Arrogância

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Dia 2
Universo Número 312
Sem nome.

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4:44 da manhã














Phantom acorda assustado. Ele teve um pesadelo, o mesmo pesadelo. Ele coloca sua máscara do lado do rosto para poder respirar melhor, ele estava ofegante. Após se recuperar, ele olha em volta e coloca sua máscara novamente e se levanta. Ele se alonga, tentando amenizar a dor nas costas. Ele percebe que o dia ainda não tinha amanhecido, mss mesmo assim ele decide sair, ele agora estava bem disposto.

Ele anda até onde estava o barraco, que não era tão longe, e confere se Tuguim ainda estava ali. Ele vê o mesmo dormindo tranquilamente abraçado com sua pelúcia. Ele se despreocupa, e olha em volta, procurando algo para comer. Ele acha algumas frutas numa cesta do lado da tenda, ele pega uma maçã e levanta um pouco sua máscara e começa a comer, pensando onde ele iria procurar agora. Depois de terminar de comer, ele abaixa a máscara e confere Tuguim apenas mais uma vez e depois de conferir ele sai.

Mas logo se vira novamente para o barraco ouvindo um barulho, mas depois percebe que era apenas uma lebre. Ele olha desconfiado para a lebre que saltitava saindo da toca. Ele se vira novamente e anda na direção oposta do barraco.

Ele anda silenciosamente pela alvura, os mesmos pesadelos sempre o atormentaram. É sempre o mesmo. É sempre o mesmo pesadelo de seu Tuguim o culpando pela sua morte. Ele foi fraco demais, ele não conseguiu impedir a sua morte e agora estaria destinado a viver sem o seu melhor amigo e ver outros deles com outros Tuguim's. Ele já tentou reescrever a história, fazendo com que Tuguim não morresse envenenado pelo Luiz, mas Phantom roxo já tinha o avisado, não tem como apagar o que foi escrito no livro do destino.

Phantom é tirado de seus pensamentos por um grito e um barulho de alguém caindo na neve. Ele olha para a origem do barulho, se deparando com o seu outro eu caído no chão e um galho de árvore quebrado do lado dele, indicando que ele provavelmente estava naquele galho e tinha caído e quebrado o galho junto. Ele estava com a máscara quebrada ao meio e com um olho roxo amostra indicando que ele se meteu em um briga, ele olha com ódio para o encapuzado. O de capa de chuva entra em posição de batalha e pega as suas balas guardadas do outro dia.

-Quem é que anda com uma capa de chuva preta no meio da neve?- Ele se levanta da neve rindo. Ele pega o galho que estava no chão e entra em posição de batalha também. Ao menos ele era mais experiente que Foka.

-Quem é que fica num galho de uma árvore esperando o inimigo no meio da neve?- Ele rebate e ri também, sua risada saindo macabra.

O Phantom verde se irrita e avança no encapuzado. Ele tenta acertar o galho na cabeça de seu outro eu, mas por pouco, o de capa de chuva agarra o galho e gira rodopiando ele e o seu outro eu e depois solta, fazendo o de máscara quebrada ser arremessado para longe e bater as costas numa árvore, o galho caindo ao seu lado. Ele geme de dor, ele pensava que tinha quebrado uma costela.

-Já foi derrotado tão fácil assim, Phantom guaraná?- Ele bota as mãos na cintura e ri alto da própria piada.

O de verde, mesmo com dor nas costas, se levanta e pega o galho novamente e o usa como um escudo e se aproxima lentamente. Ele estava tentando prever o perigo.

-Não. Eu quero ver se você também é fraco, fanta petróleo.- Rebate com outra piada. A batalha estava parecendo briga de patadas do colégio.

-Ah tá, falou o cara que foi arremessado.- Ele ri mais ainda, despreocupado com o outro chegando cada vez mais e mais perto.

Alvura - Universo Número 312Onde histórias criam vida. Descubra agora