Lunna olhou aquela moça loira bonita colocando a mão em sua testa e batendo palminhas comemorando alguma coisa e não entendeu nada, mas depois de tanto tempo se sentiu protegida e em um lugar seguro.
- Onde eu estou? Quem é você? – Perguntou a menina se levantando rápido de mais e sentando de novo ainda meio tonta pelo calmante que Cielo lhe deu e pelo acidente com Salvador também. Cielo vai até ela e a acalma.
- Calma pequena! Você está bem?! Eu sou Cielo e esta é a Casa Mágica, um lugar seguro e onde moram mais meninos que devem estar brigando lá embaixo pra te ver. – Cielo deu um sorriso a pequena.
- Alguém brigando pra me ver? – Lunna fez cara estranhando alguém brigando para ver ela. Aí lembrou dos irmãos. – Cielo é esse o seu nome neh?! – Cielo fez que sim – Pois bem, Cielo eu preciso encontrar meus irmãos, são dois menores e um mais velho, ei espera ai qual a data de hoje? – Lunna olhou para Cielo confusa, não sabendo quanto tempo ficou com Franca.
- Hoje é 16 de novembro de 2014. Porque Princesa? – Cielo a olhou intrigada.
- Que? 16 de novembro de 2014? – Disse Lunna espantada por duas coisas, ela fez as contas no dia 25 era aniversário de sua mãe e no dia 20 de novembro de 2012 foi o dia em que Lunna e a família saiu em viagem para a casa da avó. A viagem que mudaria sua vida, a menina fez cara de tristeza e Cielo levantou o queixo dela delicadamente a fazendo olhar pra ela.
- Porque ficou triste Princesa? – Cielo a olhou analisando.
- É que no dia 20 de novembro de 2012, foi o dia em que meus pais morreram em um acidente, e fazendo as contas no mesmo dia provavelmente foi que eu fiquei nas mãos das pessoas que provocaram o acidente e desde então venho sendo torturada por duas pessoas que me provocaram isso. – Lunna mostra os roxos no rosto no braço, na barriga e as marcas das agulhadas, e desde então eu não vejo meus irmãos. Escorre uma lagrima no rosto de Lunna com os olhos cheios d'água ela olha pra Cielo. – E no dia 25 minha mãe fazia aniversário. - A menina começa a chorar. Cielo a puxa para um abraço e beija seus cabelos.
- Calma Princesa! Agora esta a salvo e ninguém mais vai te maltratar, nem nada. – Cielo acalenta a menina no seu colo – E a propósito qual é o seu nome? – Cielo a olha curiosa.
- Ah! Desculpa meu nome é Lunna Beliagli. – Fez menção de levantar, mas Cielo a segurou na cama – Cielo eu agradeço a sua ajuda, mas eu preciso encontrar meus irmãos antes deles. – Cielo a acalmou.
- Fica se recupera e prometo ajudar, sim?! – Cielo a olhou com um sorriso no rosto, Lunna fez que sim com a cabeça e a olhou com gratidão, e escutou a barriga da menina roncar que ficou vermelha. – E acho que tem alguém com fome – Cielo soltou uma risada e tocou o indicador no nariz da menina brincando.
Enquanto isso na sala, todos estavam dispersos em suas conversas quando Cielo desce as escadas e todos ficam quietos olhando pra ela ansiosos por noticias da menina.
- Feli! Vou precisar da sua ajuda, ela acordou e ta com fome. – Cielo sorriu pra Feli e para todos. E fizeram menção de começar o interrogatório, mas Cielo foi mais rápida. – Acalmem-se, ela se chama Lunna, estava nas mãos de bandidos e por isso saiu atordoada na rua e não olhou para os lados para atravessar a rua e entrou na frente do carro do Salva. Ela estava a procura dos irmãos, mas por tanta coisa que aconteceu não lembra muito sobre a feição deles, mas com calma e com a nossa ajuda ela vai se recuperar, vai lembrar a feição dos irmãos e vamos ajudá-la encontrar os irmãos, não é mesmo?! – Todos fizeram que sim e felizes.
- Agora a gente pode ver ela? – Disse Thiago com Murilo no colo ao lado de Mar.
- É, por favor, Cielo deixa a gente ver ela? – Insistiu Mar ao lado do irmão.
- Vai deixa?! – Insistiu todos ao mesmo tempo.
- Deixem ela pelo menos comer alguma coisa meninos. – Apareceu Feli com uma bandeja recheada de coisas gostosas para a menina comer.
- É e sem interrogatório ela ainda esta meio tonta por saber que tem gente aqui embaixo brigando pra ver ela. – Cielo deu uma risadinha. – Então comigo agora pra ela comer sobe Nico, Feli, Alelí, Murilo e Thiago. Depois quando eles descerem sobe de 4 em 4 ta bom? – Cielo deu uma piscadinha para os meninos e todos concordaram.
