Sinopse : A voz de Tommy, acompanhada por um largo sorriso, estava repleta de diversão. Havia um certo desafio em sua voz que Buck sabia que não poderia vencer. Tommy sabia muito bem o que Buck sentia por ele. Nenhum dos dois havia dito isso ainda, porque, francamente, três meses depois era muito cedo, mas Buck sentiu isso. Ele sempre se apaixonou rápido e forte, e sempre, sempre parecia vir e mordê-lo na bunda quando ele menos esperava ou precisava.Mas a coisa? Buck não estava com medo. Ele deveria estar. Exatamente a mesma coisa aconteceu com Abby, Ali, Taylor e Natalia, e terminou em desastre para os quatro. E agora estava acontecendo de novo com Tommy, mas de alguma forma, não era sufocante, nem indutor de ansiedade, nem, francamente, aterrorizante.
Buck estava se apaixonando por Tommy, e isso só o fazia sentir-se aquecido, seguro e feliz.
*
Após três meses de relacionamento entre ele e Tommy, Buck, em meio a uma rápida queda pelo outro homem, se sente um pouco desanimado. A princípio ignorando seus sintomas, os dois rapidamente percebem que isso representa uma mudança de vida muito maior do que eles esperavam.
Ainda era meio estranho, pensou Buck, acordar com a pequena colher de peito largo e achatado pressionada contra suas costas. Muito mais estranho do que a queimadura da barba por fazer de Tommy contra seu rosto quando eles se beijavam ou seus braços fortes e bonitos em volta dele quando eles se abraçavam. Ele não sabia exatamente por que foi o peito de Tommy contra suas costas que demorou mais para se acostumar. Não que ele não gostasse, muito pelo contrário; ele nunca se sentiu mais confortável do que quando sentiu o calor do corpo de Tommy contra o seu.
Talvez fosse porque ele... nunca foi realmente a colherinha. As próprias Alfas (ou Beta, no caso de Ali) com quem ele esteve praticamente assumiram o papel de colherzinha em todas as ocasiões. E considerando que ele era muito mais alto do que todos eles (ele era assustadoramente alto para um Ômega, isso não podia ser negado), ele realmente não podia culpá-los. Mas Tommy não era mais baixo que ele. Talvez seja por isso que ele se ofereceu tão prontamente para ser o grande colherão. Buck decidiu que queria mudar logo. Tommy merecia ser abraçado tanto quanto ele, e não para se gabar, mas Buck era muito bom em abraçar e abraçar as pessoas.
Com um suspiro relaxado, Buck recuou, tentando de alguma forma se aproximar do namorado do que já estava. Tommy soltou um grunhido de satisfação e apertou ainda mais a cintura de Buck enquanto enterrava o nariz na curva do pescoço. "Bom dia, querido."
"Bom dia", Buck suspirou, permitindo que o calor de Tommy o envolvesse. "Faça o que fizer, não saia da cama. Quero ficar assim o dia inteiro."
A risada suave de Tommy vibrou tão lindamente contra a pele de Buck, e enviou a agora familiar sensação de frio na barriga. Isso o fez sorrir timidamente contra o travesseiro, um leve tom de vermelho se espalhando por seu rosto. Já fazia um tempo desde que ele realmente sentiu um frio na barriga. O mais próximo que ele chegou de Natalia foi uma faísca de eletricidade (e isso não era irônico?), e com Taylor, o frio na barriga apareceu na época em que ele beijou Lucy (pode ter sido por isso que ele beijou Lucy. Bem, isso e o fato de que ele tinha tendência a ser um idiota quando sentia pena de si mesmo).
"Por mais que eu adorasse isso", Tommy murmurou agora no cabelo de Buck entre os mais leves fantasmas de beijos. "Teremos que fazer xixi em algum momento."
"Ah, pelo amor de..." Buck virou-se nos braços de Tommy e rapidamente deu um beijo suave em seus lábios. "Você azarou. Agora eu tenho que ir."
"Desculpe?"
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Supresas repentinas
RomanceApós três meses de relacionamento entre ele e Tommy, Buck, em meio a uma rápida queda pelo outro homem, se sente um pouco desanimado. A princípio ignorando seus sintomas, os dois rapidamente percebem que isso representa uma mudança de vida muito mai...