Quando sete amigas decidem se reunir em uma ilha paradisíaca para aproveitar um fim de semana inesquecível em nenhum momento podiam imaginar a possibilidade de conhecer sete homens, ou melhor, deuses de uma lenda muito antiga ligados às característi...
Demoramos, mas cá estamos com o último capítulo desta saga. O último pecado. E não tinha como ser melhor e mais perfeito. Eu agradeço demais a Caroldecast por surgir como uma heroína salvadora e escrever esse conto incrível. Graças a essa pessoinha maravilhosa que consegui finalizar essa obra. Muito obrigada Carol, te amo de montão 🥰
Boa leitura
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Capítulo 7
Ato VIII
Fome.
Sentia muita fome mesmo depois de beliscar todo tipo de comida por aí, desde do que parecia simples, mas gostoso, ao que era lindo visualmente e não tinha gosto de nada. Meu paladar aguçado implorava por algo espetacular, que fizesse jus à imagem daquela ilha paradisíaca e realmente valesse a pena.
Depois que cada uma das meninas se dispersou para um lado diferente, a inquietação me motivou a andar pelo hotel em busca daquilo que realmente poderia me saciar.
O hotel era encantador, gigantesco e me levava a crer que com toda certeza escondia algo mais. Talvez, estivesse sendo influenciada pelas histórias de Gaia e a ideia de haver um deus mágico fosse intrigante para despertar minha curiosidade de outra forma, bem diferente do que provavelmente as meninas iriam desejar, eu amo experiências que desafiem o meu paladar. Isso sim provoca meu tesão e me leva às alturas. Mas era um segredo meu, que jamais tive coragem de contar nem mesmo para as meninas.
Elas poderiam me achar estranha demais. Não sei.
Acabei me perdendo sem perceber que havia chegado em um lugar completamente estranho. As estruturas claras do hotel foram substituídas por paredes de pedras ainda mais brancas e brilhantes e logo adiante um único caminho me levava a uma placa pequena simples indicando ser um restaurante privado.
Olhei para todos os lados em busca de alguém que pudesse gritar "Ei, aí é proibido!", mas não vi uma alma viva. E quando entrei, um outro mundo surgiu diante dos meus olhos, como se fosse parar em uma Grécia de séculos atrás. Do lado direito havia mesas simples com toalhas azul celeste adornando sob o pequeno arranjo de flores no centro. Porém, do lado esquerdo existia a vista vasta de tirar o fôlego do mar. Era como se a água fosse engolir o restaurante a qualquer momento.
- Não sabia que tínhamos uma cliente, desculpe a demora. - Primeiro foi a voz que me atraiu, mas quando me virei e vi o homem que falava comigo, soube imediatamente que estava vivendo um sonho.
Alto, sorridente, seu cabelo longo cobria parcialmente um lado do rosto, mas era preso pela metade um rabo de cavalo. Ele vestia uma camisa preta com as mangas dobradas até os cotovelos, revelando parte das tatuagens que, aparentemente, cobria seu braço inteiro, mas sua camisa me impedia de ver. Reparei também no piercing em uma das suas sobrancelhas e outro no lábio inferior.
