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O castelo estava iluminado outra vez; A anos atrás Iracebeth e Miranda se entenderam, o que se passava por um grande desentendimento na época, havia sido consertado. As irmãs nunca se separaram, embora tivesse desentendimentos. Miranda ainda continuava a governar, Iracebeth tinha um pouco de receio com isso mas aceitava Miranda no trono. Alguns anos se passaram, até que ambas as irmãs se casaram, mas só Irace teve um filho. Sim, Irace conseguiu se casar. (Isso significa que você também pode). Embora a vida com Miranda não tenha dado muito certo ela sempre seguiu feliz reinando Wonderland. Miranda depois de tantas tentativas de gerar vidas descobriu pelo visto que era estéril e estaria impossibilitada de ter filhos. Nove meses se passaram rápido, embora Irace não quisesse ter seu filho, ela lhe deu a vida, ela não estava preparada para ser mãe. Ela não queria ser mãe. Respirando fundo ela perguntou a Miranda se o criaria mas que ainda continuaria a ser mãe dele. Ela achou uma honra, se sentindo tão felizarda com o pedido de Irace ela logo o aceitou. E assim se foi, Miranda o criou e o chamou de Killian Hearts ou Killian De Crims. Killian cresceu com Miranda; Mas sabendo que Irace era sua mãe, ele tratava as duas como suas mães. O marido de Irace não conseguia o ver como filho, nem seu próprio pai. Afinal ele só vivia com Miranda. Ele cresceu chamando todos pelo nome, com a infância sendo tranquila e divertida em Wonderland. Quando cresceu ele tornou-se um rapaz bonito, e em seus 17 anos ele parou de crescer. Em Wonderland o tempo é diferente, eles não envelhecem muito. Mas ainda podem morrer, como o tempo é relativo, o “tempo” controla sua morte. Podendo morrer assim que o relógio parar. Killian já não crescia e não envelhecia, tornando-se jovem até enquanto viver em Wonderland. Ele era visto geralmente com roupas pretas e vermelhas, assim como a Rainha de Copas. Mas também usava roupas brancas; Seus cabelos por vez, eram pretos e lisos, com uma espécie de wavy mullet. Vivia com sua maquiagem sempre, sua base com o tom de sua pele, os lábios com leve tom de vermelho vinho seus olhos ao redor continha corações. E ao redor dos corações continha pequenas pedras cravejadas. Por sua personalidade não era uma das melhores pessoas para se conversar, diria que ele é o tipo de pessoa Ambivertida com gostos comuns das pessoas a sua volta, por isso se dar tão bem com pessoas de Wonderland. — Hey?? Lian? O que está a ler? — Chegou Miranda ao meu lado se sentando. — É um livro de ervas. — Respondi virando a página. O livro parecia ser escrito à mão, desenhos ilustrados com a tinta com opacidade apagada. — Por que um de ervas? Alguém se feriu? — perguntou com curiosidade, mas havia preocupação em sua voz. — Não, claro que não. Eu só acho que informações novas nunca são demais. —coloco o livro de lado fechando-o, eu a respondo calmamente. — Ahh… certo que bom… — Ouvi ela suspirar em alívio. Não demorou muito para conversamos novamente. — Certo e como está hoje? Você dormiu bem? — Fico feliz quando ela me dirigiu um sorriso. — Claro, dormir sim e você Miranda? — Perguntei a ela; Era sempre assim nossa rotina, Miranda sempre foi carinhosa comigo, e em aprecio isso. Eu gosto de sua atenção. Ela tem um coração mole, isso a faz de uma bela rainha, embora, eu ache essa uma fraqueza bem prescindível, é algo que muitos valorizam. Miranda, desde que me lembro sempre deu apoio a mim, mesmo não sendo a minha mãe, eu a tratava como uma. — Eu dormi muito bem obrigado. Sabe, hoje vai ter um banquete e queremos você lá; Eu quero você lá. Nada de se esconder de novo! — Reclamou dos meus sumiços ao longo do tempo. Eu não me escondia tecnicamente, as pessoas que não sabiam me procurar direito. Quando eu não tinha ninguém para conversar ou quando queria silêncio, eu ia para uma grande árvore que tinha por Wonderland. Perto da casa do chapeleiro se pode dizer. Eu gosto de lá, me trás uma sensação de conforto e calma; A sensação de que nada poderia me machucar ou me perturbar.. Está sozinho, sozinho… é sozinho. — Farei meu melhor para ir, Miranda. — Minha boca se curvou em um sorriso tentando ao máximo confirmar minha presença. — Assim eu espero meu amor. — Ela se deu uma pausa para falar em seguida. — Como vai com Iracebeth? — Quando ela a menciona eu logo recupero minha postura torta. Eu não tinha nada contra a Irace, muito menos ao meu “Pai” mas não gostava que falássemos deles, eu por alguma razão me sentia bem... Desconfortável? Eu...Eu não gostava; E ela sabia disso. Não havia a necessidade de menciona-la. — O que tem a Iracebeth? — Perguntei como se não soubesse a resposta dessa pergunta; Peguei meu livro e voltei a minha fixação por ele. — Vamos lá, você sabe exatamente o porquê. — Falou e colocou uma de suas mãos em meu ombro. — Vocês simplesmente não podem ficar assim Killian! — Ela se alterou um pouco levantando sua voz indignada.
