desejo

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|Esmeralda|

O que ele queria dizer com aquilo? Em que sentido? Ele poderia mesmo fazer isso? E por que logo eu? Sua?

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O que ele queria dizer com aquilo? Em que sentido? Ele poderia mesmo fazer isso? E por que logo eu? Sua?

Esses pensamentos não saíam de sua cabeça. Mas logo se cessam ao ver Buda soltando o seu longo cabelo que antes estava amarrado em um coque desajeitado. Agora o cabelo do mais velho estava solto e soprava contra o vento. Ele estava tão sereno.

Aquela imagem em si dele me deixou encantada, ele estava tão belo.

Quando os nossos olhos se encontram, eu acabo desviando o olhar. Escondendo o meu rosto avermelhado no ombro do mais velho. Fazendo o mesmo soltar um riso bobo, acariciando meu cabelo com carinho.

Permanecemos um tempo assim, juntinhos.

— vem. — ele se levanta, pedindo a minha mão.

Eu seguro a sua mão, me levantando.

— vamos para onde? — perguntei, curiosa.

— para o meu lar. — disse com um sorriso lindo e gentil no rosto.

[...]

Nós entramos em seu palácio, sendo recebidos por outras pessoas. Todos estavam muito felizes e os tratando muito bem.

— aqui é bem bonito... — olhei em volta, era diferente da "casa" de Poseidon.

— que bom que gostou! — deu um sorriso gentil.

Nós fomos para uma salinha de sofá, que dava visão do seu lindo jardim.

— que lindo....

— não tanto quando você.

Olhei para ele surpresa.

— o-obrigada. — sorri envergonhada.

Ele acaricia minha mão.

— sabe, Buda. Eu me sinto estranha em sua presença. — falei olhando para as flores.

Buda franziu a testa, fazendo o seu sorriso desaparecer por um momento, inclinando a cabeça pro lado.

— está desconfortável...?

— não!

Buda ergue uma sombrancelha. Com uma expressão ainda curiosa.

— então qual é o motivo? — ele perguntou em voz baixa, olhando em meus olhos com atenção. — você não não pode me deixar curioso assim, pequena. Conte-me mais. — pegou em meu queixo, o puxando para si.

Sinto algo estranho em minha barriga.

— meu corpo... Tá estranho.

Buda sorriu novamente, curvando os seus lábios em um sorriso mais amplo e sedutor, um tanto convidativo.

— ah, é mesmo? — pergunta com um sorrisinho ladino, sua voz rouca e sexual enquanto ele começava a acariciar o meu rosto com leveza.

Me fazendo soltar um sorriso bobo.

— meu corpo também reage a você, Esmeralda. — ele disse, traçando linhas invisíveis em meu rosto, fazendo um arrepio percorrer o meu corpo.

Desvio o olhar, envergonhada.

Ele soltou uma risada suave, só perceber o meu nervosismo.  Continuando a acariciar o meu rosto.

— você fica tão fofa quando está envergonhada. — ele falou, pegando em meu queixo, fazendo-me olhar em seus olhos. — não precisa ficar nervosa, eu gosto disso. — falou descendo sua mão para o meu colo.

Fazendo com o que eu sentisse um calor subir pelo o meu corpo. Olhando de relance para os seus lábios.

Ele nota o olhar sobre os seus lábios, fazendo seus olhares brilharem com desejo.

— ah, você quer me beijar, não é? — ele quase em um sussurro, acariciou o meu rosto rosado, com carinho.

Ele leva os seus lábios para o meu ouvido.

— eu também quero te beijar... — falou com a sua respiração quente contra o meu pescoço.

Deusa Negra - Record Of Ragnarok Onde histórias criam vida. Descubra agora