Capítulo 11

553 79 14
                                    

OIE AMORINHAAAAASSS!!!! SERÁ QUE TEMOS NOVIDADE NESTE CAPÍTULO????? SERÁ QUE FOI AQUI QUE SAIU O TÃO AGUARDADO PRIMEIRO BEIJO???

VAMOS DESCOBRIR!!!!

OBRIGADA A VOCÊS QUE ESTÃO ME ACOMPANHANDO E QUEM TA CHEGANDO.

NAO DEIXEM DE COMENTAR, POIS ISSO INCENTIVA E MUITOOOOOOO

BEIJOS E BOA LEITURA


Miranda foi despertada no meio da madrugada por um som ensurdecedor. Ela dormia aninhada em seu edredom tão macio quanto uma carícia, tão quentinho quanto um abraço quando ouvir o vento rugir com uma intensidade feroz, e a chuva torrencial batendo contra as janelas, criando um ritmo caótico que preenchia a casa com uma sensação de inquietação.

Os Fortes ventos rugiam lá fora, como se uma força invisível tivesse tentando arrombar o som de sua janela. O som das gotas de chuva batendo contra o vidro parecia uma orquestra descontrolada.

Priestly sentou-se na cama com os olhos arregalados, sentindo o coração acelerar. Levou alguns segundos para que sua mente se ajustasse à realidade. Sua primeira reação foi levantar-se e caminhar até a janela. Ao abrir parcialmente a cortina, uma visão tempestuosa se revelou diante dela: as árvores balançavam violentamente, e a chuva caía em torrentes, transformando a rua em uma massa de água agitada.

Preocupada com suas filhas, foi até o quarto das meninas e abriu a porta devagar, tentando não fazer barulho, e deu uma olhada no interior. Para seu alívio, viu que Cassidy e Caroline dormiam profundamente. Seus rostinhos estavam serenos, alheios à fúria da tempestade lá fora. Um sorriso breve cruzou os lábios de Miranda, e ela fechou a porta com cuidado, certificando-se de não perturbá-las.

No entanto, seu coração ainda estava inquieto, e ela decidiu verificar Andrea e ao se aproximar de seu quarto, Miranda notou uma mudança no som ambiente. Além da tempestade, podia ouvir gemidos baixos e angustiados. Com um nó na garganta, ela empurrou a porta, temendo o que poderia encontrar.

A luz suave do corredor invadiu o quarto, revelando Andrea contorcendo-se na cama, presa em um pesadelo horrível. Seus gemidos eram de puro desespero, e sua expressão, mesmo adormecida, refletia uma angústia profunda e ela não deixou de ouvir seu nome sendo citado, num pedido claro de socorro. Miranda correu até a cama, sentindo o coração apertar ao ver a sua garota tão doce naquela situação. Com delicadeza, ela tocou o braço de Andrea e começou a chamá-la suavemente.

- Andrea, sweety, acorde. Está tudo bem, é só um sonho. - Sussurrou tentando transmitir calma e segurança.

Depois de alguns momentos que pareceram eternos, Andrea abriu os olhos, confusa e ofegante. Quando reconheceu a editora, deixou escapar um suspiro aliviado, se atirando em seus braços com o coração ao sobressaltos, sendo imediatamente envolvida pela mais velha.

- Foi horrível Miranda. Eu sonhei com aquele dia na saída da Runway, com aquele ser, aquela pessoa com uma capa preta me batendo e eu te chamava e chamava e a minha voz não saía...e...e... – Dizia confusa, tentando organizar seus pensamentos.

- Calma meu bem! Foi só um pesadelo, estou aqui! - Miranda a consolou, acariciando os cabelos castanhos.

Aos poucos, a respiração de Andrea foi voltando ao normal, e o som da tempestade lá fora pareceu perder parte de seu poder aterrorizante. Miranda permaneceu ao lado dela até ter certeza de que a jovem estava calma o suficiente para voltar a dormir, mas o sono não veio, embora estivesse mais calma e tamanha proximidade entre as duas mulheres, criou entre elas uma certa tensão, afinal era difícil para ambas lidar com o que sentiam uma pela outra e de repente assistente ficou arredia e então caminhou em direção à janela para olhar a tempestade que caía lá fora e que com certeza parecia mais tranquila que seu coração revolto.

ECOS DO CORAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora