Entre clãs

4° capitulo {A missão Senjuro}

"Não acredito que senhora Rengoku vai aceitar esse menino do clã impuro aqui"

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Obanai Iguro estava sentado na grama de frente para o túmulo da mulher que um dia chamou de mãe e foi muito grato por tudo que ela fez por ele.

Ruka Rengoku... Iguro se sente horrível por simplesmente ir embora e esquecer que um dia essa mulher sempre estendeu a mão e o protegeu de tudo, como se Obanai fosse realmente um filho para ela.

Iguro encarava o túmulo em silêncio. Havia parado de chover, mas o tempo ainda permanecia nublado.

Um suspiro escapou dos lábios do líder do clã das serpentes enquanto apoiava a mão na grama e olhava as escrituras que estavam no monumento em homenagem a Ruka Rengoku.

Uma mulher forte, lutou até seu último suspiro para proteger seu filho mais novo e sempre será lembrada como uma boa esposa, uma mãe maravilhosa e uma ótima líder.

— Não acredito que senhora Rengoku vai aceitar esse menino do clã impuro aqui — Um dos servos murmurou enquanto observavam Ruka separando algumas roupas do Kyoujurou para o pequeno Obanai vestir

O menino estava sentado na calçada vendo Kyoujurou mostrar para ele todos os brinquedos que ele tinha e pedindo para Iguro escolher quais ele queria.

— Uma pena, o clã das Chamas não deveria ser queimado com essa reputação — Uma outra serva murmurou, soltando um suspiro.

— Até mesmo Rengoku-sama concordou! Acho um absurdo!

Um baque foi ouvido, chamando atenção dos servos para a mulher de cabelos preto que segurava um par de roupas e encarava os servos com um olhar sério e cruel.

— Crianças não tem culpa de nada. Não escolhemos a família onde iremos nascer, culpar um inocente apenas por algo que sua família ou conhecido vez é cruel. Se estão insatisfeito com isso, reclamem pessoalmente para Shinjuro

Os servos ficaram em silêncio, observando a mulher os observando atentamente esperando uma resposta.

Então Kyoujurou abre a porta com uma força e com sorriso no rosto.

— Mãe a senhora já escolheu a roupa do Iguro-san!?

A mulher mudou totalmente de expressão ao olhar para seu filho, um sorriso gentil surgiu em seus lábios quando ela mostrou a roupa dobrada que segurava.

— Escolhi uma roupa muito bonita. Pode pedir para Iguro entrar aqui? — Ruka perguntou e seu filho acenou com a cabeça animadamente.

A mulher voltou atenção para os servos e falou em um tom sério.

— Peço educadamente que se retirem... Agora

Todos saíram, deixando a mulher sozinha com as duas crianças que entraram no cômodo.

Iguro se sentou encolhido enquanto Kyoujurou fazia um sinal para ele se aproximar.

Ruka deixou a roupa escolhida na frente do Obanai e com um sorriso gentil falou.

— São roupas que Kyoujurou não usa mais e ele ficará feliz em compartilhar com você. Ficarão um pouco folgadas e largas, mas se quiser eu ajusto o tamanho

Kyoujurou parecia uma criança animada, esperando a resposta do Obanai que olhou para o par de roupas novas, sem rasgos ou manchas. Ruka esperava paciente sua resposta.