Uma semana se passou, e Sayu dedicou cada momento a observar os movimentos de Nao e Kokujin. Ela anotava cuidadosamente os detalhes de suas rotinas, principalmente as noites em que eles se encontravam. Sayu estudou cada detalhe minuciosamente, desde os horários até os locais onde os encontros ocorriam, percebendo os padrões de comportamento dos dois.
Ela prestava atenção especial aos dias em que a vizinhança parecia menos movimentada, quando os vizinhos estariam ausentes ou menos atentos ao que acontecia ao redor. Sayu identificou lugares estratégicos perto dos pontos de encontro, áreas que ficavam vazias e sem movimentação à noite.
Sayu sabia que, após o brutal assassinato de Rien, Nao e Kokujin estariam mais atentos e cautelosos. Isso exigia um novo nível de estratégia. Ela começou a considerar seriamente o uso de dardos tranquilizantes, sabendo que precisaria de uma abordagem silenciosa e eficiente para capturá-los sem alertar ninguém.
Seus olhos perscrutavam a escuridão, sua mente calculando os riscos e as oportunidades. Ela sabia que a próxima etapa de sua vingança exigia paciência e precisão, e estava determinada a fazer com que cada passo fosse meticulosamente planejado. A imagem de Hiroki sempre presente em seus pensamentos, fortalecendo sua determinação em levar a justiça àqueles que o traíram e causaram sua morte.
Naquela noite.
Nao havia chamado Kokujin para um momento íntimo naquela noite. A casa estava em silêncio, exceto pelos murmúrios ocasionais dos vizinhos ao lado. Nao acreditava que o ambiente familiar e a presença dos vizinhos proporcionariam uma segurança extra, qualquer sinal de perigo seria rapidamente percebido.
Sayu, observando de um ponto estratégico do lado de fora, estava pronta para colocar seu plano em ação. Vestida com roupas escuras que a ajudavam a se misturar nas sombras ela esperava pacientemente, sabendo que a oportunidade perfeita se apresentaria em breve.
Kokujin chegou à casa de Nao por volta das 9 da noite. Nao o recebeu na porta, sua aparência tentando esconder a tensão crescente em seu coração. Ela levou Kokujin até a sala de estar, onde tentaram relaxar, conversando inicialmente sobre assuntos triviais para afastar a tensão. No entanto, o recente assassinato de Rien estava na mente de ambos, criando uma atmosfera de ansiedade disfarçada.
Enquanto a conversa se tornava mais íntima, Kokujin começou a beijar Nao, tentando esquecer as preocupações do momento. Eles se dirigiram ao quarto de Nao, prontos para o que deveria ser uma noite de distração e prazer.
Do lado de fora, Sayu aproveitou o momento de distração. Ela já havia estudado a rotina dos vizinhos e sabia que, apesar de estarem em casa, estariam ocupados com suas próprias vidas.Com movimentos silenciosos ela se aproximou da casa, posicionando-se perto da janela do quarto.
Dentro do quarto, Nao e Kokujin estavam tão envolvidos um com o outro que não perceberam quando Sayu preparou seus dardos tranquilizantes.Com precisão calculada, ela disparou o primeiro dardo, que atravessou a janela aberta e atingiu Kokujin no pescoço. Ele tentou se levantar, mas a droga agiu rapidamente, fazendo-o desmaiar quase instantaneamente.
Nao, em estado de choque, mal teve tempo de reagir antes que o segundo dardo a atingisse no braço. Ela caiu no chão, seus olhos se fechando enquanto a inconsciência a dominava.
Sayu entrou na casa rapidamente, aproveitando a ausência de qualquer alarme Ela arrastou os corpos inconscientes de Nao e Kokujin para um dos quartos nos fundos, longe da vista de qualquer janela. Amarrando-os firmemente com cordas, ela garantiu que estivessem completamente imobilizados antes de se afastar um pouco, esperando sentada que recobrassem a consciência.
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A irá de uma mulher apaixonada.
FanfictionEm breve. Está será mais uma versão aonde terá acontecimentos diferentes.