leitor, o nosso pequeno protagonista, contará o seu passado. )


- Oli:

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1

O Ano era: (1943)

Quando eu tinha apenas 6 anos de idade, eu saí com os meus pais, para comprar mantimentos.

Naquele dia, meus pais estavam muito nervosos, eu não sabia o porquê disso, eu só conseguia olhar para o céu, enquanto me apoiava na janela do carro.

Meu pai estava dirigindo com muita pressa e cautela, como se estivesse preocupado, que alguém visse o nosso carro, mas com toda aquela pressa, eu só conseguia prestar atenção nos aviões que voavam o céu.

Quando por fim, chegamos à loja de mantimentos, meus pais saíram do carro, com uma expressão de choro. Minha mãe me pegou no colo e fomos até à loja, compramos tudo do que precisávamos.

Eu notando tudo e com muita inocência, perguntei à minha mãe, quando voltamos para o carro, sobre o que estava acontecendo.

Ela engoliu o choro, sorriu e disse: -Não está acontecendo nada querido, fica calminho tá bom? Vai ficar tudo bem.
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( E então... ela voltou a chorar, logo depois de olhar no fundo dos meus olhos e dizer que tudo ia ficar bem.)

Eu não havia entendido nada.
Por que ia ficar tudo bem? Já não estava tudo bem?
Isso só me deixou mais agoniado.

2

Logo chegou à noite e não tínhamos chegado em casa.
Ainda estávamos no carro e passamos por uma cidade, que estava completamente coberta pelas chamas.

Tinha muitas sirenes soando e eram assustadoras de se ouvir.

Na frente das casas, haviam pessoas machucadas e assustadas.

( Vendo tudo aquilo, eu rapidamente cobria os meus ouvidos, para não ouvir aos barulhos das sirenes e o desespero daquelas pessoas.)

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De repente, apareceram muitos homens à nossa frente, eram soldados.

Meu pai enquanto dirigia, os avistou e disse:

- Mas que droga!
(Bateu no volante, enfurecido).

Depois, segurou as mãos da minha mãe e olhou no fundo dos olhos dela e disse o seguinte para acalma-lá:

- Eu prometo, que vou proteger o nosso filho, não importa o que aconteça!
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Minha mãe, chorando, apenas balançou à cabeça, como forma de dizer que confiava nele.

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Os aviões que o "Oli" viu:

Os aviões que o "Oli" viu:

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Sou apenas OliOnde histórias criam vida. Descubra agora