Cordas

149 22 21
                                    

Temporada 2
----------
O Limbo













Phantom abre os olhos rapidamente, assustado com algo que ele não conseguia lembrar. Ele olha em volta e percebe que estava em um lugar preto e ele não estava tocando o chão. Ele estava sentindo um frio na barriga. Ele olha para baixo. Um espinho vinho gigante tinha atravessado seu peito. Aquilo parecia ter acontecido de verdade.

Phantom ouve passos e olha para frente, vendo um par de olhos vermelhos e brilhantes se aproximando enquanto se aproximava do espinho. Andando lentamente.

—Luiz?— Phantom sussurra para se mesmo.

A figura vira um rosto familiar, porém esse rosto estava com medo. Aquele era um Lg, mas não o Lg da segunda Utopia.

Phantom pisca os olhos e o cenário muda. Ele observa o corpo de um outro Phantom ensanguentado na calçada e Lg correndo para o corpo e o abraçando.

—Mano Phantom! O que esses vagabundos fizeram com você!?— Lg diz entre lágrimas.

O de capa de chuva olha a cena e tomba a cabeça. Meio confuso sobre a situação. Ele sentia que aquilo era real. Tinha acontecido de verdade aquilo.

Phantom pisca os olhos. Indo para outro cenário. Dessa vez ele estava numa casa com paredes amarelas e estava de noite. Tinha novamente outra versão dele ali. Ele estava sentado numa cadeira, escrevendo algo em uma folha de papel em uma escrivaninha. O de capa de chuva chega mais perto, tentando ver o que ele estava escrevendo. Era uma carta, porém não era uma carta comum, era uma carta melancólica. Era uma carta de suicídio. Aquela carta era dedicada a Mente, Gasparzinho e Azul, deixando bem claro que era só para eles e dane-se o resto.

Phantom olha para fora e vai até a porta e abre, indo para fora daquela casa. Percebendo que a casa era um allay amarelo flutuando e segurando um bolo. Ele anda sobre aquele bolo gigante de concreto, indo para a ponta dele. Em sua frente estava uma grande e brilhante lua vermelha. Aquele universo era o universo de Mente, mas ele estava no passado. Junto com aquela noite infinita, vinha junto os barulhos do caos. Sons de explosões, fogos de artifício explodindo, espadas colidindo, armaduras rangendo e quebrando, gritos de terror, de vingança, de vitória e de rancor... O puro caos. Aquela guerra toda lhe dava dores de cabeça.

O de capa de chuva olha com desaprovação para aquelas pessoas lutando sem razão alguma. Hipócrita da parte dele. Ele volta para dentro da casa Allay. O seu outro eu tinha terminado de escrever a carta, então ele pega a carta e sobe a escada para o segundo andar enquanto o Phantom "fantasma" o seguia. No segundo andar havia tipo um paraíso. Era uma floresta artificial com um Allay azul e um amarelo dos dois lados da sala e uma escada de madeira em espiral.

Os dois sobem a escada e chegando numa plataforma com um balcão entre duas camas e nessas camas haviam duas crianças: uma cama amarela com uma criança com cabelos grandes e loiros, parecendo uma rapunzel da vida, e com uma coroa e um pijama de patinhos, a outra criança na cama azul tinha o cabelo curto e azul com o penteado de tranças laterais nos dois lados do cabelo e com uma franja emo, ela usava um colar de lua e um pijama de eclipse. O Phantom daquele universo deixa a carta em cima do balcão e olha para a criança loira. Ele sorri melancólico para a criança e também olha para a outra. Ele acaricia os cabelos dos dois e se agacha e da um beijo na testa no de coroa. Ele olha novamente para a carta que passou horas para escrever. Ele pega a carta e amassa ela e joga lá embaixo, por que mesmo que alguém iria querer ler uma carta de um inútil como ele? Além do mais, quando lessem a carta ele já estaria morto. A última carta descartada de muitas.

O de capa de chuva pisca e o cenário muda novamente, porém ele ainda está nessa mesma casa, mas no andar de baixo. Não dá nem tempo de raciocinar que ele já ouve uma voz esperançosa e animada lá de fora.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 14 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Alvura - Universo Número 312Onde histórias criam vida. Descubra agora