Jardim das horas.

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Uma flor só floresce quando quer, faça chuva, faça sol, é seu mistério.

 

No campo vasto,erguida em tom singelo,desabrocha em tempo próprio, em seu império.

No jardim das horas, o relógio cede, não há pressa, não há voz que a apresse. 

Entre sombras e raios, ela escolhe a sede, decidindo o momento em que a alma cresce.

Forçá-la a abrir-se antes de seu desejo, é como roubar do vento seu sopro brando, um ato cruel que nega o ensejo, de vê-la florescer, com o tempo sagrado.

Desumano é dobrar seu caule à força,quebrar sua essência, romper sua paz.

É tirar dela o direito à escolha, 
impor-lhe um ciclo que o coração desfaz.

Assim, na beleza que só o tempo guia, aprendemos com a flor sua lição. 

Deixá-la florescer em sua própria melodia,é honrar:

sua alma,

sua razão,

sua liberdade,

sua existência.

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