Os pecados da Kate.

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Olá, me chamo Kate Brown. Sou filha, ou no caso era filha, de um empresário, e de uma empregada que fazia prostituição para ele, meu "pai"(se fosse ele mesmo) não me aceitava, e com isso, minha "mamãe" botou em sua cabeça que, *se ele não aceita a própria filha, então se eu continuar com ela, ele também não me aceitará*. E com isso, me abandonou na rua.

Eu consegui sobreviver naquelas ruas com pessoas que me chutavam, me batiam, e me abusavam s3xu4lmente. Tenho traumas dos abusos...Por isso que quando eu via um casal na rua, me virava, pois lembrava dos abusos constantes.

O resto do meu passado, prefiro não falar, não é tão interessante quanto a vida da Rachel de Queiroz, Seu Lunga, Monteiro Lobato, e outros artistas famosos da Literatura Portuguesa ou Americana. Sinceramente, vocês não devem muito saber de minha história, mas tudo bem, aqui é uma história, então, necessariamente tem que ter uma biografia da pessoa, mas tudo bem.

Uma coisa que me lembro, é que enquanto eu estava nas ruas, eu havia encontrado um amigo, ele se chamava Ryan, também tinha outros 2 amigos, Eles se chamavam Jake e Sara.

Nós brincávamos todos os dias, geralmente para sobreviver, roubávamos alguns alimentos, e na minoria das vezes dinheiro, quem mais pegava era o Jake, e eu acabei que me influenciei com isso, e comecei a fazer todo dia. Eu não queria, mas era o único jeito.

Aos 18 anos, nós pelo menos já tínhamos um trabalho, éramos vendedores, de comida, eletrônicos, e as vezes pela noite, de drogas ilícitas.

A uns dias depois, o governo tinha falado em todos os jornais, um novo tipo de droga. Falaram que ela deixava as pessoas fora de si por total. Que elas poderiam apagar, e acordar no dia seguinte sem se lembrar de nada. Ela se chamava "Scarlet Light" 

Eu havia usado aquela droga que o governo falou que não era aconselhável, a última coisa que me lembro, foi de estar perto dos meus amigos, e depois ficar desacordada.

Acordei atordoada, me recuperando do cansaço, que eu não entendia o por quer. Sentia na minha mão algo que eu segurava, ao olhar me reparo com um machado, todo ensanguentado, e ao meu lado. Todos os meus amigos.

Mortos.

-QUE MERDA É ESSA!?-Era isso o que eu me perguntava. Olhei para minhas roupas, e me deparei com minhas roupas cheias de sangue. Não tinha outra explicação, eu teria os matado.

Comecei a chorar desesperadamente alto, assustada com o estado dos corpos desfigurados. Jake estava sem a cabeça e seus olhos cortados, Sara com suas mãos arrancadas e partida no meio pendurada numa árvore com as tripas pra fora, Ryan estava com umas feridas no peito e sua boca cortada.

Eu corri daquele local, mas conseguia me lembrar dos gritos. Eu só queria fugir, e encontrar o meu namorado, eu pensava nele apenas.

Ao chegar na casa dele, esperava pelo menos que me acolhesse, acreditando em mim que eu não sabia o que estava fazendo. Mas em vez disso, ele me acolheu e ligou para a polícia depois, e os policiais sem pensar duas vezes, atiraram em mim.

Minhas últimas palavras para o meu namorado foram:

-Eu realmente queria acreditar que você não me traiu-Depois disso eu morri, mas antes disso, vi sua expressão de surpreso e estava com seus olhos lacrimejando.

MEU PÓS-VIDA:

Antes de ir para o inferno pelos meus pecados quando estava viva, acabei passando por algum lugar meio que desconhecido. Eu já li a Bíblia umas vezes, e não lembro desse lugar ser falado nela. Era escuro, a única coisa que iluminava aquele local era uma figura grande no meio que me observava fixamente.

A criatura se parecia com uma fera, preta e violenta. Me olhava como se tivesse acabado de encontrar a sua presa perfeita.

-Meu fantoche perfeito-A criatura fala apreciando o que parecia ser bom para ela.

-Meu fantoche perfeito-A criatura fala apreciando o que parecia ser bom para ela

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Eu comecei a cair, enquanto ouvia essa besta rindo com prazer e loucura. E então caí no inferno de costas no chão, mas parecia não ter doído, sei lá. Mas eu percebi que não estava só eu naquele lugar.

AGORA:

Mas um dia naquele inferno, e eu estava na rua discutindo com um demônio bêbado idiota que queria flertar comigo, mas acabei falando pra ele tomar no c#, e ele começou a gritar.

-Vai tomar no meio do seu c# seu velho-Falo irritada com esse filho de rapariga. Já até imaginava o por que dele estar no inferno.

-Você é só uma garotinha perdida, por que não vem aqui rapidinho naquele beco bem ali-Fala ele apontando para um beco atrás dele.

Eu o olhei com nojo e sai dali. A luz do poste acabou iluminando-me mostrando a minha aparência. Eu tinha uma pele clara, com cabelos brancos que iam até o meu peito, olhos vermelhos e uns chifres que saiam das laterais da minha cabeça.

 Eu tinha uma pele clara, com cabelos brancos que iam até o meu peito, olhos vermelhos e uns chifres que saiam das laterais da minha cabeça

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Percebi que não estava sozinha e mais a frente eu vi um homem surgindo das sombras. Eu sabia quem ele era, e tentei passar direto. Mas ele segurou-me pelo pulso.

-Você sabe que eu existo na sua cabeça né?-Me viro pra falar com ele.

-Você pode só desaparecer?-

-Desculpe, mas estou D-E-S-T-I-N-A-D-O para você-Fico com raiva de saber que era verdade.

-ME DEIXA EM PAZ!-Falo gritando.

Ele segura me pulso me puxando para mais perto e fixa seus olhos nos meus, aqueles olhos pretos e brancos. Enquanto aparentava uma aura macabra de morte, eu me tremia ao olhar.

-Eu te escolhi por um bom motivo, e não desistirei até poder controlar você e a sua alma-Meus olhos se arregalaram

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-Eu te escolhi por um bom motivo, e não desistirei até poder controlar você e a sua alma-Meus olhos se arregalaram.

Seu nome era Aswer, já estava o suportando por 1 ano e meio. Ele era a tal criatura que encontrei no meu pós vida. Essa só era a sua versão humana (eu preferia mais ela do que a versão da besta demoníaca pior do que Lúcifer(eu acho, sei lá nunca vi o rei desta merda toda nem uma vez, nem ninguém).

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⏰ Última atualização: Jun 05 ⏰

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