Capítulo 25

25 2 15
                                    

"Eu perguntei porque esse não foi o horário que eu fui ao ponto de encontro." Aranwe disse confuso.

"Como assim, idiota?" Rossi perguntou, parecendo confusa.

"Eu fui para o ponto do nosso encontro era apenas 13:40 da tarde." Aranwe respondeu. "O brilho que você falou! Era branco, não é?!"

"Dãã." Rossi respondeu.

"Sera!" Ele se virou para Sera. "Você causou essa coisa toda?!" Ele falou de forma alta.

Sera parou para pensar por um momento, até que ela suspirou.

"Sera?" Lela questionou, arregalando um pouco os olhos.

"Sinto em falar para vocês que... Sim." Será tinha a expressão séria.

"PORQUE?!" Rossi gritou, não querendo acreditar.

Lela ficou incrédula, assim como Aranwe.

Sera suspirou. "Antes que me ataquem como um bando de selvagens-" Ela foi interrompida por Lela.

"Ei, é da minha família de que você está falando." Lela serrou os olhos. Sera suspirou novamente.

"Vou contar uma história da qual estou tentando concertar desde que cometi tal erro. Porém, será descrita na minha visão." Sera disse.

Pov Sera ⛅

Flashback on~

Desde que Rossi e Aranwe se conheceram, eu acompanhei a evolução do relacionamento deles. Notei como eles agiam perto um do outro. A primeira vez que se encontraram foi no dia do extermínio anual á muitos anos atrás. Aranwe não costumava ir por não gostar desse tipo de coisa, mas Adam insistiu e assim ele fez.

Adam queria se gabar por ter um exército de exterminadores. E para fazer Adam parar de encher o saco, ele foi obrigado a ir. Como eu sei disso? Eu sei de muitas coisas.

Aranwe assistia, com uma reação de dó, Adam só não percebeu isso por estar falando o quão verme os demônios são, e não parava de falar da raiva que ele sentia por Lúcifer.

Ele escutava gritos de todo o tipo... Menos os de alegria.

Ele observou cuidadosamente por todos os demônios, tantos os que se escondiam quanto os que já estavam para morrer.

Até que de repente, ele viu Rossi, que o atraiu, não apenas por sua aparência, mas por tudo que avia nela, o olhar sério e medo ao mesmo tempo, o jeito que os cabelos dela pousavam em seus ombros. Aranwe apenas se sentiu atraído.

Rossi estava se escondendo atrás de um monte de lixo, tentando procurar um lugar melhor para se esconder. Quando ela verificou se a barra estava limpa, ela saiu cuidadosamente, ele a viu correr na direção de uma loja que não tinha ninguém, mas estava detonada. Quando ela iria entrar lá, um dos exorcistas apareceu pousando com força no chão e bloqueou a passagem para dentro da loja. Ela caiu para trás por conta do susto que teve.

Quando o anjo exorcista se aproximou, pronto para ataca-lá. Rossi começou a desesperadamente se arrastar para trás.

Quando o exorcista pulou para atracar ela, ela fechou os olhos esperando o pior e então, magicamente ele desapareceu. Rossi olhava para os lados, confusa. Quando ela notou que não estava mais em apuros e o extermínio continuava, sem mais nem menos, ela correu e se abrigou na loja deserta.

E adivinha quem foi que fez o exorcista desaparecer? Aranwe. Vendo que ela estava segura, suspirou aliviado.

"Aí eu olhei pra ela e disse: Você por acaso sabe quem eu sou?! Eu sou a pica primordial! A primeira alma a chegar no céu! E mesmo assim ela continuou dando a atenção para o baterista-" Adam não parava de reclamar enquanto voava ao lado de Aranwe, já que os dois estavam assistindo o extermínio de cima. Logo Adam parou de falar, quando viu que Aranwe tinha dado um suspiro e estava distraído. "Aí, você tá me escutando?!" Adam perguntou confuso, chamando a atenção dele. Logo aranwe o olhou.

"A-ah sim, óbvio. Quem aquela garota pensa que é? Ignorando a... A pica primordial, não é?" Aranwe se esforçou para lembrar das coisas que Adam tinha falado.

"Isso mesmo!"Adam rolou os olhos, irritado com a parte de ter sido ignorado pela garota que ele estava falando. Aranwe suspirou aliviado por Adam não ter notado nada do que avia acontecido, e Adam continuou falando.

Logo depois daquele dia do extermínio, Aranwe insistiu para Adam o deixar olhar o extermínio mais de perto.

"O que?! Você quer que eu te deixe ir até lá embaixo e ficar perto daquele caralho de lugar imundo com todos aqueles pecadores podres?!" Adam perguntou surpreso e num tom bravo.

"É! Deixa?" Aranwe respondeu, quase insistindo. Adam bufou.

"Cê que manda." Ele deu de ombros. Aranwe sorriu e saio andando para qualquer canto, comemorando por dentro e tentando não surtar de alegria por fora.

Logo chegou o dia seguinte, dia do extermínio. Os anjos exorcistas novamente voaram para o inferno, Adam observou normalmente enquanto Lute voava ao lado dele, e Aranwe  descia até lá, ignorando o fato de ter vários corpos mortos ou feridos correndo e jogados por todo o canto. Seus olhos procuravam apenas por uma única pessoa.

Com algumas caminhadas nada tranquilas pelo inferno, não muito longe do local que Adam e lute estavam, ele olhou para um beco, já que tinha ouvido um som de uma tampa de lixo rolando pelo chão.

Ele se aproximou em silêncio, até que decidiu falar.

"Ola-" Ele diria, mas foi interrompido por um demônio que estava com capuz.

"Parado! Vagabundo filho de uma puta que só pensa em matar!" A voz era feminina e raivosa, que apontava uma metralha pra ele. Ele não tinha certeza mas, poderia ser quem ele procurava.

"Vagabundo o que?" Ele colocou as mãos para cima em forma de dizer que não iria machucar.

"Deixa de ser trouxa, seu trouxa! Vai embora ou eu te faço conhecer Deus mais cedo!" O demônio disse com raiva.

"Mas eu não já conheço?" Ele falou confuso.

"Te faço conhecer de novo!" O demônio disse, parecendo corajosa.

"Eu tô procurando uma pessoa, só isso." Ele disse com calma.

"Que?! Tá no lugar errado." O demônio falou.

"Sei que não perguntou mas, ela tem cabelos pretos que parecem ser sedosos e macios, pele vinho, olhos vermelhos com amarelo, chifres, rabo e asas da cor vinho e é super bonita." Você por acaso não viu ninguém assim?" Ele perguntou, de forma inocente enquanto estava com as mãos para cima.

O demônio com capuz que cobria até o rosto parou para pensar, e ainda assim, sem tirar a arma da mira.

"O que você quer com ela?" O demônio perguntou. "É algum tipo de tarado? Porque a forma como você descreveu ela, é com certeza algum tipo de tarado."

"Então conhece ela?!" Ele se animou se mexendo um pouco com a felicidade, mas parou quando lembrou da arma.

O demônio bufou. "Você é irritante." Ele abaixou a arma, e Aranwe abaixou as mãos aliviado. "Se eu te falar que sim, vai parar de encher meu saco?" Ele cruzou os braços.

Aranwe balançou a cabeça rapidamente enquanto sorria.

"Tudo bem então." O demônio suspirou. Logo ele tirou o capuz, revelando quem aranwe tanto procurava. "Me chame de Rossi."

Três garotas, Um Amor: Hazbin hotel (UA)Onde histórias criam vida. Descubra agora