CHAPTER TEN

65 13 32
                                    

𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐭𝐨𝐫'𝐬 𝐏𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐕𝐢𝐞𝐰

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐭𝐨𝐫'𝐬 𝐏𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐕𝐢𝐞𝐰

A cidade estava chuvosa naquela tarde. Os trovões altos davam calafrios em quem os ouvia, e as pessoas ao menos ousavam pisar do lado de fora.

Na casa da família Hodgson, acontecia um breve interrogatório com Janet. Alguns gravadores e microfones foram colocados na sala, e a garota foi orientada por Lorraine a sentar-se na poltrona do canto, lugar esse onde Peggy disse que sua filha, Janet, acordava todas as noites depois dos fenômenos se manifestaram.

— Precisa mesmo de tudo isso? — Perguntou Peggy incomodada com o que via.

— Peggy, queremos provar para a igreja que Janet não está mentindo, ou forçando a voz — Disse Eva, enquanto via Lorraine encher um copo com água — Mantendo a água na boca, nós podemos provar que não é algum tipo de ventriloquismo, ou coisa parecida.

Peggy balançou a cabeça afirmando, mesmo que ainda estivesse incomodada.

— Mas ela precisa mesmo ficar na poltrona? — Perguntou novamente — Eu não me sinto bem vendo minha filha sentada aí.

— Peggy, sabemos que é difícil para você, e principalmente para Janet, mas o espírito se mostrou apegado a este lugar — Lorraine disse — Vai ser mais fácil para Eva contatá-lo se Janet estiver sentada neste poltrona.

Senhora Hodgson respirou fundo e olhou para sua filha, que estava sentada quieta na poltrona do canto.

— Você vai ficar bem aí? — Perguntou Peggy para sua filha, e recebeu um leve acenar em sua direção.

Eva, Lorraine, Maurice e Peggy sentaram-se em lugares próximos a Janet. Eva estava ao lado de um microfone e aparelhos de gravação.

— Janet, você está pronta? — Eva perguntou.

— Acho que sim — A garota disse com voz hesitante.

Eva sorriso pequeno em sua direção, e logo ligou os aparelhos perto a ela.

— Dia 21 de novembro de 1997 — Começou Eva — Somos Eva e Lorraine Warren. Estamos com Peggy Hodgson e sua filha, Janet. Também está presente Maurice Grosse. Muito bem, vamos começar!

A mulher olhou para Janet, que alcançou o copo com água que estava ali para ela. Encheu sua boca com água, e encostou-se na poltrona.

— Se existe algo aqui, querendo se comunicar, estamos ouvindo — Eva fez a primeira tentativa.

Os olhares apreensivos estavam fixos na garota. Janet continuou em silêncio, e nada se manifestou.

— O que quer com a garota e sua família?

Mais uma vez, nada se manifestou.

Eva olhou meio confusa para Janet, e a garota, vendo aquilo, pegou uma caneca próxima e despejou a água que estava em sua boca.

𝘗𝘢𝘳𝘢𝘯𝘰𝘳𝘮𝘢𝘭 ² | 𝘓𝘰𝘳𝘳𝘢𝘪𝘯𝘦 𝘞𝘢𝘳𝘳𝘦𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora