Oioi comentem e votem por favorzinho!!! Espero que gostem. Lembrando que essa história não é original minha!!
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Any Gabrielly
26 de Setembro. Coal Valley, Alberta.— Todos já passamos por momentos nos quais parece que a única luz é a centelha de uma vela bem no fundo do túnel. — O pastor dizia durante o sermão. — Mas eu acredito que essa vela seja a providência nos guiando em meio à nossa própria escuridão durante os últimos meses.
— Pagão. — Disse logo após Josh se sentar ao meu lado.
— O quê? — Ele disse confuso.
— Está atrasado. Só os pagãos chegam atrasados na igreja. — Expliquei sorrindo.
— Malcriada. — Disse e eu o olhei.
— Eu malcriada? — Perguntei.
— Só as malcriadas cochicham durante o sermão. — Era incrível como ele sempre me deixava sem palavras.
— Porque juntos, podemos encontrar uma forma de sair dessa escuridão. — O pastor finalizou.
— Que belo sermão. — Cumprimentei me levantando.
— Bom, fico contente que tenha gostado. — O pastor disse e foi cumprimentar outras pessoas. Olhei em volta e vi alguns dos assalariados do Sr. Gowen.
— Por que a empresa acha que precisa enviar espiões para uma escola dominical? — Sussurrei ao policial ao meu lado.
— Porque algumas pessoas nesta cidade não confiam uma nas outras. — Respondeu olhando os homens saírem. — E meu papel é descobrir o porquê.
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— Você vai ser pisoteado. — Olhei pela janela e vi o policial conversando com um belo cachorro deitado no meio da rua. — Vá para lá. — Ri sozinha. Voltei observando as crianças.
— Imaginem-se vivendo dois mil anos atrás. — Disse andando entre as mesas. —Estamos vivendo na Roma Antiga. — Puxei a orelha de Gabe que dormia e as crianças riram. — Como saber o final do nosso expediente?
— Com o apito das chaminés? — Rachel perguntou.
— Boa tentativa, mas ainda não havia chaminés. — Expliquei. — Antes das máquinas, como as pessoas contavam o tempo?
— Pelo sol? — James disse.
— Isso! Eles usavam relógios solares. — Sorri e segurei o livro abrindo para que enxergassem. — Este aqui é um relógio solar romano. E aqui, uma frase em latim,
" Ut hora fugit vita. " Hora. — Disse escrevendo na lousa. — Como uma hora, a vida voa. Nossas vidas são feitas de horas, quero que vocês pensem na hora mais importante do dia de vocês e escrevam um parágrafo para descrevê-la. — Disse e eles começaram a escrever nos cadernos.— Se não souber fazer as letras e as palavras, você pode fazer um desenho. Tá bom, Hina? — Disse vendo que enquanto todas as crianças escreviam ela estava parada.
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— Ei, Hina, quer brincar? — Vi uma das meninas perguntar a Hina.
— Como a senhora Hidalgo está fora da cidade cuidando da prima dela, a mãe da Hina me convidou para jantar. — Respondi a Ana. — Mas eu tenho certeza que ela adoraria brincar com você outro dia.
— Tudo bem. Tchau. — Ana disse e saiu.
— A Ana é legal, você não acha? — Perguntei e ela assentiu. — Estou ansiosa para o jantar. Sabe o que vamos comer? — Ela negou com a cabeça, pelo visto não era muito de palavras. — Então será uma surpresa. Surpresas são legais. — Disse e continuamos andando.
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When Calls the Heart ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸ
FanfictionNo início do século 20, a professora Any Gabrielly Thatcher deixa sua vida confortável na cidade, para ensinar crianças em uma vila no Canadá. A vida naquela época não era fácil para ninguém, havia aquelas que tinham um pouco mais que outros, como o...