Capítulo 7.

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gatilhos : estupro

Olívia Rubio

antigamente...
7 de junho de 2015

Hoje, eu havia decidido passar o dia com o Jonathan para fugir um pouco dos problemas em casa.

Quando cheguei, ele já havia saído, então quem me recebeu foi o pai dele, o senhor Martin.

Sempre que estava na presença dele, sentia um desconforto, mas tentava ignorar, achando que estava sendo paranóica. Afinal, ele era meu sogro.

Estava na sala, folheando um livro que tinha trazido para mostrar ao Jon, quando o senhor Martin entrou.

Comecei a perceber que havia algo na forma como ele me olhava que me deixava inquieta.

Olivia, só estás a ser paranóica...

- Então, Olivia, você e meu filho estão bem? - perguntou ele com um sorriso que não alcançava os olhos.

- Está tudo bem... - respondi.

- Ouvi vocês brigando há uns dias - disse ele. - Não gostaria nada que vocês terminassem e eu deixasse de te ver por aqui.

Sim, há uns dias atrás, realmente brigamos. Temos ideias de futuro diferentes, e até hoje não sei exatamente por que estamos juntos.

Ele se aproximou de mim e sentou-se ao meu lado, mais perto do que o necessário e do que era comum. Não sabia se ele estava fazendo isso porque o filho não estava presente.

Tentei me concentrar no livro, mas a presença dele era sufocante. Ele começou a falar mais, os elogios disfarçados de preocupação paternal se tornando cada vez mais invasivos.

- Olivia, você sabe que sempre achei você muito bonita, não é? - disse ele, a voz baixa e carregada de intenção.

- Obrigada - respondi, tentando manter a calma, mas sentindo o desconforto crescer.

- Você deveria vir aqui mais vezes, mesmo quando Jonathan não está. Eu gosto da sua companhia - ele disse, a mão dele agora pousada no meu joelho.

Afastei-me ligeiramente, tentando ser sutil, mas ele apenas se inclinou mais para perto.

O coração começou a bater mais rápido, o medo crescendo dentro de mim.

- Por favor, me solta - pedi, a voz trêmula.

- Não seja tímida, querida. Eu só quero te conhecer melhor - ele disse, puxando-me ainda mais perto, o corpo dele prensando o meu contra o sofá.

Desesperada, olhei ao redor, procurando uma saída, mas ele era forte demais. A sensação de impotência e pânico tomou conta de mim, e eu sabia que precisava sair dali, mas não sabia como.

- Por favor, pare - implorei com a voz cheia de pânico.

- Relaxa, Olivia. Você está fazendo uma tempestade em um copo d'água. Tenho certeza de que meu filho não se importa de dividir essa sua buceta - ele disse com uma voz mais áspera.

A mão dele deslizou pelo meu braço, indo em direção ao meu peito, e eu senti um arrepio de nojo.

- Solte-me! - gritei.

Ele riu enquanto me pegava, colocando-me em cima do seu colo. Aquilo era mais do que nojento, e eu estava me sentindo imunda.

- Você vai gostar, confie em mim - ele murmurou, aproximando-se mais e me apertando com tanta força que eu não conseguia mais sentir meu braço.

Então, ele me virou de barriga para baixo no sofá. Enquanto eu chorava e implorava para ele parar, ele só sabia rir. Quando dei por mim, estava sem roupa, amarrada ao sofá, com ele passando aquelas mãos nojentas pelo meu corpo.

Eu tentei me soltar, mas estava presa, e o pavor e o nojo me consumiam enquanto ele se posicionava atrás de mim, forçando a entrar dentro de mim.

A dor era insuportável, cada movimento arrancava um grito e um pedaço de mim.

As lágrimas corriam pelo meu rosto, e, mesmo que eu quisesse gritar mais, ninguém me ouvia. Eu só queria que alguém chegasse e o parasse.

EU SENTI TANTO NOJO ESCREVENDO ISSO.

O segredo da obsessão Onde histórias criam vida. Descubra agora