Maya Manoela Garcia Collins - Xeque Mate

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Parte seis para os meus bebês
Se vcs mendigarem bem eu faço outro
***

Depois de vários dias pensando e repensando sobre a discussão e a tensão entre você e Manoela, você decidiu que não poderia deixar as coisas assim. Precisava falar com ela e esclarecer o que realmente havia acontecido na manhã seguinte à sua noite juntas.

Pelo meio da manhã de uma quarta-feira, você dirigiu-se à galeria de arte de Maya, um espaço moderno e elegante que refletia o bom gosto e a personalidade dela. Ao entrar, foi recebida por uma recepcionista amigável que a conduziu até a sala principal, onde a mulher estava examinando algumas novas aquisições.

Maya levantou os olhos quando ouviu a porta se abrir, sua expressão inicialmente neutra transformando-se em uma mistura de surpresa e desconfiança ao ver você. Sem esperar um convite, você caminhou até ela, sentindo o peso da tensão no ar.

— Precisamos conversar — você falou com a voz firme, mas com um Q de emoção.

Maya cruzou os braços, uma postura defensiva clara. — Pensei que já tínhamos dito tudo o que precisava ser dito. Não há mais nada a falar, S/N.

Você respirou fundo, tentando manter a calma. — Eu não vim aqui para pedir desculpas, Manoela. Eu vim para te dar uma explicação. Você não sabe o que realmente aconteceu naquela manhã, e eu devo isso a você.

— Uma explicação? — Maya arqueou uma sobrancelha, seu tom cético. — E o que exatamente você tem para me explicar? Que estava se divertindo com Clarisse enquanto eu pensava que éramos algo mais?

— Não é nada disso! — você respondeu claramente frustrada. — Clarisse apareceu de surpresa naquela manhã. Eu não sabia que ela viria, e muito menos esperava que ela trouxesse café da manhã. Eu estava tão surpresa quanto você.

Maya bufou, virando-se para uma pintura na parede como se procurasse distração. — Isso não muda nada, S/N. Você deixou ela entrar, deixou ela ficar. Como espera que eu acredite em você agora?

— Porque eu estou sendo honesta com você! — você exclamou ao dar um passo à frente, tentando capturar o olhar de Maya. — Eu nunca quis te magoar, Maya. O que tivemos naquela noite foi real para mim.

Finalmente, Maya olhou para você, seus olhos brilhando com uma mistura de raiva e dor. — Fodase, isso nunca teve sentimento – ela fala com hostilidade – E mesmo se tivesse, por sua parte, eu não teria deixado as coisas chegarem a esse ponto – ela diz dado de ombros.

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