Deusa Negra - Record Of Ragnarok

Buda

"Se eu tivesse você, eu te faria uma deusa... Minha deusa."

|Esmeralda|

LOGO CHEGO NO ÁPICE novamente, apertando com força seu pau dentro de mim, o fazendo gozar também.

Eu estava muito ofegante. Pois estava cansada. Hermes então me dá um beijo na cabeça e um selinho, logo se deitando ao meu lado.

Não sei o por quê, mas aquilo me deixou feliz.

Talvez seja um sentimento do momento, não sei. Mas era algo tão agradável.

A gente permanece um tempo assim, mas logo temos que nos levantar. Tomamos um banho rápido e nos vestimos, saindo dali.

Descemos as escadas e fomos para a sala, onde estava os outros deuses presentes. Os mesmos ainda estavam um tanto molhados.

Ao chegar lá, os olhares deles caem sobre nós.

Olhei para Poseidon, e sua cara não estava nada boa. Se olhar pudesse matar, eu já estaria morta.

- esmeralda! - disse Loki com um sorriso brincalhão. - que bom que voltou! Se não a sardinha aí, iria surtar aqui! - disse, mangando de Poseidon. Que ficou mais puto ainda.

- cala a merda da sua boca, seu verme insolente.

Logo pode se ouvir uma risada refrescante. Olhei na direção de onde vinha a risada. Era Buda.

O mesmo riu por um tempo, mas logo a risada se cessa.

Fiquei olhando os detalhes do seu rosto, ele era tão atraente.

- quer um é? - Buda perguntou com um sorriso ladino, me oferecendo um pirulito.

- aceito! - peguei o pirulito com um sorriso gentil. Abri a embalagem, colocando na boca.

Comecei a chupar o pirulito normalmente. Era de morango.

- é muito bom né? - Buda perguntou, se referindo ao pirulito que eu estava na boca.

- sim! - eu afirmo. - é bem docinho!!

Ele soltou um riso nasal.

Poseidon, já impaciente. Manda todos irem embora.

- se vocês não forem embora agora, eu vou matar todos vocês. - falou com uma áurea assustadora e pesada.

- certo, mas eu vou levar ela aqui, comigo! - disse Buda, me colocando sobre o seu ombro, me levando pra longe dali.

Eu ria diante daquilo.

- você é louco. - falei sendo segurada por ele.

- o Loki consegue ser bem pior que eu. - ele disse dando uma risada, como se o que ele havia feito agora não fosse nada. - acredite.

- eu imagino. - eu disse, olhando para a minha frente, que era as costas de Buda. Lá estava ele, Poseidon. Puto de raiva.

"Ai, minhas pernas...''

- você tá me levando pra onde, hein? - eu perguntei curiosa.

- segredo.

Isso despertou mais ainda a minha curiosidade.

|Quebra De Tempo|

Chegamos em uma mansão enorme. O mesmo para em frente a grande porta. Logo a mesma se abre.

Fazendo o mesmo entrar comigo em seus braços.

- tem como me colocar no chão? - eu perguntei meio nervosa, sentindo as minhas pernas dormentes. - não sinto minhas pernas.

Ele riu, me colocando no chão.

- desculpe.

Ele pega mais um pirulito, abrindo e colocando na boca. Ele adorava coisas doces.

- você gosta mesmo de pirulito.

- eu adoro doces. - falou, dando um sorriso. Mostrando as presinhas.

Ele então me leva para um jardim. Um jardim onde havia uma árvore enorme.

- aqui, senhor Buda. - disse uma mulher com um pano de pequinique nas mãos.

Buda costumava sempre ficar ali. Então a mulher coloca o pano sobre o chão para Buda. O mesmo aproveitava o momento sozinho muito bem, sentindo a brisa bater em seu rosto, enquanto o vento batia contra os seus cabelos. E tudo aquilo num silêncio agradável, podendo se ouvir somente o barulho dos pássaros a cantar.

Ele se sentou ali junto de você e ali mesmo ficou. Se escorando na grande árvore, olhando pra você. Você ficou sem saber o que fazer, ou como reagir. Deveria falar alguma coisa para cortar o silêncio? Não. Seria muito idiotice da sua parte talvez.

Logo pôde ser ouvida uma risada vinda dele, o que a deixou confusa.

- por que está rindo? - perguntei, um tanto nervosa.

- por nada, só acho um tanto adorável, a sua maneira de tentar nos entender.

Eu sorri.

- quer? - o mesmo pergunta, se referindo ao doce.

-- quer me deixar diabética é? -- eu perguntei soltando uma risada alegre.

Ele balançou a cabeça, em negação.

- não! - o mesmo riu, sem jeito. - me desculpe.

- tudo bem! E não se desculpe, esqueceu quem é o Deus aqui?

- eu não ligo muito pra isso. - falou, olhando para o grande e vasto céu. - se eu tivesse você, eu te faria uma deusa... Minha deusa.

- ...se me tivesse? - agora você se encontra pensativa.

O que ele queria dizer com aquilo? Em que sentido? Ele poderia mesmo fazer isso? E por que logo eu? Sua?

Esses pensamentos não saíam de sua cabeça. Mas logo se cessam ao ver Buda soltando o seu longo cabelo que antes estava amarrado em um coque desajeitado. Agora o cabelo do mais velho estava solto e soprava contra o vento. Ele estava tão sereno.