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Any Gabrielly
31 de Setembro, Coal Valley, Alberta.— Esperança é a coisa com penas.
Somente dez dos poemas de Emily Dickinson foram publicados quando ela estava viva. Mas suas palavras moveram milhões. — Disse as crianças enquanto escrevia na lousa o nome da autora.— Ela tem o meu nome! — Emilly disse feliz.
— Tem sim! — Ri.
A porta se abriu e eu e todos os alunos ficamos surpresos ao ver um grupo de homens passar pela porta.
— Perdão, madame. Achamos que isso era um bar. — Um deles disse.
— É sim. Mas só à noite. De dia, é uma escola. — Expliquei.
— Aqui que iremos ficar. — Outro falou.
— Bem-vindos, cavaleiros. Vocês ficarão alojados nos quartos lá em cima. — O Sr. Bingley desceu as escadas.
— Passamos seis dias cruzando esse país maldito. Viemos de longe para trabalhar na mina, merecemos uma bebida. — Outro deles disse. Eram pelo menos uns 20 homens.
— E tem alguma criança vindo? — Perguntei curiosa.
— Não, sem crianças. A empresa só está contratando homens solteiros. — O primeiro disse e assenti.
— Bom, bem-vindos. Mas nós estamos no meio da nossa aula. Precisamos voltar à lição. — Disse com um sorriso sem dentes.
— Desculpe interromper, madame.
— O bar fica ali, rapazes. Eu vou pegar uma bebida. — O Sr. Bingley os levou.
Porém, é claro. Todos os homens depois de um dia de trabalho ou viajem são muito barulhentos. Conclusão: estavam distraindo as crianças.
— A moça está tentando dar aula. Vamos para os quartos. — Um dos homens disse, e ele era muito bonito diga-se de passagem.
— Depois, que eu pegar a minha bebida!
— Senhor, esta é a primeira impressão que quer deixar em Coal Valley? — Olhei para trás após ouvir a voz do policial.
— O xerife está certo. E se eu pagar uma rodada depois? — O mesmo homem deu uma ideia.
— Bom, acho que eu posso esperar.
Já que será de graça. — O outro sorriu.— Esperança é a coisa com penas, que se empoleira na alma e canta um som sem palavras e nunca, mas nunca para. E como termina? — Olhei surpresa quando o mineiro disse a frase do livro de Emily. — Não importa, um dia vou me lembrar. Bom dia professora. — Ele sorriu.
— Obrigado. — Josh disse quando o homem passou por ele. — Srt. Gabrielly. — Ele sorriu pra mim.
— Policial Beauchamp.
— Srta. Thatcher você acha o xerife Josh bonito? — Me assustei com a pergunta de Rachel.
— Oque? Essa pergunta não é apropriada Rachel. — Ri nervosa.
— Então você acha ele feio? — Gabe perguntou.
— Não! — Respondi sem pensar. — Digo, vamos voltar a aula. — Me virei e ouvi as crianças rirem. Neguei com a cabeça sorrindo.
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— Vai mesmo desembaraçar tudo isso? — Sofya perguntou a Sabina. — Não era o suéter favorito do seu marido?
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When Calls the Heart ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸ
FanfictionNo início do século 20, a professora Any Gabrielly Thatcher deixa sua vida confortável na cidade, para ensinar crianças em uma vila no Canadá. A vida naquela época não era fácil para ninguém, havia aquelas que tinham um pouco mais que outros, como o...