Amaldiçoado Pelo Destino

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— argh... argh.... eu vou... morrer? — me perguntei enquanto sentia, desesperado, aquele sangue, o meu sangue, me cobrindo.
"Huhuhuhahahaha! Talvez, mas esse não precisa ser o fim. Que tal um acordo?" Ofereceu risonho.
"O-Oque?".
"É bem simples. Me dê sua alma, e talvez você sobreviva" propôs.
— argh... é... não vai ter jeito...

🤸🏻
🕳

Sabe, durante minha vida toda, eu nunca entendi quem eu era de verdade. O ritmo normal do dia-a-dia sempre me incomodou, mas por muito tempo, essa vida normal foi oque eu busquei incessantemente. Me pergunto se eu poderia ter uma vida normal se eu não tivesse vendido minha alma pro demônio.

...pega!

😇⚔️👹

— estou saindo Endi, lembre-se que tem que ir ao culto essa noite! — gritou me acordando ao abrir a porta do meu quarto.

— estou saindo Endi, lembre-se que tem que ir ao culto essa noite! — gritou me acordando ao abrir a porta do meu quarto

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— eu sei, bom dia para senhora também, mãe — respondi, ainda meio sonolento.
A mulher que havia acabado de falar, era a minha mãe. Ela era minha única parente próxima, o tipo comum de religiosa alucinada, sempre cuidadosa e de fé forte, já eu, um nerd magrelo descrente absoluto, disposto a viver bem longe de tudo que é sagrado, mas eu tinha perdido uma aposta boba em um jogo de damas e agora teria que ir à igreja esta noite.
— a senhora tem mesmo que ir trabalhar, mãe? Hoje é domingo... — murmurei a observando. Seu semblante parecia cansado. Sei que ela odiaria admitir, mas sempre me colocava acima de tudo, até mesmo de sua própria saúde pra poder me dar uma boa vida.

— é o melhor dia para conseguir horas extras, a luz não se paga sozinha, rapaz — disse sorrindo calorosamente, como sempre e beijou o topo da minha cabeça

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— é o melhor dia para conseguir horas extras, a luz não se paga sozinha, rapaz — disse sorrindo calorosamente, como sempre e beijou o topo da minha cabeça.
Suspirei desanimado em concordância.
— vê se você se diverte hoje, meu passarinho — despediu-se bagunçado meu cabelo e me dando um beijo na bochecha, depois saiu — e não use drogas! — gritou por fim, saindo de casa.
Bem... eu era grato por seus cuidados, mas eu precisava arrumar logo um emprego. Pra poder ajudá-la o quanto antes. Quanto ao meu pai... hahaha... cigarros...
Bufei lembrando que ainda teria que ir ao culto essa noite e joguei o lençol longe. Nada contra igrejas, elas só não eram bem o tipo de lugar que eu gostava de frequentar.
Levantei da cama, pois ainda era domingo de manhã e eu tinha combinado de sair com alguns amigos.
Então me arrumei e me olhei no espelho antes de sair.
— você é muito feio... — disse à mim mesmo.

O Livro de Endi - Destino Amaldiçoado Onde histórias criam vida. Descubra agora