Pétalas de Lírio - NMIXX

Chapter Two

Sem saída.
Ponto de vista de Lily Morrow

Ficar nesse lugar está me deixando irritada, não tem sinal de celular, não tem internet. Isso é uma verdadeira prisão! Nem se passou um mês e já estou enlouquecendo.

É como se quisessem esconder as provas do que de fato aqui era! Acredito que envolvia igreja católica, as pinturas, esculturas sempre envolvia Jesus morrendo na cruz.

— Lily, vem comigo! - Kim Ji-woo me leva para um lugar desconhecido. Chegando lá estava a Bae Jin-sol, e Oh Hae-won.

— A Ji-woo encontrou essa biblioteca! Será que as respostas estão nela? - Bae sempre se empolga quando o assunto é terror e investigação.

— Esse livro tem páginas faltando! - Oh Hae-won fica frustada.

— Devemos procurar algum registro ou alguma pista, vamos nessa! - Eu me sinto motivada, para sorte que a dona dessa espelunca não sai de sua sala quando é de manhã. Elas parecem investigar esse lugar faz um bom tempo...

— Melhor nós revezar cada horário e dia para vim aqui. Assim ninguém vai suspeitar, principalmente a senhora Park. - Kim Ji-woo conta seu plano, e em seguida faz uma expressão de medo.

Kim tem razão, normalmente em conteúdos de terror sempre tem um grupo investigando algo, sempre um adulto ou o principal suspeito começa a ligar os pontos. Confesso, nunca teria pensado nisso se não fosse a Ji-woo.

Dias se passa, nada de respostas. O que estamos fazendo de errado?

A pessoa que tenha construído esse lugar, deve ter escondido todas as provas... Não acredito que um lugar desse está consumindo a minha mente! Enquanto encaro o jardim do local, Bae anda em minha direção, vejo o sorriso em seu rosto.

— Lily, tenho novidades. - Bae fala de imediato.

— Quais? - Pergunto.

— Eu estava conversando com Sullyoon pela manhã. - Quando ela começou a falar, a interrompi para saber quem é.

— Sullyoon? - Acabo falando um pouco alto.

— Ah, esqueci de dizer que a Seol Yoon-a prefere ser chamada assim. Era um apelido que se tornou parte dela. - Bae responde. — Continuando, nós estávamos conversando sobre as mortes, principalmente a da Shin Ryu-jin. Ela é uma garota observadora, e sempre acaba sabendo por detalhes o que aconteceu.

— Uau, isso foi completamente imprevisível, ela parece ser tão.. aquelas pessoas que não gosta de saber sobre esses casos. - Fico impressionada.

— Sullyoon escreveu cada morte em seu diário, ela sonha em sair desse lugar para virar jornalista. Uma das mortes chocantes foi a da Choi YunJin, mas conhecida como Jini. - Uau, isso está ficando interessante, cada palavra que sai da boca de Bae eu simplesmente fico impressionada.

Hae-won se aproxima com um caderno na mão, será que é o que estou pensando? Mas.. a feição dela era triste.

— Sullyoon desapareceu... - Hae-won suspira.

— Como assim!? - Eu e Bae ficamos em choque ao ponto de falar ao mesmo tempo.

— Eu não sei.. ela apenas me deu o seu diário pela manhã e depois do horário de almoço ela sumiu completamente! Procurei em todos os lugares. Será que ela sabia de algo que não era pra saber? - Hae-won se treme.

— Ela sumiu por ser sabida! Acredito nessa hipótese! - Bae exclama.

-

Depois desse dia, o clima desse ambiente sem cor mudou, me sentia vigiada o tempo todo, aqui é a própria prisão. Sullyoon continua desaparecida, a pessoa que desapareceu com ela simplesmente fez um ótimo trabalho em esconder as pistas, as vezes me pergunto se tem uma adolescente infiltrada.

Como descobriram sobre esse diário!? O jeito é parar de investigar por um tempo, até surgir uma pista útil.

Desço as escadas, começo sentir cala frio, um forte odor se espalha. Parei de descer os degraus, eu sentir alguém socando está escada, só que.. parece ser por dentro...

Contínuo com o que estava fazendo, até que.. vejo uma poça de sangue percorrendo sobre o chão, pelo cheiro parecia fresco. Me aproximo cuidadosamente, ao mesmo tempo escuro gritos abafados e não parecia ser de um humano.

— Senhorita Morrow, você está pálida, o que aconteceu? - A senhora Park se aproxima de mim, e segura o meu ombro esquerdo enquanto me pergunta.

Confesso, nunca pensei que iria sentir medo, apenas queria correr, se eu corresse eu iria me foder de qualquer forma! Essa mulher olhou pro chão e olhou fisicamente para o sangue.

— Chamem reforços, tenho uma emergência. - Ela pega o celular, e de imediato chama ajuda. Dessa vez essa mulher demonstrou um pingo de preocupação. — Lily, apenas fique longe desta área. Avise para as outras meninas.

"O que vocês querem fazer comigo?"

"Me deixe sair daqui!"

"Por quanto tempo você me observa?"

Uma energia agitada entra em meu corpo, a voz me faz lembrar da.. Sullyoon. Uau, isso é completamente bizarro, eu tenho que pensar em um jeito de sair daqui.