A irá de uma mulher apaixonada.

Um alvo e uma sensação.

A noite havia chegado, e Sayu já se preparava para caçar seu próximo alvo. Vestida com um manto negro que parecia se fundir com as sombras, ela se movia silenciosamente pelas ruas da cidade, seus olhos frios e determinados focados no objetivo. Rien, o alvo da noite, estava em uma típica festa de adolescentes, uma reunião animada em uma casa qualquer nos arredores da cidade.

Rien, apesar de apavorado ao ver o nome de Hiroki estampado em letras de sangue nos jornais da manhã, mantinha sua confiança inabalável e sua postura altiva. Enquanto interagia com os outros jovens, ele não conseguia afastar a sensação de que algo sombrio pairava sobre ele, uma sombra que se aproximava cada vez mais.

Enquanto isso, nos arredores da casa, Sayu observava atentamente, estudando cada movimento, cada possível rota de fuga de seu alvo. Ela sabia que precisava agir com precisão e rapidez, pois seu tempo era limitado. A noite prometia ser longa e cheia de perigos, mas Sayu estava determinada a cumprir sua missão, custasse o que custasse.

Depois de tanto beber, Rien já estava completamente embriagado. Sentindo uma ânsia de vômito crescente, ele cambaleou para fora da casa, procurando um arbusto onde pudesse aliviar o mal-estar. Sayu, observando de uma distância segura, viu a oportunidade perfeita para capturá-lo. Assim que Rien se afastou dos outros e se escondeu atrás de um arbusto, ela agiu.

Rien, vomitando violentamente, não notou a aproximação de Sayu até que fosse tarde demais. Ao se virar, ele a viu e, em seu estado bêbado, tentou flertar com ela, confundindo-a com uma convidada da festa. "Ei, você é nova por aqui?" ele murmurou, dando um passo trôpego em direção a ela e tentando se apoiar em seu ombro.

Sayu, com uma expressão fria e determinada, esperou até o momento exato. Quando Rien estava prestes a tocar seu ombro, ela desferiu um golpe forte e preciso em sua barriga, acertando-o com uma força implacável. Rien ofegou, seus olhos arregalados de surpresa e dor, antes de desmaiar e cair inconsciente aos pés de Sayu.

Após desmaiar, Sayu o olhou com uma expressão fria e maligna. Determinada, ela o pegou e o levou para um lugar isolado: o estacionamento vazio do local da festa. Com precisão e frieza, ela prendeu Rien em um canto escuro, onde ninguém poderia encontrá-los facilmente.

Algumas horas depois, Sayu retornou. Com um balde de água extremamente gelada nas mãos, ela se aproximou de Rien, agora amarrado e vulnerável. Sem hesitar, ela jogou a água sobre ele, despertando-o abruptamente de seu estado inconsciente.

Rien acordou abruptamente, ofegando pela surpresa da água extremamente gelada que atingira. Ele piscou várias vezes, tentando focar a visão, enquanto seu corpo tremia com frio.

"O que... o que está acontecendo?" ele balbuciou, ainda meio desorientado.

Sayu, mantendo uma expressão fria e calculista, ficou de pé à sua frente. "Finalmente acordado, Rien."

Rien olhou ao redor, tentando entender sua situação. "Quem é você? Por que está fazendo isso?"

Sayu deu um passo à frente, mantendo os olhos fixos nele. "Você não se lembra de mim, mas deveria se lembrar do Hiroki."

○ nome fez Rien piscar em confusão e um fio de medo começou a se formar em seus olhos. "Hiroki? O que isso tem a ver comigo?"

Sayu se inclinou ligeiramente, sua voz cheia de rancor. "Você e seus amigos arruinaram a vida dele. Agora, estou aqui para garantir que você sinta a mesma dor que ele sentiu."

Sayu olhou para Rien com desprezo inclinando-se ligeiramente enquanto sua voz cortava o ar frio. "Já se lembrou? Ou ainda está embriagado?"

Rien, agora completamente sóbrio e desesperado, começou a levar a sério a gravidade da situação. A mensagem na parede, "Hiroki", ecoava em sua mente enchendo-o de terror. Ele sabia que precisava escolher suas palavras com cuidado para sobreviver.