ᨒ﹒⺌﹕﹒Vi̲s̲co﹒⊂🎄੭﹒

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┈┉ Reescrita feita, provavelmente vou mudar mais algumas coisas entre a relação do Apuh com o Nait em futuros capítulos, depois dessa fase obscura eu vejo mais o relacionamento deles como algo Queerplatonico do que realmente romântico, é isso!

⤿ Aproveitem o capítulos que vão vir novinhos em folhas!

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O prefeito de utopia estaria descansando em um dos vários bancos da praça, seus olhos pretos de ébano vagando pelo lugar meio vazio em algo calmo e cansado, sentindo as costas doerem e estalar ao se mover para ajeitar a postura. - As missões que Merlim o dava junto do trabalho que tinha como prefeito teriam se acumulados de forma bruta, como um tumor se expandindo as poucos, matando as células boas sem que Apuh percebesse, o atingindo como um caminhão de toneladas.

O vento frio da noite sopra suavemente contra o corpo morno do ruivo que estremece com frio, envolvendo os braços ao redor de si mesmo em algo mais forte, esfregando os dedos gelados contra o tecido fino do sobretudo vermelho sangue que usa, sugando o ar e bufando de maneira frustrada, sabendo que deveria ter ao menos pegado um casaco mais grosso antes de sair de casa, embora não tivesse previsto a neve, mas considerando que era tão perto do Natal e a cidade estava decorada para isso, Apuh culparia totalmente o estresse dos trabalhos que tinha para fazer e não sua própria falta de auto-preservação.

Ele aos poucos deixa os olhos caírem, deixando o sono vencer por alguns segundos ou mais, sabendo que a menor das coisas poderia o acordar de seu cochilo um tanto (muito) descuidado no frio, ele sabe dos riscos que corre ao dormir somente com uma camisa fina e sobretudo igual, mas a ideia de apenas fechar os olhos por alguns segundos era tão sedutora que a ameaça de hipotermia passa despercebida pelo prefeito ruivo.

Ele mal nota a mudança de ar ao redor dele, torcendo levemente as sobrancelhas em algo sonolento e soltando um pequeno resmungar para seja lá o que seja, balançando brevemente os dedos em busca de afastar o que pensa ser um pássaro qualquer, gemendo baixinho e voltando a relaxar.

Nait observa o alquimista por trás de sua máscara em algo confuso, olhando ao redor em algo curioso, como se estivesse procurando o que Apuh estava tentando afastar dele. - O de cabelos negros encolhe os ombros ao não ver nada, seus passos afundando contra a fina camada de neve no chão, se aproximando o suficiente para quase sentir o frio do outro homem, soltando um pequeno suspirar divertido.

Ele ajeita brevemente a posição que estava, se agachando facilmente em frente ao prefeito, inclinando a cabeça para o lado em algo curioso, não conseguindo entender por que o ruivo estaria dormindo aqui fora, em um frio extremo com apenas roupas finas. - O jovem de madeixas pretas estende gentilmente a mão em direção a maçã do rosto do alquimista, roçando a ponta dos dedos contra a pele fria em algo cuidadoso, como se ele fosse feito de gelo sensível, temendo que o menor dos toques pudesse romper suas finas camadas e destruir a perfeição que era o outro.

Nait não era alguém romântico, nunca foi e achava que o romance nunca seria para ele. Ele estava certo, a atração, a sensação de ter alguém romanticamente era estranha e as vezes indesejadas para o homem de máscara, era quase como uma utopia ;(uma piada meio estúpida, ele sabe); sempre querida, embora inalcançável. Ele não entedia como o amor poderia funcionar, mas ele sempre aprendeu que a arte era um reflexo de si mesmo, de algo que queremos, então ele poderia se dizer não querer amor, uma musa que ele desdenhou desde o príncipio dos tempos.

Entretanto? Bem, olhando aqui e agora, seus olhos pretos fixos no rosto suave do prefeito da cidade, sua expressão tão linda, as linhas de tensão fora de vista, sobrancelhas calmas, lábios levemente entre abertos, a fumaça saindo a cada pequena respiração, Apuh era a arte que Nait ficaria obcecado pelo significado que teria, ficaria hipnotizado pelos traços tão singulares, traços que até mesmo os piores seriam belos.

O de cabelos pretos afasta a mão de forma lenta das bochechas frias do alquimista, voltando-a em direção ao próprio rosto, os dedos trêmulo enganchando nos cantos da máscara para a subir um pouco, as bochechas ardendo em um calor suave, um pequeno sorrisinho se curvando no canto de seus lábios ao observar de relance o pequeno visco sobre o prefeito adormecido, pendurado nos fios de maneira encantadora, quase que parecendo ser o destino brincando com ambos.

Nait se inclina um pouco mais, seus lábios tocando suavemente a bochecha de Apuh em um pequeno e afetuoso beijo, algo que poderia ser considerado romântico, mas era apenas algo carinhoso, bem, talvez ele não se importasse da ideia de estar em um relacionamento com Apuh, mas não dá forma que a maioria pensaria ser romântica, para Nait o amor não precisava ou deveria ser beijos e sim algo simples, apenas um segurar de mão leve.

Ele faz uma pequena pausa com o rosto perto do ruivo, fazendo um pequeno zumbir cantarolante, os lábios se abrindo um tanto mais em um sorriso carinhoso, apoiando as mãos contra os joelhos para se afastar e levantar. - Apuh soltaria um pequeno bufar sonolento e confuso ao sentir um mudar de peso sobre os ombros, o calor muito bem-vindo o abraçando em uma forma de jaqueta.

Assim que o prefeito abrisse os olhos atordoados e cansados, olhando ao redor apenas para ver nada, uma sensação quente contra a bochecha esquerda e o peso de um sobretudo familiar nos ombros ele soltaria uma risada leve. - Ele funga baixinho, cantarolando e movendo as mãos para puxar a roupa para mais perto, separando os lábios em um bocejar alto, ele provavelmente deveria voltar para casa e dormir em algo confortável, as dores nas costas sem dormir em um banco já estavam o matando e bem, ele poderia devolver o sobretudo amanhã.

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┈┉ Provavelmente tem vários erros de escrita e pontuação, escrevi isso meio corrido, espero que vocês não se importem e podem apontar os erros para a minha correção já que eu não repassei o que eu reescrevi.

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⏰ Última atualização: Jun 03 ⏰

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• One-shot's •  | Napuh | (Em Possível Reescrita.)Onde histórias criam vida. Descubra agora