No dia seguinte, a cidade acordou com a notícia chocante da morte terrível de Takeshi. As manchetes dos jornais e os noticiários de televisão destacavam 0 assassinato brutal, descrevendo a cena horrível encontrada no beco escuro.
"Jovem é encontrado morto em beco: a cidade em alerta com um assassino à solta," dizia uma das manchetes. As reportagens especulavam sobre a identidade do assassino, descrevendo-o como uma pessoa extremamente perigosa e fria, capaz de uma violência brutal.
Os detalhes sobre a desfiguração do corpo de Takeshi chocaram a comunidade. Ele havia sido encontrado com inúmeras facadas, cada uma parecendo destinada a causar o máximo de dor possível antes de sua morte. Os repórteres mencionavam a precisão dos golpes, sugerindo que o assassino tinha um profundo conhecimento sobre como infligir dor.
Mas o que mais chocou a cidade foi a mensagem escrita na parede do beco, usando o próprio sangue de Takeshi: "Hiroki. A mensagem era clara e perturbadora, um sinal de que havia uma conexão pessoal e sinistra por trás do assassinato.
"Estamos lidando com alguém que não tem medo de usar a violência extrema," disse o chefe de polícia em uma entrevista coletiva pedindo aos cidadãos que ficassem vigilantes e denunciassem qualquer atividade suspeita. "Este não é um crime aleatório. É evidente que há uma intenção deliberada e calculada por trás deste assassinato."
Quando Kokujin, Nao e Rien ouviram as notícias e viram a mensagem na parede, a reação foi imediata e visceral. Kokujin, o líder do grupo, sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Ele tentou manter a compostura, mas a memória de Hiroki e o que tinham feito começaram a assombrá-lo. Ele sabia que isso não era uma coincidência.
Nao, por sua vez, ficou paralisada de medo. Ela lembrava claramente do dia em que Hiroki foi morto e das consequências que estavam começando a se desenrolar. A visão do nome de Hiroki escrito em sangue a aterrorizou fazendo-a perceber que estavam sendo caçados.
Rien, o mais jovem e impulsivo do grupo ficou inicialmente incrédulo. "Isso deve ser algum tipo de brincadeira," ele murmurou, tentando convencer a si mesmo de que nada de ruim estava para acontecer. Mas no fundo, ele sabia que estavam em grave perigo.
Reunidos em um local discreto, longe dos olhos curiosos, os três começaram a especular sobre o que poderia estar acontecendo. "E se... e se Hiroki não estiver realmente morto?" Nao perguntou, sua voz tremendo. "E se ele de alguma forma sobreviveu e está nos caçando?"
Kokujin balançou a cabeça, tentando afastar a ideia. "Isso é impossível," ele respondeu mas a dúvida em seus olhos traía seu verdadeiro sentimento. "Nós vimos ele morrer. Isso não pode estar acontecendo."
Rien, apesar de seu ceticismo inicial, começou a considerar a possibilidade. "Mas e se ele de alguma forma sobreviveu? E agora está atrás de nós por vingança?"
O medo e a paranoia começaram a se enraizar nos três, cada um deles sendo consumido pela culpa e pelo terror de que Hiroki, de alguma maneira, pudesse estar vivo e sedento de vinganca.
Ao mesmo tempo, Ayumu, amiga de infância de Hiroki, viu a notícia e a mensagem na parede. Imediatamente, ela soube que algo estava acontecendo. Hiroki tinha tocado muitas vidas,e a brutalidade da mensagem escrita em sangue fez seu coração apertar de preocupação e suspeita.
Enquanto lia a notícia, Ayumu sentiu um frio correr pela espinha. Seu coração disparou e suas mãos começaram a tremer. A lembrança de Hiroki, alguém que ela traiu de forma tão cruel, voltou à sua mente como uma onda de pânico. A cada palavra da reportagem,o medo crescia dentro dela. Ela começou a se perguntar se Hiroki, de alguma forma sobrenatural, havia voltado para se vingar. A culpa e o medo a consumiam, tornando cada momento de silêncio insuportável.
Kaede, a mãe de Hiroki, entrou em desespero ao saber sobre a mensagem. Ela desabou em lágrimas, lembrando-se de como havia traído seu próprio filho, o ofendendo pelas costas e dormindo com o agressor de Hiroki. O nome escrito em sangue trouxe à tona toda a culpa e arrependimento que ela carregava.
Kanoko, a irmã de Hiroki, também ficou devastada. Ela tentou confortar a mãe, mas estava igualmente tomada pela dor e pelo desespero. A mensagem "Hiroki" em sangue era um lembrete brutal do trauma que havia destruído sua vida.
Ninguém sabia que a pessoa por trás dessa vingança era Sayu. Para o mundo, ela era apenas mais uma cidadã comum, invisível entre a multidão. Mas por dentro, Sayu era um vulcão de emoções, guiada por um propósito claro e implacável.
A mensagem "Hiroki" ecoava nos noticiários e nas conversas das pessoas, aumentando a paranoia e o terror. Ninguém imaginava que o crime estava conectado a um motivo tão pessoal e profundo. Sayu tinha alvos específicos, e cada um deles iria enfrentar a mesma justiça implacável que Takeshi encontrou.
Enquanto a notícia do assassinato de Takeshi se espalha, Sayu está em seu apartamento, onde se joga na cama e começa a rir histericamente.
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Ela imagina a expressão chocada nos rostos de seus algozes ao verem a notícia, e isso só aumenta sua satisfação. "O que será que estão pensando agora?" ela se pergunta em meio às gargalhadas. "Eu adoraria encontrá-los agora e puni-los com a mesma dor que causaram ao Hiroki."
Dizer o nome de Hiroki faz Sayu se virar na cama, sentindo o perfume dele ainda impregnado nos lençóis. Ela sorri aliviada, lembrando-se dos momentos felizes que compartilharam ali. "Como eu gostaria de encontrar você no pós-vida, meu amado Hiroki," ela sussurra para si mesma, deixando escapar uma lágrima solitária. "Mas eu sei que você gostaria que eu vivesse, não é mesmo, Hiroki?"
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As lágrimas começam a escorrer pelo rosto de Sayu enquanto ela enfrenta a dura realidade de que não verá Hiroki novamente tão cedo.
À medida que a noite se aproximava, Sayu se preparava meticulosamente para encontrar seu próximo alvo. Ela tinha certeza de que Rien estaria fora de casa naquela noite, já que não perderia a festa na casa de Aki, um amigo seu. Era uma típica reunião de adolescentes, aproveitando a ausência dos pais de Aki. Mas ninguém sabia que Sayu planejava fazer uma visita inesperada naquela noite...
