Com sua existência sendo baseada em jogos e estudos, ao mudar de escola junto de sua melhor amiga, Saori teve sua vida completamente alterada por dois garotos que apareceram do nada e transformaram seu cotidiano; porém, um deles acaba mudando mais q...
Eu andava calmamente pelos corredores da escola ao lado de Emy, indo até o ginásio. Nós chegamos bem mais cedo que o normal hoje, já que a loira havia sido convidada por Kuroo para assistir o treino de vôlei.
- E você e o Kenma? Vão se assumir quando?
- Nós não temos nada, Emy! - Ela revira os olhos. - Não é porque nós jogamos juntos que ele gosta de mim, tonta.
- Você que acha, Sao. - Paramos em frente ao lugar, vendo Kuroo encostado na porta, provavelmente nos esperando. Kenma não estava com ele como de costume, então provavelmente estava treinando.
Kuroo deu um abraço tanto em mim tanto em Emy, e pegou a loira pela mão, adentrando o lugar com ela. Eu fui atrás dos dois, entrando um pouco depois deles. Era enorme, o lugar e as pessoas. Senti vários olhares sobre mim, o que me fez ficar um pouco vermelha, já que odeio ser o centro das atenções. Kuroo nos apresentou ao time, e logo depois foi treinar com os outros. Eu e Emy ficamos conversando, e dê vez em quando olhamos para os meninos. Eu não entendo muito de vôlei, mas sei que eles estavam jogando muito bem. No caso, Kenma estava jogando muito bem, já que era para ele que eu olhava na maior parte do tempo.
Ele estava totalmente suado, com a respiração ofegante, alguns fios de cabelo grudados na testa e totalmente exausto pelo que deu para perceber. Mesmo acabado, ele conseguia estar incrivelmente atraente.
Más, para minha infelicidade, o tempo passou tão rápido que quando me toquei, já precisava ir para a sala de aula.
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Durante a aula, tive que ouvir Emy surtar pelo simples fato de que sua mãe não havia deixado a mesma ir a uma festa que ela queria muito. Eu apenas suspirei, dizendo que sua mãe estava certa e ela devia parar de ir em tantas festas, uma atrás da outra.
Ela apenas murmurou alguns xingamentos enquanto revirava os olhos, mas não liguei muito. Kenma e Kuroo iriam passar as primeiras aulas treinando, e só voltariam quando o intervalo acabasse. Sinceramente, me deu uma certa vontade de entrar para o time de vôlei, apenas para ficar menos tempo na sala de aula.
Mas não seria possível, já que infelizmente, eu não sei nem sacar direito. Eu sempre me interessei por vôlei, mesmo não sabendo jogar.
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Na troca de períodos, chamei Emy para andarmos pela escola até a professora chegar. Nós sempre fazíamos isso, desde que estávamos na antiga escola. Peguei cuidadosamente uma das mãos da loira, puxando-a para fora da sala. Nós ficamos andando sem rumo pelos corredores, apenas apreciando a companhia uma da outra.
Emy até sugeriu que fôssemos ao ginásio dar um "oi" para os meninos, mas o ginásio fica um pouco longe da nossa sala, então provavelmente quando chegássemos na sala novamente, a professora já estaria lá e nos não poderíamos entrar.
- Acho que já está na hora de voltarmos. Essa professora costuma demorar, mas nem tanto, Emy.
- Poxa, já? Não tô nem um pouco afim de olhar para a cara daqueles garotos insuportáveis da nossa sala.
- Relaxa. Não falta muito para o intervalo, e você vai finalmente poder reencontrar seu príncipe encantado.
- E você o seu, né?
- Te odeio.
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- Não acho uma boa ideia pôr eles no nosso grupo sem ao menos perguntar, Emy.
- Fica tranquila, Sao. Eles nem vão ligar! - Ela dá de ombros.
Resumindo, a professora de química havia passado um trabalho em grupo, e precisava ter no mínimo quatro pessoas em cada grupo, então, Emy colocou Kenma e Kuroo para fazer com a gente sem ao menos perguntar á eles.
- Acho melhor não. Se eu fosse você, pelo menos mandava uma mensagem para o Kuroo, perguntando se eles não se importam em fazer com nós. - Sugiro, mas Emy finge não escutar e põe o nome deles em nosso grupo do mesmo jeito.
- Agora já foi. Se eles não quiserem, não vão poder fazer nada a não ser aceitar.
- Você é louca. Qualquer coisa, a culpa vai ser sua, loirinha.
- Confia em mim! Até parece que eles negariam fazer o trabalho com a gente. Ainda mas o Kenma, que está caidinho por você.
- Eu vou costurar a sua boca, pra ver se assim, você para de falar merda.