capitulo 9

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Amara Bueno

Começo a acordar, meus olhos ainda fechados são invadidos com a claridade do local que me incomodam me impedindo de abri-los. Até que uma sombra aparece na minha frente cortando um pouco a luz que se faz ali.

"Acorde querida" uma voz grossa e firme diz perto de mim, até que consigo abrir meus olhos e me deparo com ele. Meu pesadelo de ontem.

"Já são 7 AM da manhã" minha vista ainda embaçada consegue ver seu reflexo, sem dizer nada ainda, olho para os lados tentando identificar aonde estou. O lugar era um quarto, com uma cama espaçosa a qual eu estava deitada, as paredes eram pretas com led vermelha, as janelas luxuosas. Era o quarto dele.

"Por que me trouxe pra cá?" digo ainda tentando acordar

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"Por que me trouxe pra cá?" digo ainda tentando acordar. "Acha mesmo que te deixaria lá depois do que aconteceu?" começo a me lembrar da noite anterior completamente.

"Oque você tem na porra da sua cabeça? Depois do que fez!" ele sai da minha frente pegando uma cerveja no seu frigobar. "Achei que você era justa diferente dele" ele diz dando um gole.

Ele ainda sim era frio "Justa? eu vi minha mãe morta por causa do filho da puta do seu pai! E depois de anos vejo meu pai morrer por sua causa, oque acha justo?" digo aumentando a voz e com raiva, como ele pode achar que isso tudo era justiça?

"Acontece que seu pai matou o meu, e o meu matou sua mãe por causa dele, acho que já sabemos quem é o culpado não é!?" por um momento fico pensativa, meu pai poderia realmente ser o culpado disso. "Pelo menos meu pai não matou o seu na sua frente!"

"Realmente não amor, mas era isso ou você quem morreria" Ele diz calmo e essa calmaria dele me irritava. "Porque seu pai matou justamente a minha mãe? se ele queria cobrar alguma merda deveria ter matado meu pai ou a mim, ela não tinha nada a ver" e ele responde escorado na escrivaninha "Também penso assim, e tenho dúvidas sobre"

Meu pai quando apontou a arma pra mim ontem ele realmente viu a minha mãe em mim, mas porque ele sentia tanto ódio? "Porque será que ele sentia tanto ódio dela? Mas ainda sim, queria justiça por ela" eu cruzo os braços enquanto tento raciocinar

"Eu irei descobrir." ele diz e eu respondo "Não preciso da sua ajuda, aliás deveria te matar aqui mesmo!" digo e ele responde "Claro se essa é sua forma de me agradecer por poupar sua vida de um certo modo, aqui está" ele coloca uma arma em cima da cama. "Vá em frente e cumpra seu desejo Amara, depois arque com as consequências!"

E mais uma vez ele tinha razão, se eu fizesse isso, estaria morta, deve estar cheio de seus homens do lado de fora

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E mais uma vez ele tinha razão, se eu fizesse isso, estaria morta, deve estar cheio de seus homens do lado de fora. Pego a arma na minha mão e vejo que está descarregada; óbvio

ele dá uma risada fraca "Não sou um idiota garota!" ele enche uma taça com outra cerveja que ele abre e me oferece "Você tá precisando pra acordar, pega" e eu recuso "Não quero nada oque é seu"

"Se eu quisesse fazer algum mal a você já teria feito, enchi a taça na sua frente" Felizmente é verdade, se ele me quisesse morta agora eu estaria. Pego a taça da sua mão "Tudo bem, só uma" Dou um gole que me ajuda a trazer as energias de volta "Se eu durmi na sua cama, aonde você dormiu?" Essa casa deve ser enorme pelo tamanho do quarto, imagino que ele tenha dormido em outro lugar!

"Dormi bem aí" ele aponta para o meu lado. Não acredito! "Oque? quantos quartos tem aqui?" digo intrigada "Muitos minha querida, porém minha cama, meu conforto" ele diz finalizando a cerveja em sua mão "Mas relaxa, você dormiu como um anjinho, o pano que coloquei no seu rosto era sonífero, te fez dormir feito pedra"

Meu Deus! Eu passei a noite ao lado do meu inimigo! "Mais uma vez não sou sua querida e também não ache que estou amigável com você só porque salvou minha vida!" digo seca; Ele se levanta da escrivaninha e vem até mim, como um animal precisa de sua presa; ele sobe na cama e chega perto do meu rosto, olhando profundamente nos meus olhos.

Eu estava paralisada, seu rosto perto do meu, seu hálito quente com um toque leve da bebida, desci meu olhar para seus lábios, aquele piercing da cor preta, refletindo de dentro pra fora a escuridão que ele era.

"Talvez devesse me agradecer de outro jeito, não acha minha querida?" ele diz quase sussurrando, ele dizia provocativo, sua voz parecia querer me intimidar, era realmente tentador, eu tinha que por ele no seu próprio lugar não iria ceder!

Eu faço ele cair em cima da cama, me coloco por cima dele rapidamente. Sinto seu pau duro em baixo da minha intimidade, por conta da excitação, "Uma Rainha em cima do Rei, quanta ousadia" ele diz sedutor, agarro seu pescoço e falo na minha língua nativa "Que quiere mi cuerpo ahora, mi mente dice no hijo de puta!" Ele olha pra mim intrigado porque não havia entendido, imagino que não entenda espanhol.

Vejo uma chave de carro em cima da cômoda do outro lado da cama, saio de cima indo pegar-la. Deixo o mesmo lá sem entender nada, saio de pressa do quarto. A casa era enorme, me dava a impressão que não havia ninguém. Pego seu carro e saio da mansão dos kaulitz voltando pra casa. Esse não é o fim, não mesmo!

NO TIME TO DIE. ~Tom kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora