O1. primeira punição

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 PAULO ESTAVA EM CHOQUE. Essa foi a única maneira que ele conseguiu explicar, na verdade, enquanto caminhava sem palavras do campo de quadribol pelas portas duplas do castelo de Hogwarts, pelo hall de entrada e vários lances de escada.

 Choque absoluto.

 Ele tinha perdido o pomo.

 As penas da bola alada roçaram as costas de sua mão e as pontas dos dedos roçaram o orbe dourado, mas outra mão o arrancou de seu alcance no último instante. Essa mão roubou sua vitória e com ela reivindicou um prêmio quase além da compreensão.

 Paulo seguiu os passos do garoto à sua frente, mal registrando os passos arrastados da comitiva que o seguia. Todos pareciam estar no mesmo estado de assombro silencioso, mesmo os vitoriosos, e nenhuma palavra havia sido pronunciada desde a virada.

 Subiram e subiram até chegarem ao quinto andar. Atravessaram vários longos corredores de lá, arredores, enquanto ainda impecavelmente limpos da atividade dos elfos domésticos, no entanto cheiravam a mofo pelo desuso.

 Quando a porta se fechou atrás de todos eles, Paulo transformou suas feições em uma máscara impassível quando uma voz de ódio disse

 — Aqui estamos. Acho que todos devemos ficar à vontade. Potter, você espera aí.

 Paulo encarou o garoto, mas sua expressão passou despercebida quando Nicolas Black usou sua varinha para mover um antigo pufe para o centro da sala. Mesmo isso estando limpo, parecia bastante esfarrapado, desgastado em alguns lugares. Paulo notou distraidamente que era vermelho da Grifinória, o que o perturbou mais do que deveria quando Black sentou suas nádegas em cima dele e assentiu.

 — Sim, isso deve servir muito bem, eu acho. Audiência, se você se preparou para o show?

 Victoria tentou. Ela deveria ter pensado melhor no final do jogo, mas ela ainda tentou. Paulo ficaria agradecido se fosse qualquer um, exceto Black, com quem ela lutava. Paulo sabia perfeitamente que as palavras eram inúteis.

 — Certamente, você já foi longe o suficiente Black — Ela disse.

 — Oh não, Granger... — Paloma Parkinson interrompeu com uma grande dose de malícia evidente em sua voz.

 — Potter concordou com isso e perdeu. Nada de trapacear! — Zabini se pronunciou.

 — Ela está certa Victoria... — Paulo disse, recuperando sua habilidade de falar.

 — Vamos apenas acabar com isso... — Disse Black

 Os lábios de Victoria se apertaram, mas ela simplesmente assentiu e se sentou em uma poltrona. Daniel sentou ao lado dela, parecendo verde e quase perdido. Parkinson arrastou um banquinho pela sala e então o transfigurou em um divã verde da Sonserina, dando a Victoria um olhar feio de satisfação por seu sucesso. Ela se sentou e Caio Zabini se juntou a ela, parecendo entediado. Zabini sempre parecia entediado.

a punição ↛  pauneiroOnde histórias criam vida. Descubra agora