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_________________point of view Ana:
Meu mundo caiu, não tenho o que fazer e nem para onde ir, acabo de receber o pior notícia da minha vida.Estou sentada na recepção do hospital, a dois dias meus pais sofreram um grave acidente de carro, eles estavam em um estado crítico, os médicos fizeram o possível mas nada adiantou, meus pais infelizmente faleceram e eu acabo de receber essa notícia.
Agora eu tô sozinha, eles eram o meu tudo, meu universo, não tenho parentes vivos, não sei o que vai acontecer comigo sou menor de idade e por lei não posso ficar sozinha.
Agora eu tenho que lidar com a dor do luto e tenho que seguir em frente, é isso que meus pais iriam querer mas é tão difícil.
— Senhorita Castela.
Ouço alguém me chamar e ergo a cabeça para ver de quem se trata, em meio a meus olhos embaçados pelas lágrimas vejo um homem de terno á minha frente, logo o reconheci era Matheus o advogado da minha família.
— A senhorita já deve estar ciente do acontecido então vou direto ao ponto — Ele fala calmamente. — Você é menor de idade e pelos meus conhecimentos você não tem parentes vivos.
Eu continuo em silêncio só sentindo as lágrimas escorrendo pela minha bochecha, até sei onde esse assunto vai chegar.
— Continuaremos a procura de parentes mas nesse meio tempo você não poderá ficar sozinha — Ele fala ajeitando a gravata. — A senhorita deverá ir para um orfanato, não precisa se preocupar iremos providenciar tudo que você precisar.
Ele acha que eu estou preocupada com minha"hospedagem" no orfanato, mas isso é a última coisa que me vem ao pensamento.
Eu só quero meus pais de volta, maldita festa, maldita viagem de negócios.
— Matheus, não me importo com o estado do orfanato, eu só quero meus pais de volta, é isso que eu preciso e você não tem como conseguir isso — Falo desesperada.
Ele me observa e senta no meu lado colocando a mão nas minha costa, eu volto a abaixar a cabeça.
— Eu sei que não está sendo fácil, eu também perdi os meus pais, sei a dor que você está sentindo — Ele fala com uma voz doce me deixando confortável e segura. — Não esqueça você não está sozinha, quando você fizer dezoito anos vai assumir a empresa da família e eu vou estar ao seu lado mas não só como funcionário mas sim com um amigo.
— Obrigada — Falo e o abraço.
Matheus está na nossa família a anos, ele praticamente me viu crescer.
— Vamos até a sua casa, precisamos fazer sua mala — Ele separa o abraço e me encara. — Fique calma, sua estadia na orfanato não vai ser longa nós vamos achar alguém.
— Promete?
— P-prometo — Ele fala meio inseguro.
[...]
Cheguei em minha casa, essa é a última vez que eu vou pisar aqui, cada canto da casa eu tenho uma memória da minha infância, todas com felicidade e com os meus pais.
A vontade de chorar me invade mas eu contenho pois eu tenho que ser forte eles não iam querer que eu ficasse chorando por cada momento que eu lembrasse, eles iriam querer que eu ficasse feliz por ter momentos tão cheios de alegria para eu lembrar.
Subo para o meu quarto e separo todas as minhas roupas, pego todas as malas e lembro das viagens que nós fazíamos pelo país e fora dele.
Não aguento e começo a chorar quando vejo uma foto de nós três em um dos meus porta retrato que tenho em meu quarto.
E foi assim que eu arrumei as malas, fiquei umas três horas chorando e arrumando roupa, quando terminei eu pedi ajuda para uma das empregadas para levar tudo ao andar de baixo.
Descer a escadaria com essas malas pesadas não foi fácil mas deu tudo certo, já estava tudo dentro do carro menos eu, eu estava no lado de fora observando o jardim que eu tanto brincava.
— Vamos? — Bruno o meu motorista perguntou.
— Vamos acabar com isso logo — Falo indo em direção ao carro e abrindo a porta e entrando, fecho a porta e logo Bruno liga o carro e ele sai da garagem.
Agora é oficial, eu sou órfã e estou indo para um orfanato, a tristeza que me consume é intensa mas eu não quero chorar agora não aqui, não na frente de um motorista novo na família que eu nem conheço direito.
Observando a paisagem pelo vidro do carro eu vou rumo ao orfanato
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Oiee, espero que tenham gostado do primeiro capítulo
Quero dar uns avisos rápido
O Gustavo vai demorar só um pouquinho para aparecer.
Os primeiros capítulos vão ser um pouco pequenos igual a esse, mas com o tempo vão ser maioresNão sejam leitores fantasma comentem e votem
Capítulo revisado mas pode conter erros ortográficos
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𝚅𝚊𝚒 𝙳𝚊𝚛 𝙲𝚎𝚛𝚝𝚘 ? | Mɪᴏᴛᴇʟᴀ ✓
Fanfiction𝕆𝕟𝕕𝕖 𝐴𝑛𝑎 𝐹𝑙𝑎𝑣𝑖𝑎 𝐶𝑎𝑠𝑡𝑒𝑙𝑎 perde seus pais em um acidente de carro e descobre algo que mudará a sua vida por completo. Contêm: senas de sexo explícito mas eu avisarei, palavras de baixo calão ETC...