Noite de incertezas

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Capítulo 7:

Noite de incertezas

...

Takemichi e [Nome] finalmente saíram do prédio que estava um caos, rapidamente se misturaram na multidão das ruas de Tóquio. Ele ainda segurava firmemente seu braço, sua mente correndo com possibilidades e preocupações. Sabia que tinham que ir embora antes de ligar com interrogatório de polícias frenéticas.

— Temos que ir para um lugar seguro — murmurou Takemichi, olhando ao redor, tentando encontrar um táxi ou qualquer meio de transporte rápido.

Eles se dirigiram para uma rua lateral menos movimentada e encontraram um táxi. Takemichi abriu a porta e ajudou [Nome] a entrar, antes de se juntar a ela.

— Para o distrito de Shibuya, por favor — disse ele ao motorista, que assentiu e acelerou, deixando a lanchonete para trás.

Dentro do táxi, instalou um silêncio emsurcedor, Takemichi olhou para [Nome], que estava visivelmente abalada pelo que havia acabado de acontecer.

— Está tudo bem? - Ele perguntou com um tom preocupado na tentativa de reconfortá-la.

[Nome] assentiu, — Estou bem, eu acho...

Takemichi e [Nome] continuavam sentados em silêncio no táxi, cada um perdido em seus próprios pensamentos e preocupações. Eles passaram por lojas coloridas e prédios altos, até que finalmente chegaram à estação de Shibuya, que estava cheio de pessoas apesar da hora tardia da noite.


O táxi deslizou suavemente pela rua movimentada de Shibuya, finalmente parando em frente a um prédio discreto, porém elegante. Takemichi pagou o motorista com uma expressão neutra, antes de se virar para ajudar [Nome] a sair do carro.

— Vamos entrar. Tenho um apartamento seguro aqui — disse ele com gentileza, estendendo a mão para ela.

[Nome] segurou a mão dele, sentindo-se um pouco mais segura com sua presença reconfortante. Juntos, eles caminharam em direção ao prédio, Takemichi guiando-a com confiança até o elevador. As portas se abriram com um suave *ding*, revelando um interior limpo e bem iluminado.

No apartamento, Takemichi assumiu o papel de anfitrião, preparando um chá reconfortante para ambos. O aroma calmante da infusão encheu a pequena sala, envolvendo-os em uma sensação de tranquilidade.

— Sente-se. Vou pegar algo para você comer. — Ele sugeriu, indicando o sofá confortável ao lado da mesa de centro.

[Nome] se acomodou no sofá, sentindo o calor do chá em suas mãos enquanto observava Takemichi desaparecer na cozinha.

Quando Takemichi voltou, ele carregava um prato de frutas frescas e alguns biscoitos. Ele colocou delicadamente a bandeja na mesa de centro, antes de se sentar ao lado dela.

— Espero que isso ajude a acalmar seus nervos um pouco — ele disse suavemente. Enquanto você comia, ele ousou em quebrar o silêncio. — É assustador né? Lido com isso frequentemente e nunca me acostumo. Talvez eu devesse parar de ser um bebê chorão.

[Nome] olhou para ele, intrigada e tocada pela fragilidade em sua voz.— Eu percebi que você não é como eles. Você não é cruel, nem insensível.

Para uma garota tão perceptível como você, era impossível não notar. Tinha razão, ele odiava aquilo. Odiava a sensação de impotência que o dominava ao presenciar a morte, o vermelho vívido do sangue lhe causava náuseas, e até mesmo as imagens mais fortes eram capazes de provocar-lhe repulsa.

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