Quantas coisas acontecendo na Twiceland, hein? Dahyun estreando como atriz, SaHyo aumentando audiências por aí e o comeback da solista mais amada do verão coreano!
Vamos apoiar nossas meninas!!!
No mais, aqui está a atualização. Demorei horrores, mas me comprometo a melhorar. Por favor, tenham paciência (e quem se interessar por mundos apocalípticos ou romance fofinho com música no meio, outras duas fanfics andam recebendo atualizações também rsrs)
Boa leitura, pessoal!
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Jihyo não se lembrava de ter ligado o aquecedor, ou de ter pegado um lençol mais grosso. No entanto, não estranhou a sensação quente que envolvia o seu corpo.
À sua esquerda, além da mesa de canto com um abajur velho e empoeirado, uma bela mulher de cabelos longos e rosto fino se esparramava pela cama de casal. Era a sua companhia preferida para noites agradáveis, uma face valorizada pelo delineado e a boca tentadora que tanto a marcara.
Umedeceu os lábios, sorrindo com a memória.
Há alguns anos, quando entrou para as corridas ilegais, Jihyo achava nojenta a associação entre sexo e carros, a objetificação geral disso tudo. Os competidores queriam vencer o racha não só pelo dinheiro, mas também pelas mulheres. Estereótipo com fetiche, supunha, mas ela não tinha como mudar o sistema sozinha. Foi o oposto, na verdade.
Quando chegou naquele país, Nicha, sua diversão noturna, teve o prazer de convencê-la de que toda tradição tinha o seu sentido e, da melhor forma possível, mostrou que uma dose de desejo sempre engrandece o resultado final. Assim, sem trocarem muitas palavras — e abençoada seja a mulher por isso —, sua vitória da noite anterior foi comemorada no quarto tíbio com o acréscimo bem-vindo de uma artista de Taoyuan.
Esticou o corpo, levemente, lutando contra a preguiça e afastando o lençol à contragosto. O movimento fez com que o cabelo e suas pontas repicadas espetassem os ombros, um incômodo temporário. Tinha cortado umas semanas atrás, testando uma mecha branca no processo, mais uma ideia idiota para conta. De toda forma, só precisaria esperar que o tempo revertesse aquela merda. Coisas mais importantes a chamavam, como as demandas do trabalho e… droga!
Pulou da cama, saindo às pressas para o banheiro enquanto se xingava pelo esquecimento, tremendo de raiva pelo jato frio que caía sobre o seu corpo. Queria ter descartado essa etapa, mas não podia chegar fedendo a sexo no primeiro dia de trabalho. Definitivamente não. Além disso, a filha do prefeito devia estar contando os minutos e Jihyo estaria duplamente fodida caso a deixasse esperando muito mais.
Vestiu a camisa ainda pingando do banho gelado e calçou os sapatos aos tropeços, agradecendo pelo conforto térmico do terno de lã. Estirou o corpo no chão para procurar as chaves, bufando quando viu apenas poeira e o taco de beisebol. Elas não estavam na mesa de canto, como deixava todas as noites, e nem nas gavetas. Nenhum sinal na pilha de roupas no chão, onde a pressa seria a culpada. Suspirou, abrindo o aplicativo de corridas e… certo, não era hora de se desesperar.
O dinheiro do racha ainda não tinha caído em sua conta fantasma, esse tipo de repasse precisava de um cuidado especial para que não fossem confiscados pela polícia, o que a deixou sem muitas opções. Yuto estava em casa? Ela não fazia ideia.
Engoliu em seco, sem sequer uma dica de onde o pedaço de metal poderia estar.
— Merda…
A menos que tenha voltado muito louca para casa, Jihyo tinha certeza de que o carro estava estacionado na garagem. Caramba, onde mais poderia ter deixado a única coisa que carregava consigo mesma todos os dias? Varreu o quarto com os olhos outra vez, derrotada.
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TOKYO ON RIDE
FanficNa capital do Japão, uma estrangeira foragida que compete em corridas ilegais aceita o trabalho de escoltar a filha do prefeito. Ela só não contava que, por causa de uma entrega mal-sucedida, acabaria por se ver forçada a entrar na grande disputa pe...