Longe do trabalho, perto do meu amor

Capítulo 02

Mais um capítulo para vocês.

Espero que gostem!

Boa leitura!

(...)

Depois de trocarmos mais alguns beijos, afinal, eu não tinha controle nenhum quando se travada do meu namorado, eu tirei a pelúcia ainda sem nome dos braços dele com cuidado, colocando a pelúcia no sofá. Meu bebê relutou bastante em soltar, mas vendo que eu não desistiria de jeito nenhum, ele a soltou mesmo a contragosto.

O peguei no colo, fazendo ele passar as pernas bonitas por minha cintura, abraçando meu pescoço com os braços. Andei com ele até o sofá disponível, onde me sentei o ajeitando em meu colo.

Eu fiz com que ele ficasse sentado de lado no meu colo, deixando suas perninhas bonitas por cima das minhas enquanto seus pezinhos fofos ficavam no espaço sobrando do sofá.

Se tinha uma coisa que eu gostava mais do que beijar meu namorado, era ficar com ele no meu colo. Não importa por quanto tempo for, eu amo tê-lo assim tão pertinho de mim.

— Eu tenho uma notícia para te dar e é sobre o trabalho. — Anunciei, e Pedro suspirou baixo, murchando os ombrinhos. A animação que estava estampada em seu rosto sumiu sem deixar vestígios e eu me senti mal quando notei isso.

Senti uma pontada forte no peito ao vê-lo cabisbaixo assim quando segundos atrás ele estava sorrindo todo contente.

— Deixa-me adivinhar... você vai sair bem cedo e voltar tarde? É por isso que comprou a pelúcia para mim? Como uma compensação por sua ausência? — Pedro questionou, olhando para mim com os olhos tristes. Ele tentou sair do meu colo, mas eu rapidamente coloquei minhas mãos em sua cintura o impedindo de sair. — Pode me soltar, por favor? Eu não quero conversar agora, tenho coisas pra fazer.

— Meu amor, não é nada disso. — Falei, negando com a cabeça várias vezes. Ele apenas soltou uma risada sarcástica, abaixando a cabeça brincando com seus dedos, não querendo olhar para mim. — Me escuta primeiro, tá bom?

— Só dizer, estou ouvindo. — Pedro respondeu, e eu segurei seu queixo, fazendo ele levantar a cabeça, mas ainda assim ele não olhava para mim. Ele olhava para qualquer direção, menos para mim.

— A notícia que eu quero te dar é que eu não vou trabalhar por uma semana. A partir de amanhã eu não vou pisar naquela empresa e vou dedicar esses dias somente a nós dois. Mais em você do que em mim, para ser sincero. — Falei seriamente, e na hora que as palavras saíram dos meus lábios, ele olhou para mim chocado. Seus olhos estavam arregalados, sua boquinha ligeiramente aberta devido ao choque.

— Isso é sério? Tipo, isso é real mesmo ou você está brincando com minha cara? — Pedro perguntou completamente desacreditado, ele segurou meu rosto, olhando profundamente em meus olhos. — O que você disse é real? — Acenei com a cabeça, sorrindo com as caras e bocas que meu namorado estava fazendo. — De verdade?

Quando acenei de novo, ele me abraçou afundando a cabeça em meu pescoço. O abracei apertado, acariciando suas costas. Em questão de segundos comecei a sentir meu ombro ficando úmido, e antes que eu pudesse dizer algo, meu bebê se afastou olhando para mim com os olhos banhados em lágrimas.

— Você não está me-mentindo p-pra mim, não né? — Pedro questionou inseguro e choroso, até pensei em brincar com ele dizendo que era tudo brincadeira, mas eu não faria isso com ele. Ainda mais ele estando tão fragilizado assim. — Na-não me ilude assim. Não mente pra mim assim, machuca.

— Bebê, me escute com atenção; eu não estou mentindo ou te iludindo. Eu estou falando muito sério! — Falei com firmeza, não querendo deixar brechas para possíveis mal-entendidos. — Eu já organizei tudo no trabalho para que nada nos atrapalhe. Se não tiver um imprevisto sério, esses dias serão somente nossos. Nossos e de mais ninguém, amor.