O amor não é louco. Sabe muito bem o que faz, e nunca, nunca, age sem motivo. Loucos somos nós, que insistimos em querer entendê-lo no plano da razão.
(Marina Colasanti)
A criação de um mundo único vem
de um grande número de fragmentos e caos.
(Hay...
Foi um momento embaraçoso, ver minha mãe desaparecer por completo, sem deixar rastros.
Na mente inocente de uma criança, eu nunca saberia o real motivo do sumiço da minha mãe, porém, agora, estando mais ciente, pude descobrir a verdade sobre aquele adeus. __________________________
OLIVER...
- O meu nome, foi a última coisa que eu ouvi a minha mãe dizer.
(-Disse Oli.)
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( Daqui para frente, caro leitor, o nosso pequeno protagonista, contará o seu passado. )
- Oli:
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1
O Ano era: (1943)
Quando eu tinha apenas 6 anos de idade, eu saí com os meus pais, para comprar mantimentos.
Naquele dia, meus pais estavam muito nervosos, eu não sabia o porquê disso, eu só conseguia olhar para o céu, enquanto me apoiava na janela do carro.
Meu pai estava dirigindo com muita pressa e cautela, como se estivesse preocupado, que alguém visse o nosso carro, mas com toda aquela pressa, eu só conseguia prestar atenção nos aviões que voavam o céu.
Quando por fim, chegamos à loja de mantimentos, meus pais saíram do carro, com uma expressão de choro. Minha mãe me pegou no colo e fomos até à loja, compramos tudo do que precisávamos.
Eu notando tudo e com muita inocência, perguntei à minha mãe, quando voltamos para o carro, sobre o que estava acontecendo.
Ela engoliu o choro, sorriu e disse: -Não está acontecendo nada querido, fica calminho tá bom? Vai ficar tudo bem. _
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*
( E então... ela voltou a chorar, logo depois de olhar no fundo dos meus olhos e dizer que tudo ia ficar bem.)
Eu não havia entendido nada. Por que ia ficar tudo bem? Já não estava tudo bem? Isso só me deixou mais agoniado.
2
Logo chegou à noite e não tínhamos chegado em casa. Ainda estávamos no carro e passamos por uma cidade, que estava completamente coberta pelas chamas.
Tinha muitas sirenes soando e eram assustadoras de se ouvir.
Na frente das casas, haviam pessoas machucadas e assustadas.
( Vendo tudo aquilo, eu rapidamente cobria os meus ouvidos, para não ouvir aos barulhos das sirenes e o desespero daquelas pessoas.)
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De repente, apareceram muitos homens à nossa frente, eram soldados.
Meu pai enquanto dirigia, os avistou e disse:
- Mas que droga! (Bateu no volante, enfurecido).
Depois, segurou as mãos da minha mãe e olhou no fundo dos olhos dela e disse o seguinte para acalma-lá:
- Eu prometo, que vou proteger o nosso filho, não importa o que aconteça! _________________________________
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Minha mãe, chorando, apenas balançou à cabeça, como forma de dizer que confiava nele.
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Os aviões que o "Oli" viu:
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