𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐘 𝐈 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐃 𝐘𝐎𝐔, Nle Doprê

09'

Já tinham se passado algumas semanas e Samanta já estava recuperada.

Como que não ficaria recuperada após passar três dias com seu melhor amigo e Doprê cuidado dela? Era quase impossível.

Agora, Sam tinha acabado de expulsar a visita que estava na sua casa, e com uma abstinência gigante, a garota mandou mensagem para Doprê.

Sorriu com a resposta e deixou seu celular de lado, colocando uma série na televisão para esperar o garoto chegar.

Pedro como um cara que ultimamente fazia de tudo pela Samanta, estava quase chegando na casa da garota com mais de dez baseados bolados.

Porém, durante o caminho, apenas uma coisa rodeava a cabeça dele. Mais especificamente, um carro muito conhecido que ele tinha visto saindo do bairro.

Torceu para que estivesse errado.

Assim que ele tocou a campainha, não demorou muito para a garota o atender.

Eles se cumprimentaram com um selinho e logo entraram na casa.

— Antes de tudo, deixa eu te perguntar... — começou. — Eu tô maluco ou o Bask tava aqui?

— Que? — soltou uma risada nervosa.

— É, eu vi o carro dele saindo da quebrada. Ele tava aqui? — perguntou e Sam respirou fundo.

— Tava.

— Eu não acredito nisso, o cara acabou de sair daqui e você me chama pra vir pra cá?! — indagou. — Mano, eu devo ter cara de palhaço, né?

— Ah não Pedro, você não vai começar a pagar de ciumento, né? Achei que tava claro que nossa relação não envolvia sentimentos.

— Não é questão de sentimento, é questão de ter vergonha na cara! Cê tá achando que eu sou tapa buraco?

— Fala sério, Doprê, quantas minas que cê pegou além de mim desde que a gente começou a se envolver? — disse e o garoto ficou em silêncio.

Mas, seu silêncio não era de alguém que tinha sido pego na mentira, mas sim de quem estava envergonhado. Envergonhado por ter acreditado em algo que claramente não estava sendo recíproco.

— Nenhuma! Mas isso não muda em nada, porque eu não tô incomodado em relação a isso.

— E você tá incomodado com o que então? — perguntou sem paciência.

— Mano, cê acabou de transar com o cara, que inclusive é meu amigo, e acha que é uma boa ideia me chamar pra cá? Porra, você não me dá liberdade pra ser seu parceiro, e obviamente você não me chamou aqui pra trocar ideia!

— Tá, e?...

— Parça, eu desisto, não vou ficar te revezando com meus parceiros.

— Meu Deus Pedro, eu queria saber em que momento a gente começou a namorar. Você tá namorando sozinho e esqueceu de me contar? — perguntou e ele riu ironicamente.

— Não quero saber de namorar, mas eu também não quero ser usado! Ou você para com essa putaria, ou me esquece.

— Você tá dando show por coisa que não precisa.

— Desisto, tchau e bença aí pra você. — disse dando as costas e saindo da casa da garota.

Samanta suspirou e se jogou no sofá, pegando uma almofada e soltando um grande grito.

Doprê, foi o caminho todo espumando de raiva, quando chegou em casa fumou todos os baseados que planejava fumar com a garota.

Descontou todo seu ódio em música, e ainda abriu uma live para produzir e trocar uma ideia com os fãs.

avisos;

01 - Capítulo pequeno, porém bem objetivo... O que acharam?

02 - É gente, a partir daqui as coisas começam a complicar um tico. Estaca zero de novo? Foda...

03 - Votem e comentem o que acharam!