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Você passou muito mal.
Lá estava você, em uma maca de um dos quartos de um hospital. Sua cabeça ainda doía e se sentia tonta e enjoada, você ainda tentava raciocinar tudo oque tinha acontecido meia-hora atrás. Você não tinha comido nada praticamente o dia inteiro, de vez em quando bebeu poucos goles d'água, e o resultado já era de ser esperar, você desmaiou de fraqueza.
Você está tão preocupada e insegura esses últimos dias, que tomou uma decisão impulsiva, porém que faria muito mal a sua saúde. Você tinha escolhido comer nada apenas beber água, para ter um físico mais magro, e você se arrependeu totalmente, por sua ação teve uma consequência terrível, era sua culpa.
Sua mãe saiu do quarto onde você estava, ela foi comprar comida para lhe alimentar. você teve que ouvir um esporro de quinze minutos calada, e as vezes revirava os olhos já ficando entediada ouvindo sua mãe repetindo as mesmas palavras.
Oque você ouvia em volta era apenas as máquinas em torno da sua cama, aparelho de medir pressão, aparelho de medir seus batimentos cardíacos e as gotas da bolsa de soro fisiológico, que ligava um tubo transparente. Você encarava seu braço por alguns segundos, vendo a agulha perfurada na sua veia, a sensação era horrorosa, afinal você detestava agulhas.
Sua atenção foi retirada do seu braço e olhou em direção a porta, ela se abriu rapidamente. Por um instante você achou que fosse a sua mãe ou outro parente, mas era Miles, e a expressão dele não era nada boa.
"Mile-" Você foi imediatamente interrompida por ele, que foi até sua cama rapidamente e ficou na sua frente, usando suas duas mãos para segurar seu rosto, porém com cuidado para não machucar ou incomodar você, mas a velocidade que ele veio até você te assustou um pouco.
"Onde você tava com a cabeça? Ficou doida!?" Ele olhou seriamente para seu rosto, porém com uma pitada de preocupação, Ele soltou o seu rosto e começou a fazer uma rápida análise de você com os olhos, que estavam assustados com tudo oque aconteceu.
