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𝗠𝗔𝗥𝗜𝗔 𝗧𝗘𝗥𝗘𝗭𝗔
ᴘᴏɪɴᴛ ᴏꜰ ᴠɪᴇᴡ

fiquei extremamente feliz quando descobri que o show do L7 seria apenas um dos shows da noite, o que significa que fui dispensada assim que o show do preto acabou.

—— Mari, amanhã te passo seu pagamento por hoje. Obrigado mais uma vez! — o empresário do L7 diz e sorrio concordando

—— que isso! Um prazer pra mim fazer isso. — ele sorri e se afasta enquanto eu volto a guardar meus equipamentos

amanhã — hoje no caso, já que são duas horas da manhã. — vou passar o dia editando as fotos, que foram um monte.

além de fotografar, eu ainda faço o pacote completo editando cada foto. E são bastante, por noite, talvez, vá em torno de umas trezentas fotos, se não mais.

—— caramelo, sei que cê' deve tá morta já, mas bora curtir o resto dos shows? — L7 pergunta parando do meu lado com os braços cruzados, esperando uma resposta

—— pode ser! Quem que vai estar aí? — questiono e ele sorri pela minha animação

—— uns mano aí, você vai gostar. Bora? — ele sinaliza com a cabeça para irmos

—— vocês vão estar no camarote, né? Eu encontro contigo lá, vou terminar de guardar essas coisas aqui. Posso por dentro da van? — questiono limpando uma lente

—— sim pra primeira pergunta, e a van foi levar um pessoal que tinha que meter o pé, acho que já tão chegando, mas pode sim. Só não vai lá fora sozinha. Chama um dos seguranças e pá. — ele orienta e concordo vendo ele se aproximar e depositar um beijo na minha cabeça —— não demora. — diz abrindo a porta já e faço um jóia, mesmo sabendo que ele não vai ver

limpo mais umas três lentes e os outros equipamentos desde que ele saiu, quando estou apenas guardando dentro da bolsa onde os carrego ouço a porta abrir.

deve ser alguém que esqueceu algo.

—— que que cê' tá fazendo aqui? — a voz conhecida faz um sorriso besta brotar em meus lábios apenas por lembrar da nossa conversa

me viro na direção da voz encontrando Gustavo, que achei estar mais distante, só que ele está próximo.

—— guardando meus equipamentos. — mostro erguendo a câmera que era o último que faltava para fechar a bolsa

—— oh eu vi você lá tirando as fotos, toda profissional. Você sempre tá com o L7? Não me lembro de tromba contigo quando ele tava lá em SP. E olha que eu tenho ótima memória. — ele fala sorrindo, e por fração de segundos encarei seu sorriso

—— não, às vezes eu só cubro pra ele, quando o oficial deles não pode, principalmente agora que ele teve um filho. — explico guardando a câmera e fechando a bolsa, pondo ela sobre meus ombros

—— pode pá! — ele concorda e me encara confuso —— oxi, cê' já vai? — questiona e sorrio negando

—— não, não, pra sua felicidade vou ficar. — digo e vejo ele sorrir alegre

—— que bom, pensei que teria que te amarrar pra você ficar. Mas pra onde cê' vai levar esses bagui? — pergunta curioso, abrindo a porta pra mim quando seguimos em direção a ela

—— levar na van pra não correr o risco de esquecer e tals. Ahh pode ficar de boa TH, o Ghard me acompanha. — digo para o segurança que estava ao lado da porta e ele encara o Gustavo, que fechava a porta atrás de si

—— e aí meu mano! — Gustavo o cumprimenta e a pose de durão que ele tinha se desfaz, abrindo um sorrisão e fazendo um toque com o mesmo

—— fala Ghard, quanto tempo, cara! — eles se afastam após um abraço de homem e o Gus para do meu lado

𝗦𝗨𝗡𝗦𝗛𝗜𝗡𝗘, ɢʜᴀʀᴅ.Onde histórias criam vida. Descubra agora