- Olha o que temos para a bela adormecida?! – Disse Feli toda alegre e carinhosa entrando no quarto com a bandeja. A menina se encolheu na cama como se o sonho fosse virar pesadelo novamente, mas quando viu Cielo relaxou de novo, viu mais duas crianças atrás dela e seus olhos brilharam ao lembrar dos irmãos, e quando viu Thiago seus olhos se encantaram com o menino, os olhos do rapaz parecia ter um ima a fazia sentir com borboletas no estomago e vergonha ao mesmo tempo por estar tão magra e feia na frente do rapaz.
- Bom Lunna! Esses são Nico o outro dono do orfanato meu namorido que eu falei pra você, esses são Alelí e Murilo... – Cielo foi interrompida.
- Monito! Prazer. – veio todo charmoso e beijou a mão de Lunna todo bonitinho.
- O prazer é meu Monito, gostei de você sabe. – Bagunçou o cabelo do pequeno não agüentando e arrancando gargalhada do pequeno e dos outros no quarto.
- E eu sou Thiago, prazer! – Thiago foi atrás de Murilo e se apresentou a Lunna, também encantado com a menina.
- Prazer é meu Thiago. – Lunna sorriu sem graça. – E você pequena vem aqui. Como é seu nome? Ah já sei você deve ser a Alelí não é? – Lunna chamou a pequena que sentou do seu lado na cama.
- Sou sim! E você é muito bonita sabia? Não é Thiago? – Cielo ficou a observar a conversa e soltou uma risadinha com a provocação inocente de Alelí.
- É sim! – Disse Thiago sem tirar os olhos dos olhos de Lunna.
- Obrigado. – Abaixou a cabeça com vergonha.
- Bom! Eu sou o Nico! E que susto você nos deu em pequena. – Piscou pra ela sorrindo.
- Ah! Obrigado Nico por me ajudar e desculpa o transtorno. – Sorriu pedindo desculpa.
- Não foi nada não. – Nico sorriu cúmplice.
- Ta agora vamos comer que você esta fraquinha demais e sua barriga ta pedindo atenção faz horas. – Disse Feli empurrando a bandeja e arrancando mais uma gargalhada de Lunna e mais uma vez ficou vermelha – Ah e a propósito essa que vos fala e arranca essa gargalhada gostosa sou eu e me chamo Felicidade, mas todos me chamam de Feli. – E antes de colocar o suco da jarra no copo segurou o rosto de Lunna e a encheu de beijos estralados, arrancando mais gargalhada da menina. Que logo começou a comer rápido demais. Lunna depois de tanto tempo se sentia em casa e amada novamente como antes só faltava ali os irmãos.
- Ei! Ei! Calma tem comida pra você e todo mundo come com calma se não vai passar mal mocinha linda. - Disse Feli acalmando ela.
- Desculpa! É que isso aqui ta gostoso demais, fazia tempo que não comia assim a vontade. – Disse Lunna vendo a bagunça que ela tava fazendo pra comer e se lambuzando toda.
- Fica tranqüila agora você esta em um lugar onde sempre pode contar com a ajuda da Cielo e do Nico e com a comida maravilhosa da Feli. – Disse Thiago limpando o canto da boca de Lunna que estava suja de comida.
- É e pelo jeito Monito encontrou alguém pra competir em questão de comer rápido e bastante. – Disse Nico sorrindo.
- Não em questão de comilança ninguém ganha do Monito. – Disse Alelí séria depois olhou pra Monito que estava bicudo pelo comentário da amiga.
- Ah! Então encontrei alguém mais comilão que eu?! – Disse Lunna fazendo cosquinhas em Monito que se esperniou de rir. E Thiago começou a fazer cosquinhas em Lunna e em Alelí, Nico e Cielo se juntou a guerra de cosquinhas fazendo em Feli e de repente estavam todos em uma guerra de cosquinnhas e dando altas gargalhadas. Salva entrou no quarto.
- Ah que bonito ela acorda e ninguém me avisa?! – Rindo da confusão e da cara deles pra ela.
- Ah não você não, por favor, não me deixa sonhar não me acorda não! – Lunna entra em pânico ao ver Salvador e começa a se debater.
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Um Lugar Para Sonhar
FanfictionPrólogo Minha vida é um turbilhão de acontecimentos e emoções, aos 12 anos minha mãe e meu pai fez eu e Juan meu irmão mais velho prometer que cuidaríamos dos mais novos Lola de 09 anos e João Victor de 7 anos, e nós não saberíamos o quão difícil se...