"𝘼𝙇𝙄𝙉𝙃𝘼𝙈𝙀𝙉𝙏𝙊 𝙈𝙄𝙇𝙀𝙉𝘼𝙍" - 𝐓𝐚𝐞𝐤𝐨𝐨𝐤 - 𝐯𝐤𝐨𝐨𝐤! ★

- 𝐌𝐄𝐌𝐎́𝐑𝐈𝐀𝐒.

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Estava no final da tarde, o sol estava se pondo e o lugar quentinho. A sombra das árvores, o barulho do pequeno rio que havia no local, o vento e os pássaros cantando, tudo isso era como uma terapia para Jeon depois de tanto nervosismo junto ao mais velho kim na empresa.

- "Eai? Bonito né?" sorriu jimin. - "Muito! O sol tá tão lindo." ajeitou o cabelo.

- "Mas oque a gente vai ficar fazendo aqui?" perguntou o mais novo. - "Ah não sei, conversar e ver os pássaros." riu.

Jeon solta um pequena gargalhada. - "Vamos sentar naquele banco ali?" perguntou JK.
- "Tabom!" se encaminhou até o banco dito pelo mais novo.

Aos dois se sentarem observado o por do sol, e tudo ao seu redor, Jimin estava pensando como puxar algum assunto. Não queria deixar jungkook desconfortável, mas queria saber mais sobre o garoto.

O ruivo direciona a cabeça ao mais novo e o olha por 2 segundos. - "Jeon." chamou.
- "Sim?" respondeu ao garoto ao ouvir seu nome.

- "Você se sentiria confortável de falar mais um pouco sobre você para mim?" perguntou gentilmente. - "Claro... Eu só não sou muito bom falando sobre essS coisas." coçou a cabeça. - "Mas, eu me sinto confortável com você." completou.

Jimin sorri e agradece por ser uma pessoa que o garoto conseguiu se sentir bem. - "Pode falar o quanto quiser, eu estou aqui para te ouvir." sorriu. - "Obrigada, gatinho." agradeceu o mais novo.

Jeon respira e fixa seu olhar para o sol se pondo, tendo que fechar minimamente seus olhos por conta da luz. - "Eu não sei por onde começar ou como falar sobre de mim, eu ainda tenho alguns gatilhos..." estralou os dedos. - "Mas mesmo assim eu vou me abrir para ti." completou.

- "Quando eu era criança, eu tinha alguns problemas com o meu pai. Sendo que desde criançiha eu sempre fui de abraçar, não tinha problema junto a isso. Conforme fui crescendo parecia que isso havia criado uma barreira, eu não conseguia dar um simples abraço ou dar uma atenção mínima para o meu pai." respirou fundo.

- "Isso acabou criando alguns problemas na minha casa, minha mãe brigava muito comigo por conta disso. Eu tentava explicar que eu não controlava isso, que era repentino, mas ela nunca iria entender. Ela costumava dizer " idai, ele é seu pai!" e eu só pedia desculpas." continuou jeon.

- "Sendo que quando ele vinha me dar um abraço era como um extinto, eu só me afastava e nem pensava no que estava fazendo na hora. Parecia que eu não queria ser tocado, mas não era bem isso. Por mais que eu tentasse explicar isso aos meus pais, eles nunca me entendiam como eu."

- "Eles tiveram muita paciência comigo, mas aquilo era exaustivo. Quando meu pai ficava bravo por conta disso, ele me ignorava por dias, e eu não tinha um pingo de coragem para pedi-lo desculpas. Isso me afetava para caralho, mas eu não mostrava de jeito nenhum, sempre botando a culpa em mim."

- "Eu chorava no meu quarto sozinho, mas nunca iria mostrar isso. Mesmo sabendo que eu poderia contar com a minha mãe, ela não iria me entender completamente, ninguém iria. Então, eu só deitava na minha cama e escutava meus pais discutirem sobre mim. Aquilo me fazia tremer, me fazia querer sumir."

- "Eu ouvia meu pai dizer que eu não dava atenção para ele, que estava cansado disso e que iria embora. Enquanto minha mãe tentava dizer que eu iria melhorar e que iria me levar ao um centro psicológico. Eu tinha 12 anos, e ouvir aquilo era tão torturante, era uma sensação de culpa inexplicável."