Esctasy - Jason Mendal

II - Uma nova promessa de desafio;

Hello!

Eita bebês, olha só quem está de volta. Eu mesma, titia Melloapaixonada, a maior Jasonete que você vai conhecer (favor não terminar comigo Nathaniel). Eu confesso que não imaginava que iria continuar essa fic (até porque faz eras que isso não acontece), no entanto, o feedback do primeiro capítulo foi definitivamente MUITO melhor do que eu esperava, e isso me deixou feliz pra um caralho. Então, vamo continuar essa porra.

O capítulo novo era pra ser um pouco mais longo, no entanto, eu não queria enrolar mais pra poder publicar. Por isso, ele vai estar sendo entregue desse jeitinho mesmo, eu até já revisei ele (embora gostaria de deixar claro que às vezes algumas coisas escapam do olho que tudo vê).

Tem uma surpresinha pra vocês no final do capítulo, agora vocês vão poder escolher algumas ações da Ysaline ao longo da fic, pras coisas ficarem um pouco mais... Interessantes. Mas enfim, falaremos mais sobre isso nas notas finais. Por enquanto, apenas aproveitem o conteúdo de hoje.

Boa leitura!

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— JASON? — questionou a morena exasperada, olhando para o rapaz a sua frente como se o mesmo fosse um fantasma. Em partes, ela realmente achava que seria melhor se ele fosse. — O que... O que você está fazendo aqui?!  — protestou de forma meio hostil, claramente na defensiva.

Só podia ser brincadeira... A última coisa que desejou durante aqueles dias foi ter que se lembrar de tudo que havia acontecido entre eles, e de fato, havia terminado aquele evento determinada a ignorar a existência de seu rival o máximo que lhe fosse permitido. Se dependesse dela, nunca mais olharia para a cara daquele homem. Nunca mais se sujeitaria a estar respirando o mesmo ar que ele, principalmente porque nem em mil anos saberia lidar com sua presença após tudo que fizeram. Eram tantos sentimentos misturados dentro de si; culpa, raiva, remorso, vergonha... E uma euforia estranha que a morena fazia questão de abafar em meio aos primeiros, pois em sua cabeça, uma pessoa horrível como ela deveria ser punida pela sua impulsividade. E ali estava ela, sendo claramente desafiada pelo universo. Ele não só a jogava contra a maré, obrigando-a a experienciar seu pior pesadelo, como fazia questão de colocá-lo bem na porta do seu trabalho.

Jason sorriu de leve, com um certo ar irônico.

— Bom dia para você também, gatinha. — respondeu ele, com seu típico jeito debochado e descontraído. — Que linda a forma que você trata as pessoas que passam pela frente da sua empresa. Seu chefe deve estar orgulhoso. —  alfinetou, divertindo-se sozinho.

Ysaline abriu e fechou a boca por alguns segundos, tentando balbuciar alguma coisa, enquanto lutava internamente contra a vergonha crescente que ameaçava lhe consumir bem ali na frente do empresário. No final, apenas fechou a cara, fazendo um bico irritado, claramente frustrada e incomodada:

— Não seja cínico, você sabe muito bem que não é bem-vindo aqui. — cuspiu sem pudores, cruzando os braços numa forma inconsciente de se manter na defensiva. Era impossível não olhar para o rosto daquele homem e evitar que memórias indesejáveis lhe tomassem a mente. E o pior, não podia deixar de questionar-se internamente se ele também estava fazendo o mesmo com ela. Aparentemente, o karma havia chegado de sedex para si dessa vez. — O que está fazendo aqui na frente da Devenementiel? — tentou disfarçar. — Por acaso está tentando nos espionar? — a morena estreitou o olhar. — Imagino que alguém incompetente como você tenha mesmo que copiar as coisas dos outros, já que não deve saber fazer nada sozinho.

Jason desviou o olhar por um momento, estalando a língua com um sinal de impaciência, ainda que seus olhos carregassem um brilho de diversão.

— Mesmo que eu tivesse procurando alguém para copiar e fazer alguma coisa, você sabe muito bem que sua empresa mixuruca seria a última das minhas opções. Afinal, eu provavelmente estaria tentando levar a melhor sob alguém, não me afundar ainda mais. — ele sorriu ladino, um tanto perverso. — Meu tempo é muito valioso para ser perdido com coisas tão... Insignificantes. — dava quase pra sentir a aspereza e o desgosto raspando em sua última fala, mas isso não impediu que Ysaline revirasse os olhos.