𝗞𝗜𝗠𝗕𝗘𝗥𝗟𝗬 𝗦𝗔𝗥𝗧𝗢𝗥𝗜 𝗧𝗘𝗠 𝗨𝗠 𝗦𝗢𝗡𝗛𝗢: ser a melhor jogadora de Valorant em sua função.
𝗘𝗠 𝗠𝗘𝗜𝗢 𝗔 𝗖𝗔𝗠𝗣𝗘𝗢𝗡𝗔𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗥𝗔𝗖𝗔𝗦𝗦𝗔𝗗𝗢𝗦 e tentativas de chegar ao topo, a garota recebe uma proposta desafiadora de subs...
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O dia amanheceu nublado para a garota de olhos castanhos e cabelos marrons. Hoje era a final do VCT 2022 Game Changers Séries 1, e pela primeira vez, a final seria em LAN e não virtualmente, igual nas últimas vezes. Era um avanço para o cenário inclusivo e Kimberly sabia disso, mas ainda havia um gosto amargo de insatisfação em sua boca.
A garota tinha se questionado muito se iria nessa final, afinal, o seu antigo time, resolveu dispensar a controladora. Os motivos? De acordo com o parecer da organização a falta de sinergia, problemas de convivência e união eram os pontos negativos que deveriam ser resolvidos o mais rápido possível para que o time continuasse com uma boa perfomance. E então, a primeira e única jogada da Gamelanders Purple foi substituir a atual controladora, Kimberly, por uma tal de Joojina.
Seria ela o problema do time?
A morena não pode evitar que o sentimento de frustração a consumisse por dentro, se sentindo como um bode expiatório culpada de um problema que facilmente poderia ser conversado e resolvido em grupo. O cenário inclusivo parecia crescer a cada dia, dando ainda mais oportunidade para as meninas que queriam seguir nesse ramo. Logo, ser kickada tão repentinamente como uma peça passível de descarte era no mínimo impactante para ela.
Após algumas noites mal dormidas e muito choro carregado de culpa e tristeza, a garota soube por meio de uma thread de exposed patética no Twitter, que na verdade a Joojina era uma amiga muito próxima do restante do time, principalmente da duelista da line, e que a troca não havia sido por outro motivo a não ser conveniência e a pedido das jogadoras.
As vezes ter alguns contatos relevantes sobrepunham o talento, e não havia muito o que fazer...
A garota analisa seu reflexo através do espelho, próximo à porta de saída, seu cabelo estava um pouco abaixo dos ombros e balançava solto conforme ela se mexia para verificar sua aparência, e por alguns segundos, Kimberly conseguiu se ver vestida com a camisa roxa da Gamelanders. Ali, a garota acreditava que seu sonho havia acabado, já que a maioria dos contratos das outras jogadoras não acabariam agora, então ela provavelmente não conseguiria jogar em nenhuma organização pelos próximos meses. E ainda estávamos em julho.
