Capítulo 1

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Impressionante como tudo mudou em 10 anos, estou de volta ao Brasil e faz exatamente 10 anos que não vinha a Pernambuco, nasci em Caruaru e vivi na casa de uma das mulheres mais mesquinhas e idiotas da cidade, Dona Nenê tinha por filha a odiosa Stela, cresci com essa familia nojenta pelo fato de minha mãe Dona Bel trabalhar a anos pra eles e por ela ser pobre não tinha onde morar, então acabaram escravizando ela por conta de um teto e um prato de comida.

Sempre disse a minha mãe que conseguiria vencer na vida e tirar ela daquele inferno.

Foi isso que aconteceu, quando completei 10 anos minha vó me levou de Pernambuco para São Paulo, o começo foi muito difícil, passei fome e sede, mas nada tirava a idéia de vingar minha mãe daquela familia.

Aos meus 15 anos eu consegui uma bolsa de intercâmbio, fiquei dois anos nos Estados Unidos e lá fui muito bem valorizada, e aos meus 17 anos estava dirigindo uma das empresas de design mais conceituadas e valorizada dos Estados Unidos. Consegui um verdadeiro patrimônio.. Mas as surpresas estavam só começando, assim que completei meus 19 anos conheci meu pai, não sei como mas descobri que sou filha de um um Magnata muito rico da Europa, ele foi em busca de mim por esta a beira da morte e por não saber pra quem deixar sua grande herança.

Fui batizada e recebi o sobrenome de honra da familia Lauriette, hoje já com 20 anos tudo realmente mudou, meu pai não morreu parece que com minha aproximação ele teve uma grande melhora, e estou feliz por isso, faz um ano que convivemos juntos, mas meu pai tem muitas empresas pelo mundo e algumas delas estão no Brasil e foi por causa disso que retornei, faz 10 anos que não vejo minha mãe, mas sempre mandei dinheiro pra ela, mesmo sabendo que o dinheiro não curava a saudade mas era um forma de dizer "estou aqui".

Indo de volta a Pernambuco e a minha cidade natal Caruaru eu percebi que meu Ódio pela Stela tinha aumentado, cada vez mais próxima eu me lembrava de todas as humilhações, das tapas na cara que levava e até das cuspidas.. E o pior é saber que ela tem a mesma idade que eu, o dinheiro mudou minha aparência, sou um das mulheres mais ricas e belas do mundo, sou morena dos olhos mel iguais os do meu pai e os cabelos negros e enormes que nem o da minha mãe, tenho um corpo de violão, tipico da mulher brasileira, curvas.. Belas curvas.

Retorna não foi fácil, mas eu precisava, pela minha mãe. Estou de volta para levar ela comigo e dá a vida que é digna dela.

Já está escuro quando chego em Caruaru e decido ficar no Grande Hotel perto do centro.

Eu era proibida de sair de casa e tinha aulas escondidas com minha mãe, então eu quase não conhecia ninguém.

Mando Jack meu segurança achar o contato da minha Tia Iza, ela morava em uma cidade próxima a Caruaru, uma chamada de Gravatá.

O dia logo amanhece e me acordo um pouco cedo com a neblina matina, Caruaru é uma cidade muito quente e um short e uma camisa regata é sempre bem-vida.

Desso até a recepção e encontro Jack me esperando.

- Jack.- o chamo.

- Sra. Lauriette.- ele sorri, Jack é um segurança bem atraente, moreno alto olhos negros e corpo bem cuidado, com apenas 26 anos.

- Judith, por favor Jack. - me a próximo dele.

- Eu não consegui informações sobre sua tia, ate parece que nunca existiu.- ele parece sério.

- Oque podemos fazer? - pergunto.

- Só se formos na casa dos Morais. - ele fala e fica tenso, Jack sabe da minha história, ele é um dos seguranças que meu Pai mais confia.

- Então vamos.- falei um pouco sem firmeza, mas se é pra tirar minha mãe, que seja.

- Tem algumas coisas que precisa saber..- ele parece serio.

- Você me fala no caminho.

Fomos até o R8 e entramos, o caminho foi rápido e o Jack me falou que a Familia Morais tinha perdido muito dinheiro e estava na beira da falência, me contou que um grande empresario chamado Tyler Fuller, Americano estava querendo comprar a empresa de móveis da familia Morais, e que ele e Stela estavam tendo um envolvimento secreto. Não que me interessasse mas ele me contou tudo que ele tinha descobrido.

Paramos em frente a casa da familia Morais, tudo estava parecendo calmo e tranquilo.

Tocamos na campainha e a pessoa que veio me atender, não parecia a mesma de 10 anos atrás, minha querida mãe estava com seus 45 anos, mas sua tristeza e falta de cuidado pareciam te la colocado aos 60. Chorei, chorei muito abraçada a ela, minha pequena e guerreira mamãe, tão mal tratada e tão forte...

- Mamãe..- choravamos ao mesmo tempo.

- Como você está diferente querida, esta lindíssima. - ela sorriu secando as lágrimas.

- O que a Senhora ainda faz aqui mamãe? - fico seria, o dinheiro que manda pra ela não era menos que 2 mil dólares, justamente para ela sair daqui.

- Eu.. Eu, não consegui, não tenho dinheiro. - assimue ela falou aquilo eu perdi o controle.

- Como Assim? E todos esses anos mamãe, o dinheiro que mandei..- estava praticamente gritando.

- Nunca ganhei nenhum dinheiro querida. - ela falou triste olhando para as mãos.

- Mas que..- passo as mãos no cabelo freneticamente, estava muito nervosa.

Ouço passos e assim que olho pelo ombro da mamãe vejo de longe a vadia da dona Nenê que parece que não consegui nem falar de tanto que a cara esta esticada e a vadia mirim a Stela que agora com seu corpo magro e cabelos loiro longo e seus olhos negros se encontraram com os meus, o sorriso que ela tinha rapidamente sumiu, por trás da cara de surpresa das duas estava um deus grego, loiro dos olhos verdes e um corpo definitivamente maravilhoso e seu sorriso com covinhas, por um momento segurei o ar.

Mas logo que as encarei novamente, me segurei pra não meter o cassete nelas. Minha mãe estava sem saber oque fazer então ela simplismete ficou atrás de mim.

- Que surpresa..- A sínica da Nenê fala. Agora estão os três na minha frente e a Stela parece muito nervosa.

- Eu vou ser bem rápida e clara com vocês suas vadias.- digo vadias com ênfase. - Vocês tem até amanhã para me devolver os 120 mil dólares que depositei todos esses anos para minha mãe.. Se não, se preparem para morar na rua. - assim que termino de falar isso pego na mão da minha mãe e só agora percebi que o Jack já tinha ido, então fui dirigindo e levando a minha mãe daquele inferno.

Assim que chegamos ao hotel logo subimos, minha mãe parecia assutada, mas pela primeira vez eu via alivio em seu olhar.

Quando entramos no quarto minha mãe chorava, chorava de alivio.
Me aproximei dela e a abracei..

- Tudo vai passar mamãe.. E eu te prometo, eles vão pagar.



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