Acordei agora na cama do meu quarto, o relógio ao lado marcava 10:00 AM em ponto. Me sentia zonzo e fraco, cocei meus olhos sonolentos, me despertando completamente.
O quarto estava claro, a cortina balançava livremente enquanto a luz solar adentrava pela janela, aquecendo o ambiente.
— Acho que agora eu morri…?-Sentei na cama, murmurando para mim mesmo. Agora meu quarto possuía tantos aparelhos médicos que nem reconheci o ambiente direto. Parecia tão novo, tão irreconhecível..
Vozes eram ouvidas do outro lado da porta, acabei reconhecendo pelos gritos escandalosos de Felix. Olhei para o meu braço, fios eram plugados em minha pele levemente pálida, sentia o soro entrando em minha veias.
O barulho da janela sendo fechada me assustou. Desde o dia da casa abandonada, meus sentidos ficaram melhores. Estou escutando melhor e até ficando mais inteligente.
A luz piscou levemente, a porta do banheiro bateu contra a batente, reconheci o jeito de chegar. Era ele, sinto que era ele.
Os pelos de todo o meu corpo se eriçaram, me arrepiando inteiro. A sombra do mesmo era visível, virei de leve a cabeça, consigo enxergar o mais alto usando vestimentas pretas, como um terno simples, porém liberava um ar de superioridade. Me deitei na cabeceira da cama e suspirei. O demônio me encarava com um sorriso travesso nos lábios, esses que estavam com uma cor arroxeada, parecia que o sangue havia parado em apenas um lugar.
— Vai tentar me matar de novo? Senhor das Trevas.-Olhava para meus braços enquanto removia os canos interligados com meus vasos sanguíneos.
— É..Talvez.-O demônio pulou da janela, indo para a poltrona, se sentando pleno ali enquanto folheava uma revista que havia sido pega, cruzando suas pernas.- Credo, essas revistas são péssimas! Só tem pornografia.
Revirei os olhos em deboche, tirando a revista pornográfica de suas mãos pálidas, aguardando embaixo da cama, onde ficavam as outras restantes.
— Não são minhas, é de um amigo meu…-Murmurei as palavras. Me levantei da cama, me espreguiçando.
Até que, a porta foi bruscamente aberta. Pulei com o barulho alto, o demônio não estava mais lá.
— Falando sozinho, Jisung?-Felix apareceu segurando uma bandeja com o café da manhã? Acho, não fazia ideia de que horas era. Sorri para o mesmo, que devolveu o gesto na mesma intensidade.
— Talvez,-Dei de ombros, sentei na cama novamente, permitindo que Felix coloque o metal em cima de minhas pernas.— Hoje em dia todo mundo ‘tá louco.
— Que bata na madeira três vezes.-Disse depositando a bandeja metálica em cima da coberta felpuda por cima de minhas pernas fracas e doloridas.
O quarto era razoável, possuía alguns quadros enfeitando a parede branca com detalhes azuis. Era espaçoso e possuía muitos móveis. A cama ficava na parede do canto, onde possuía uma janela média para ventilar. Havia uma escrivaninha do lado da porta do banheiro, onde a mesma estava fechada. Um abajur estava posicionado a direita da cama, desligado por ser de dia ainda.
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𝕿𝖆𝖑𝖐 𝕿𝖔 𝕸𝖊
Terror-Self introduction- Em uma calada da noite, um grupo de amigos com 7 pessoas decidem explorar a floresta Gotjawal, pois haviam rumores que possuía uma casa mal assombrada no meio da mata escura e fria, repleta de flores em tons alaranjados. Quando...