O COMEÇO DE ALGO

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Eu sei, seu sei, abandonei vocês, mas voltei queria terminar a outra antes de voltar a me dedicar a essa, mas esses dias assistindo filmes policiais me veio a inspiração para novos capítulos, a partir daqui, talvez saia um pouco da realidade, eu não entendo muito de advocacia, tenho uma serie de advogados e um sonho, mas espero que vocês gostem, sem mais delonga, boa leitura!


A tensão se empreguinho dentro do carro, todos encaravam Colin em silencio e Penelope encarava as fotos, as provas inevitáveis que fariam com que seu caso afundasse, e no fundo ela sentia uma pitada de raiva por se envolver tanto com esse caso.

- Você me falou que não tinham um caso Colin – Penelope bufou.

- E eu não tinha.

- E como me explica isso – ela falou jogando as fotos no colo dele – como explica sua língua na boca dela? Isso vai afundar o caso, comprova a história dele.

- Penelope acredite em mim, a última vez que fui à casa dela arrumar a torneira da pia – ele falava se virando para ela – ela me agarrou e me beijou...

- Aí você enfiou a língua na boca dela? – Ela perguntou ríspida.

- Eu não enfiei a língua na boca de ninguém, ela me beijou – ele olhava para as fotos – e eu me afastei e briguei com ela – ele mostrou a foto em que ele a empurrava - e depois sai de lá.

- Isso não muda nada, uma imagem vale mais que qualquer coisa – ela levantou a foto do beijo – essa é o que vai fazer o jure te condenar.

- Tem alguém que possa comprovar essa história? – Francesca tentou ajudar.

- Não – Colin falou desanimado.

- Chega – Penelope gritou – eu tenho que pensar, vou te levar para a casa.

O pequeno trajeto até a casa deles foi em silencio, Francesca olhava as fotos com detalhes a procura de alguma coisa que talvez deixaram passar, ao chegar na casa eles tiveram que insistir muito para que Penelope entrasse.

Violet ficou extasiada ao ver Colin, ela pulou em seus braços e o abraçou, Hyacinth só sabia repetir que sabia que Penelope o tiraria de lá, ela ficou surpresa em ver sua mãe e Felicity na casa também, Violet preparou um almoço de agradecimento a Penelope, mas tudo que ela menos queria era continuar naquela casa.

O almoço ocorreu bem, Penélope não deixou transparecer a dúvida que tinha em sua cabeça, ela olha a interação de Colin com a mãe e as irmãs e ficou em dúvida, ela já atendeu alguns culpados nessa vida de advogada, mas nenhum que fosse tão amoroso assim, ela não podia estar enganada com ele, na verdade não queria está.

Colin percebeu que ela estava o observando, ele pegou ela o olhando algumas vezes, eles precisavam conversar, por causa daquelas fotos, mas principalmente pelo beijo, a o beijo, Colin estava correndo perigo de ser considerado culpado, mas a única coisa que conseguia pensar era no beijo.

Depois do almoço Francesca e Penelope estavam no quarto de Colin, elas queriam saber o que tanto tinha naquele pen drive que estava junto as fotos, pegaram o notebook dele emprestado, quando viram o conteúdo do pen drive ficaram boquiaberta, era um vídeo um homem, aparentemente Colin, parado na frente da casa de Marina tocando a companhia, até aí tudo certo o que veio depois que a chocaram Marina abriu a porta normalmente o cumprimentou com um beijo e ele entrou, não batia nada com o depoimento de Colin.

Francesca não queria acreditar, não fazia sentindo algum, seu irmão podia ser um pouco louco na adolescência, mas desde que teve que começar a tomar conta da família ele se acertou, Penelope ficou olhando a tela, parecia ter algo estranho.

Advogada do Diabo - PolinOnde histórias criam vida. Descubra agora