Pedro e Samanta se odeiam desde a quarta série, o garoto costumava zoar com ela para chamar sua atenção e ela nunca deu a atenção que ele queria.
Acabaram crescendo no mesmo ciclo pelo fato de Sam ser melhor amiga de um dos melhores amigos do Doprê...
Após algumas semanas desde o ocorrido, Samanta e Doprê continuavam sem trocar nenhuma palavra, até mesmo quando eram obrigados a estar no mesmo ambiente.
Resenhas, batalhas... Toda vez que se encontravam se ignoravam completamente.
O que tinha deixado o clima extremamente estranho entre o ciclo deles, era melhor quando eles estavam brigados e trocavam farpas.
Agora que eles tinham sido convidados para participar de batalhas no Rio de Janeiro, tentavam não deixar o clima pesar, mesmo sabendo que era quase impossível.
As organizações das batalhas pagaram as passagens de ônibus, e iriam Apollo, Tavin, Jotape, Kakau, Nat, Brennuz, Barreto, Guri, Mari, Magrão, Doprê e Samanta.
Sam, Kakau e Nat tinham sido convidadas para produzir conteúdos exclusivos para as batalhas, aproximando o público que não podia estar presente lá.
Eles se juntaram em Guarulhos e foram para o terminal onde sairia o ônibus.
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Ao chegarem no Rio de Janeiro, foram até a casa que Jotape tinha alugado para eles ficarem.
Top momentos da vida que Samanta agradecia por ser amiga de um cara que venceu na vida.
Assim que adentraram a casa, Barreto começou organizar as duplas que ficariam no mesmo quarto.
E é óbvio que como melhor amigo de ambos, Barreto não podia deixar de usar seu poder para reconciliar os amigos.
— Beleza, então vai ficar eu e Guri, Apollo e Tavin, Jota e Kakau, Nat e Brennuz, Lili e Magrão e Samanta e Doprê.
— Que? — Samanta perguntou na hora.
— Que foi? — Barreto perguntou.
— Porque eu e o Doprê?
— Porque vocês demoraram muito pra escolher, agora já foi.
— Ah não, eu fui com o Tavin no ônibus, achei que ia ficar com ele no quarto também.
— O Tavin quis ficar com o querido irmão dele. — mentiu e Samanta suspirou.
Enquanto Samanta resmungava, Doprê passou e foi até o quarto deixar sua mala.
Em seguida, Samanta subiu também e assim que entrou no quarto deu de cara com o garoto mexendo em sua mala.
Ele respirou fundo assim que viu ela entrando.
— Não é só você que não gostou.
— Você não tem motivo pra estar brava comigo não, fia', para de se passar.
— E você tem pra estar comigo? — Ela perguntou de braços cruzados e ele soltou uma risada.
— Engraçado, se eu te chamasse pra ir pra minha casa depois de ter comido alguma amiga sua cê não ia gostar.
— Você fala como se a gente estivesse em um relacionamento, sendo que desde o começo a gente sabia que era só sexo.
— Porque você quis, eu só aceitei.
— Como assim, Pedro?
— Porra, Samanta, eu sou apaixonado por você desde que eu tenho doze anos, você esperava o que? Que eu fingisse normalidade com você ficando comigo e com meu amigo ao mesmo tempo? Eu sou um ótimo mentiroso, mas tem vezes que não dá.
Ele disse tudo de uma vez e a garota ficou estática em sua frente, não conseguia dizer nenhuma palavra.
— Quer saber? Esquece essa merda. — Doprê disse e saiu do quarto em passos longos.
— Tá indo aonde, loki'? — Jotape perguntou vendo o garoto abrir a porta da frente avoado.
— Vou fumar, volto antes do coliseu. — disse curto e saiu batendo a porta.
— Vish... — Apollo soltou.
— Calma aí, vou falar com a Samanta. — Barreto disse se levantando.
Ele subiu as escadas e foi até o quarto, Samanta estava deitada olhando pro teto em completo silêncio.
avisos;
Acabando por aqui pra causar suspense...
Desculpem a demora, essa próxima semana já é a última do meu semestre e eu prometo que vou postar mais!
A propósito, passem no imagine que está publicado no meu perfil, acabei de postar a parte dois do Jotape.
