Aqueles olhos

Ligações

Meu coração acelerou não sei explicar minha alegria, viajar? a Madri? Inacreditável, qual roupa usar, como se portar? Mil perguntas rondam meus pensamentos, até que me pronuncio

- Mentira? - digo animada

P- Não sou homem de mentiras vá arrumar a mala ou prefere que te leve a força?

- Você não é doido- o desafio

- Ah não?

Em um movimento rápido o homem me pega e põe em seus ombros

Me solte!- grito

-você precisa aprender a não duvidar das minhas palavras.- diz rindo do meu desespero

Dominick  me carrega até o elevador já  dentro do espaço ele solta-me

- Obrigada! - debocho

O mesmo rir e aperta o botão para subirmos.

O curto período de tempo que estamos na cabine é de silencio ao chegar no andar de cima saio apressada para meu quarto deixando ele para trás.

As horas passam e minha mala está pronta, para me atualizar  decido ligar o telefone, que trouxe comigo e mantive escondido, dona Anna disse que não pode trazer mas não me arrisco, e se eu precisar de ajuda?

O dispositivo vibra por um longo tempo, a aba de notificações está lotada, abro o aplicativo de mensagens e visualizo um número desconhecido, a frase que leio é intrigante

"Angellzinha, saudades de você, quando ler está mensagem, me liga."

Somente uma pessoa me chama assim, o que ela quer? Algo não está certo, sem pensar ligo para o número desconhecido

A- Alô? - preocupada

- Alluna? Angellzinha, é você? Meu amor que saudades, eu mandei a mensagem tem 4 dias e você não respondeu.

A - Mãe? Aconteceu alguma coisa? Foi o traste?- falo com repulsa

- Não fale assim do seu pai! - repreendendo-me

A- Ah, então me diz, como devo chamar o homem que me expulsou de casa com 16 anos?sem nada, me acusando de trazer vergonha à família, e mandando aquele cretino desaparecer comigo, aquela praga que destruiu a minha vida? A senhora sabe muito bem que eu tinha nojo do Lucas, eu amava o Fernando. Ele praticamente me vendeu para aquele verme desgraçado como um objeto qualquer.- digo com raiva

- Eu sinto muito minha filha, eu não queria que fosse assim, eu tentei convencer ele , mas eu tive medo.

A- Só eu sei o que passei, fala logo, pra que me ligou - sou rude

- Desculpa minha filha eu queria te proteger de tudo, eu falhei com você...

A- Você quer o que? Dinheiro? Ainda não tenho como mandar, só daqui a três dias.

- Precisamos de ajuda, uns homens vieram aqui, estou com medo.

A- Que homens?

- Não sei explicar direito, mas precisamos sair daqui o mais rápido possível .

A- Mãe, da pra aguentar três dias? Não consigo mandar o dinheiro de outra forma vou tentar eu prometo .

- Tudo bem, beijos, amo você!

A - Tchau- falo seca desligando o aparelho

Minha cabeça fervilha não posso focar nisso agora, daqui a três dias Dominick devolve-me, e eu mando o dinheiro, respiro fundo , isso não pode me abalar, ela não ligava para mim meses, porque tinha que ligar agora?

HAA - resmungo jogando o aparelho no chão

Respiro fundo e recomponho-me, recolhendo o dispositivo do chão, que por sorte não quebrou .

- Angelle?- escuto alguém bater na porta

Abro e vejo a feição de Dominick com um riso estonteante, ignoro meus pensamentos negativos

- Está pronta? Posso levar a mala?- pergunta prestativo

- Estou sim, vamos!

Chegamos até a garagem com as malas, até que escutamos um barulho chato era o telefone de Dominick

- Só um minuto, vou atender e já volto, aguarde aqui.

Narrado por Dominick

D-Fala, estou ocupado agora

- O homem morreu, seu Pai o matou

D- O que? Eu sabia que não era para ele se meter, desfaça do corpo, arrume um jeito de que ninguém nunca saiba disso.

-Mas e a mulher?

D- Mulher? Que mulher?

- Ela viu tudo, estava passando na hora do ocorrido.

D - Vocês são incompetentes? E meu pai? Desaprendeu ? resolvam isso imediatamente, deem um fim nesta mulher.

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Oi? Está fic será curta, mas interessante, um delírio meu rs, soltei um cap de uma outra história , o nome é " odeio te amar" espero que gostem, beijos!