'𝗔𝗡𝗡𝗔𝗕𝗘𝗟𝗟𝗘 𝗦𝗟𝗬𝗧𝗛𝗘𝗥𝗜𝗡| também conhecida como a princesa da família real. Seria obrigada a entrar para hogwarts, a causa disto era: algumas pegadinhas -consideradas pesadas para sua idade - que havia trazido sua expulsão em Durmstran...
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𝐎 𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐆𝐄𝐋𝐀𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐑𝐓𝐎𝐔 𝐒𝐄𝐔 𝐑𝐎𝐒𝐓𝐎, enquanto se debatia no chão. Estava confusa e pela primeira vez em muito tempo, sentiu medo. As orbes azuis miraram o local, procurando respostas de onde encontrava-se e a confirmação veio como um soco no estômago. Lembrava daquele lugar nas imagens dos livros mais reservados da sua família e tinha total noção do que aquilo significava, alguém iria morrer. A câmara secreta estava repleta de água e uma garota ruiva desmaiada no chão, morrendo aos poucos em sua frente. Annabelle rastejou pelo chão, tentando chegar até a menina, mas alguém pisou forte em sua mão antes que pudesse tocá-la.
━ Olhe para você, um desperdício de sangue-puro━ a voz masculina ecoou, mas não conseguia ver quem era seu dono━ Tão fraca.
━ Eu não sou fraca━ o homem riu, pois a voz da loira falhava ao dizer.
━ Você vai honrar seu ancestral, por vontade própria ou não━ as lágrimas começaram a descer pelo rosto pálido da Slytherin.
━ Eu nunca vou ser uma assassina━ cuspiu as palavras━ vai ter que me matar.
━ Você tem muita coragem pra uma cobra━ sussurrou━ cuidado pra não se afogar em seu próprio veneno.
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Acordou assustada, olhando em volta em pura confusão. A última coisa que lembrava, era estar jantando no grande salão e uma dor forte de cabeça atingi-la. É claro, alguém supostamente abriu a câmera secreta. Uma mão tocou seu ombro com calma e um suspiro de alívio escapou dentre seus lábios ao notar de quem tratava-se, seu irmão. Recebeu um leve carinho em suas costas e um selar rápido na testa, Matteo sentia-se culpado.
━ Está tudo bem, Ma Belle━ usou o apelido de sua infância, enquanto a caçula o abraçava com força━ Estou aqui com você.
Olhou ao seu redor e viu Draco Malfoy dormindo em uma cadeira, ao lado dos dois meninos que dividia o dormitório. Theodore estava torto e com a cabeça jogada para trás, enquanto Blaise apoiava-se em seu ombro. Sorriu levemente com aquela visão, em tão pouco tempo, tinha conseguido fazer amigos. Não colegas, verdadeiros amigos, que insistiram em ficar ao seu lado.
