Idiota

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*NOTAS DA AUTORA*

Bom dia pessoal, trazendo aqui pra vocês mais um capítulo da nossa historinha, tô mto feliz por termos classificado nas oitavas da Sula, fé que esse ano sai um título🙏🏻

Espero que gostem do cap e desculpem quaisquer erros 🖤

Boa leitura a todos 🥰
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Roger POV*

Forcei um pouco os braços no intuito de me soltar daquela amarração, eu estava tão nervoso que poderia sair dali e ir correndo me vingar do Yuri, só que meu principal objetivo, era conseguir me livrar daquilo primeiro, o que estava bem difícil.

O meu maior medo era alguém entrar e me ver naquela situação, afinal Yuri havia saído e deixado a porta destrancada, aquele maldito queria me constranger.

Depois de quase meia hora tentando, eu consegui me soltar, meus pulsos já estavam roxos de tanto forçar, respirei fundo e vesti minhas roupas, com dificuldade, fui andando quase cambaleando pelos corredores do CT, até achar meu carro, voltei para o hotel onde eu estava hospedado e entrei direto no banheiro.

- Filho da puta, maldito, você me paga Yuri. - Resmunguei enquanto retirava minhas roupas para tomar um banho quente e tentar esquecer o que tinha rolado, mas era tão difícil, só de pensar na boca do Yuri chupando meu pau com tanta delicadeza, me fez ficar duro de novo, aquele idiota sabia muito bem em como mexer comigo.

A água escorria pelo meu corpo, aquecendo o mesmo, envolvi minha mão direita no meu pênis, eu não queria fazer aquilo pensando naquele moleque que me deixou amarrado no vestiário, mas meu corpo pedia, pedia pelo Yuri, comecei a me masturbar lentamente apenas pensando em tudo que ele fez, nos seus lábios se movendo, na sua língua lambendo minha glande, fechei os olhos e meu corpo vibrava, aumentei o ritmo da punheta até gozar na parede, meu coração estava bastante acelerado, suspirei fundo e terminei de tomar o banho.

Saí do banheiro e sentei na cama, a única coisa que eu pensava naquele momento, era o quanto eu queria pegar o Yuri e foder ele da pior forma, mas isso acabaria prejudicando o seu desempenho em campo, e eu gostaria de ver como ele estava jogando sem mim, troquei de roupa e passei o resto do dia com a cabeça cheia de pensamentos devaneios, cheia de coisas que eu queria fazer com o Yuri, isso quase tirou até meu sono a noite.

E no dia seguinte, eu me preparei para visitar a Neo química arena, eu queria ir sozinho mas a Sindy me acompanhou até lá, sentei na área VIP e esperei o jogo começar.

E à medida que a partida ia acontecendo, eu percebia o quão aquele time havia mudado, eles estavam indo bem, muito bem sem mim, senti um amargo descer pela minha garganta quando Yuri fez o segundo gol, ele correu em direção a torcida, e por milésimos de segundos, eu senti um arrepio na espinha.

Era do mesmo jeito quando eu jogava com eles, aquela sensação, aquela emoção, sinto que fiz as escolhas erradas, talvez se eu tivesse pensado um pouco, eu não estaria sentindo tanta falta quanto agora.

Confesso que fiquei triste, triste por ter sido um grande idiota, triste por ter deixado meu medo ser maior que eu, triste por estar em um lugar que meu coração não gostaria de estar.

O apito final ecoou pelo campo, e todos levantaram para aplaudir o Paulinho que estava de saída do Corinthians, eu desci a caminho do vestiário para tentar falar com um deles, olhei para um homem alto e moreno que estava no corredor, ele me encarou de volta.

- Você é o Guedes? - Ele perguntou.
- Sim...
- Prazer, Raniele.

Ele estendeu a mão e eu demorei alguns segundos para aperta-la.

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