prólogo

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Tudo isso aconteceu há um tempo. 

A memória é antiga, como àquelas que costumam se desfazer e desaparecer. Mas essa não desaparece. O rosto dela não desaparece. Carl se sentia feliz por ser assim, por ele ainda ter a vívida memória daqueles olhos esverdeados e o quão lindos eles pareciam ser no pôr-do-sol, inundados pela luz alaranjada. Como o cheiro de seus cabelos ainda aparecia na forma de uma memória olfativa nos dias de verão. E também como sua risada soava nos momentos alegres de sua vida, como se ela ainda estivesse ali.

Ele ainda lembrava como se tudo tivesse acontecido ontem. E Carl sabia muito bem que não poderia continuar vivendo sem uma lembrança dela em suas memórias. As memórias mais doces que ele guarda. E tê-la presa as suas vivências era um alívio. 

Tudo começou quando ele se apaixonou.

Mesmo que ela tivesse pedido para que ele não se apaixonasse. E, por Deus, que louco poderia amar em um mundo fadado a morte, ao caos? Carl Grimes era louco o suficiente para isso. Havia amado durante toda a sua vida. Sua mãe, seus companheiros, seu grupo, Enid, seu primeiro amor adolescente. Ele perdeu todos eles. E seu coração saia partido todas as vezes. 

Amar era um dom, na mesma intensidade que uma maldição. 

Porém, nenhum coração partido havia o deixado mais sábio ou preparado para o tipo de amor com o qual ele não havia nem mesmo sonhado. Carl achou que aos 23 anos já havia amado — e visto o amor — de todas as formas possíveis. No entanto, em nenhum momento imaginou que ele poderia ser arrebatador como aquilo. 

Um amor que o sol nunca se põe, que a noite nunca chega, que o ar permanece quente e as árvores nunca perdem seus galhos e folhas. Um amor que quebra as barreiras do tempo e faz o mundo desaparecer. 

Um amor que Carl nunca se arrependeria de amar. 


xxx

oiii pessoas cheirosas, tudo bem?

prólogo publicado, ai que nervoso.

estou ansiosa para contar a história de carl e murphy. espero muito que gostem deles.

até logo

LOVE WINS ALL→ carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora